Turnover: O que é e como ele impacta nas empresas?

O termo turnover é aderido para a forma de identificação dos índices de rotatividade de profissionais dentro de uma empresa, ou seja, irá mensurar a quantidade de contratações e desligamentos durante períodos para que possa ter uma análise completa e a busca pelos motivos que geram essa rotatividade de funcionários.

Um alto índice de rotatividade pode significar algum tipo de dificuldade da empresa, e provavelmente, expressa o descontentamento de funcionários, o que consequentemente pode levar a perdas de bons profissionais que agregariam um alto valor e resultado. Controlar a rotatividade é estratégico, cuidar dos colaboradores, mais ainda.

Porque o turnover acontece?

Entre as principais causas, é possível apontar alguns motivos que influenciam, ou geram o turnover, entre eles podemos citar:

  • Insatisfação;
  • Ausência de possibilidades de crescimento;
  • Conflitos internos;
  • Falta de identificação do colaborador com o trabalho que realiza;
  • Estresse por sobrecarga de trabalho;
  • Desmotivação;
  • Falta de metas claras e feedback;
  • Entre outros.

Mas… O que podemos fazer para eliminar o problema da rotatividade dentro da empresa?

Um ponto importante a destacar é: o diferencial logo no início do processo de contratação, ao mais, no recrutamento e seleção. É neste momento que serão alinhadas as expectativas entre empresa e novo colaborador, assim como os valores da empresa, qual a sua cultura organizacional, para que seja compreendido o nível de envolvimento com o trabalho, e como ela poderá se sentir ativamente envolvido de maneira mais ampla.

O destaque nesse processo é o alinhamento para que tudo fique objetivo e realista para ambas as partes.

Para que fique mais claro, vou exemplificar aqui uma situação.

Cada novo colaborador demanda um tempo de treinamento e experiência, durante esse período sua produtividade tende a ser mais baixa, devido aos processos de aprendizagem e adaptação. Em outros termos, se isso feito constantemente em empresas com alto índice de turnover, o nível de produtividade, faturamento e lucros tendem a serem menores e gerando perdas irreparáveis à empresa, se não reestabelecer assertividade e estratégias em tempo.

É importante também que a empresa saiba diferenciar o que é evitável e o que é inevitável, pois existem fatores redundantes para que o que é possível traçar como estratégias de prevenção, como mudar políticas de gestão ou melhorar as metas, por exemplo, e situações que não há como impedir, como quando o colaborador apresenta um baixo desempenho e realmente não se adequa à empresa.  

Como calcular o turnover?

É preciso considerar o número de colaboradores admitidos sob um determinado período, somados à quantidade de profissionais demitidos e dividir por dois. Em seguida, divide o número total de colaboradores e multiplica por 100, assim será gerada a taxa exata de turnover.

Veja um exemplo: suponha que a sua instituição tenha feito uma admissão de 5 colaboradores e, nesse mesmo tempo, demitiu 3 pessoas. Sabendo que a organização tem 40 profissionais, teremos o seguinte cálculo:

(5 + 3) / 2 = 4

4/ 40 = 0,1

0.1 x 100 = 10%

Sabendo a porcentagem, a empresa poderá trabalhar para que reduza a rotatividade e consiga alcançar seus objetivos de acordo com o que seja considerado bom. Existem algumas organizações onde os índices podem ser maiores ou menores, isso depende de sua estrutura, mas em grande maioria, para ser considerado ideal, este percentual não deve ultrapassar os 10% ao ano.

Por fim, adotar medidas preventivas ajudará a reduzir, assim como desenvolver uma empresa mais assertiva, e a política de comunicação esclarece diversos pontos para que não ocorra. Não há respostas prontas quando se lida com seres humanos, mas seguir um conjunto de políticas, é sempre algo mais eficiente.

Cada empresa é diferente, logo as medidas e intervenções também serão adaptadas de acordo com a necessidade, desenvolvendo ferramentas estratégicas para aprimorar a gestão de pessoas.

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Até o próximo texto!!!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Como melhorar a sua autoconfiança

Muitos acreditam que a autoconfiança nasce junto com a gente, sendo impossível adquiri-la durante a vida. Esse pensamento surgiu ao observar a infância, afinal, tem sempre aquele coleguinha mais confiante, mais extrovertido, aquele que é o líder da sala desde criança, mas, a verdade é que ninguém nasce autoconfiante. Uma pessoa só se torna confiante a medida em que tem o reforço de outras pessoas, e conforme se expõe às situações. Os comportamentos durante a infância dizem mais a respeito da personalidade dominante da criança, do que autoconfiança.

É claro que se você teve uma boa criação, com validação e amparo na família, vai ajudar muito, pois, a autoconfiança tem relação com a forma que fomos educados para desenvolver a confiança, e reforçar positivamente. Mas, se você não teve muito reforço positivo quando criança ou talvez seus pais não te elogiassem tanto quando fazia um desenho ou ia bem na escola, você não recebeu essa validação da sua família, pode ser que você foi se tornando uma pessoa com baixa confiança, e ao longo da sua vida foi deixando de fazer certas coisas por medo de ser criticado ou de não ter nenhum elogio. Se você é essa pessoa, está na hora de deixar isso para trás, e conferir nossas dicas de como melhorar a sua autoconfiança.

1- Busque o autoconhecimento: Conheça as suas potencialidades para entender do que realmente você é capaz. Faça um diário, anote suas opiniões, interesses, habilidades, emoções e valores, se aceite! Se aceitar não é gostar de tudo em você, mas entender os seus pontos fortes e fracos, isso vai te proporcionar mais confiança em seus resultados, respeitando os seus limites. Assuma as responsabilidades na hora de trilhar seus caminhos, enfrentar o medo ou a vergonha de ser você tudo que você quiser ser, é o impulso que você precisa para derrubar os obstáculos que te impede de ser você mesmo.

2- Entenda que ninguém é perfeito: Todos tem as suas vulnerabilidades. Não tenha vergonha de ser você, as suas fraquezas são parte da sua essência, os medos e fragilidades fazem parte de nós, e é isso que nos torna humanos. Está tudo bem sentir medo, ser autoconfiante é encontrar forças dentro de você para ultrapassar os seus medos e ousar dar um passo a diante para fazer o que é importante para você. Não deixe de arriscar só porque as coisas são difíceis, confie em você e jamais deixe o medo ser uma corrente que te aprisiona.

3- Valorize as pequenas conquistas: Isso irá nutrir a sua confiança. Não importa o tamanho do castelo, o que importa é que ele começou a ser erguido a partir da somatória de pequenas pedras. Recorde-se de situações que vivenciou e precisou ter confiança e você conseguiu superar aquele momento, por menor que você considere, cada conquista é importante.

4- Não tenha medo de se posicionar: Não guarde suas ideias e posicionamentos para você, compartilhe. Você pode ajudar outras pessoas com a sua ideia. Claro que não é todo mundo que vai concordar com você, mas isso não é um problema, está tudo bem ter posicionamentos diferentes. Se alguém se ofender com o que você disser, peça desculpas, se for o caso, mas isso não significa que o seu pensamento está errado, confie no que faz mais sentido para você, não se deixe influenciar, defenda suas próprias ideias, mas tenha respeito com o outro.

5- Não se compare com outras pessoas: Normalmente fazemos uma comparação injusta, analisando pontos fortes de uma pessoa com os nossos pontos fracos. Por exemplo, se uma pessoa tem habilidade para falar em público e você tem dificuldade, logo, associamos que a pessoa que possui essa habilidade é muito mais feliz, e não enxergamos que ela também tem pontos fracos, o que não faz sentido, pois, conforme falamos acima, ninguém é perfeito, todos temos qualidades e defeitos. O que acontece é que nós criamos uma versão idealizada dessa pessoa, imaginando que a vida dela é perfeita, enquanto a nossa, nem tanto. Ser diferente de quem você admira não significa ser melhor ou pior, significa apenas não ser igual. Acredite, você também tem pontos que os outros invejam.

6- Seja fiel a você mesmo e não ao que o mundo espera de você: Lembre-se que a grama do vizinho sempre vai parecer mais verde, até você descobrir que ela é artificial. Todos temos lindas flores de plástico, e quem olha pela calçada, acha que é um lindo jardim. Não se engane com a “perfeição” das outras pessoas, olhe para você, cuide-se, seja confiante.

Espero que as dicas acima tenham ajudado a desenvolver sua autoconfiança. Gostou deste conteúdo? Compartilhe com outras pessoas! Deixe seu comentário aqui embaixo. Sua opinião é muito importante para nós!

Redação por: Érika Amorim, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

5 Dicas de como melhorar o atendimento da sua empresa pelo WhatsApp

Que o WhatsApp é uma excelente ferramenta de comunicação e está presente na vida da maioria das pessoas, isso você já deve saber!

No âmbito empresarial, ele pode ser utilizado tanto para atendimento ao cliente, quanto como canal de vendas. Isso é ótimo, não é mesmo?

Se a sua empresa utiliza WhatsApp como ferramenta de comunicação ou você quer introduzi-lo para melhorar o atendimento e conseguir atender a demanda que ele exige, esse texto é para VOCÊ!

Separei 5 Dicas de Como Melhorar o Atendimento da Sua Empresa Pelo WhatsApp. Confira abaixo:

  1. Faça uma organização interna: analise a sua empresa, que tipo de produto ou serviço ela oferta, a demanda que os seus clientes apresentam. É preciso pensar no cenário mais extremo. Se a sua empresa começar a utilizar o WhatsApp hoje como um canal de comunicação, o que aconteceria se 50, 100, 150 pessoas mandassem mensagens? Você conseguiria dar atenção e responder a todos? Por isso é importante ter uma pessoa ou equipe responsável (dependendo da demanda da sua empresa) por esse canal;
  2. Defina um “guardião” responsável pelo WhatsApp: pegando o gancho da primeira dica, o segundo passo é escolher a pessoa que ficará responsável por responder as mensagens do WhatsApp. Importante frisar que essa pessoa precisa ter tempo e dedicação;
  3. Faça um treinamento com o responsável: a pessoa que cuidará do atendimento precisa estar preparada. Ela precisa ter uma boa escrita para utilizar nas conversas e ter um bom entendimento sobre todos os processos da empresa;
  4. O WhatsApp precisa estar alinhado com a identidade da empresa: a linguagem, a escrita, os conteúdos, os avisos e as oportunidades compartilhadas com os seus contatos precisam ter relação e sentido. Lembre-se: é a imagem da sua empresa que está em jogo. Por isso, seja coerente com a identidade dela e a imagem que você quer transmitir;
  5. Solucione problemas: sempre que um cliente apresentar um problema, busque uma solução. Primeiramente, responda a mensagem, analise a dúvida ou problema exposto. Depois, vá atrás da solução e resolva. E por último, dê um retorno ao cliente. Caso você não consiga solucionar de imediato, não deixe o contato esperando o retorno. Responda e comunique que está buscando alternativas para o problema apresentado.

DICAS BÔNUS:

  • Não demore para responder a mensagem. Seja ágil e assertivo;
  • Caso esteja muito atarefado e o WhatsApp consuma muito tempo do seu dia, estabeleça horários específicos do dia para se dedicar a ele;
  • Jamais visualize uma mensagem e deixe sem resposta;
  • A comunicação deve ser exclusiva para assuntos relacionados ao seu negócio;
  • Não envie conteúdo sem autorização prévia!

Essas foram as dicas de hoje! Espero ter contribuído!

Comente aqui embaixo, você já utilizava alguma das estratégias acima ou alguma outra não mencionada? Sua opinião é muito importante para nós!

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Até o próximo artigo! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Esgotamento Profissional e a Síndrome de Burnout

Muito se fala em Síndrome de Burnout e como ficou conhecida por inúmeros afastamentos de pessoas em seus serviços por estarem esgotadas em seus ambientes de trabalho, mas pouco se diz do porquê isso ocorre e que vem acontecendo muito antes mesmo da pandemia surgir.

Dias acelerados, a ansiedade em dar conta de tudo, multitarefas e sobrecarga são motivos desencadeantes de patologias, como a Síndrome de Burnout. Cabe ressaltar que abordaremos aqui neste artigo que o problema não é a vida cotidiana e os afazeres que temos ao longo de nossas responsabilidades, mas destacaremos o excesso de determinadas atividades e o agravante que podem gerar no ser humano diante de quadros que só tendem a piorar se não forem corrigidos, ou acompanhados por profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras dependendo do caso.

Para quem nunca ouviu o termo, a Síndrome de Burnout está ligada ao excesso dentro do ambiente de trabalho, conhecida como um “fenômeno ocupacional” de acordo com a classificação dada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Principais sintomas:

  • Sensação de esgotamento;
  • Estresse excessivo;
  • Cansaço extremo;
  • Falta de energia;
  • Tensão emocional;
  • Sintomas físicos como dor de cabeça, enxaqueca, sudorese, insônia, distúrbios gastrintestinais, entre outros.

5 práticas que sua empresa deve evitar para que os funcionários não desenvolvam a Síndrome de Burnout:

A Síndrome de Burnout não ocorre em um funcionário ou hierarquia específica, ou seja, todos estão propensos a desenvolver, dessa forma devemos evitar algumas práticas em sua empresa para que os funcionários não estejam expostos a esta síndrome, podemos incluir:

  • Jornadas de trabalho longas;
  • Falta de equipamentos de trabalho;
  • Conflitos internos que causam desorganização na empresa;
  • Desvalorização do funcionário;
  • Excesso de cobrança e crítica.

Funcionário com Síndrome de Burnout tem direto a afastamento?   

A Síndrome de Burnout passou a ser considerada uma doença ocupacional desde janeiro de 2022 pela OMS, dessa forma os funcionários que tiverem o diagnóstico comprovado por especialista da saúde como psicólogos e psiquiatra possuem o direto ao afastamento com períodos superiores a 15 dias, além disso, a legislação permite que o funcionário tenha acesso a previdência no INSS com alguns benefícios que podemos incluir:   

  • Auxílio-doença acidentário;  
  • 12 meses de estabilidade após o retorno ao trabalho, exceto em casos de demissões por justa causa;  
  • Caso o funcionário apresente algum laudo comprovado por um médico que possui uma incapacidade provocada pela síndrome que o impossibilite de voltar ao trabalho, o indivíduo tem direito a aposentadoria por invalidez, sendo necessário o agendamento de uma perícia no INSS.   

Como prevenir a Síndrome de Burnout?

A prevenção se dá por meio de atividades prazerosas, como praticar atividades físicas, desenvolver uma boa alimentação, reorganizar o tempo de modo que possa também fazer coisas que goste, como ir à um parque, comer no restaurante favorito, tirar um tempo para cuidar de si e de afazeres que geram satisfação. Se cobrar menos também é um passo muito importante nesse processo!

Todas essas coisas ajudam, mas não excluem a necessidade de um acompanhamento psicológico, que fará toda a diferença para que os avanços sejam visíveis e bem sucedidos.

Para concluir, a saúde mental é tão importante quanto a saúde física. Se algo não vai bem, todas as outras áreas da nossa vida consequentemente também sofrem alterações e disfunções. Não hesite em procurar ajuda, caso se deparar dentro desses sintomas ou se conhecer alguém que esteja sentindo, o ajude a identificar e procurar ajuda profissional. Esperamos que tenha gostado. Compartilhe para que mais pessoas possam tomar conhecimento do assunto e até o próximo texto!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Redação por: Isabella Fróis, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

Você sabe o que é Certificado Digital e para que serve?

O certificado digital é a identidade eletrônica para uma pessoa ou empresa, que é gerada em arquivo digital ou token, sendo algo exclusivo e totalmente seguro.

Na prática, o Certificado Digital funciona como uma identidade virtual que permite a comprovação de informações, além de transações fiscais como declarações e comprovações que precisam ser feitas pelo usuário.

Quais as vantagens do Certificado Digital?

Atualmente, é comum que os documentos de empresas públicas e privadas, sejam assinados eletronicamente por conta da garantia de maior segurança das informações, e por possuir a mesma função jurídica de documentos físicos assinados à próprio punho, sem precisar do reconhecimento de firma em cartório. Todos os dados são aceitos legalmente, e são compostos por chaves criptografadas invioláveis. Esse sistema serve para evitar operações de fraude, já que possuem um código único, comprovado por empresas certificadoras. Cabe ressaltar também, que as empresas que fazem certificados digitais já estão em conformidade com a legislação e são válidas para fatores documentais.

Além disso, outras vantagens do certificado digital em que podemos destacar são:

  • Segurança — Pois ele utiliza chaves criptográficas invioláveis para o controle da identidade;
  • Comodidade — Uma opção mais prática pois evita a necessidade de comparecer de maneira presencial;
  • Agilidade — Permite alterar informações, evitando processos burocráticos e demorados.

E para que serve o Certificado Digital?

Já vimos que uma das formas em que o Certificado Digital é utilizado se dá como assinatura eletrônica, mas o uso dele também permite o acesso à sistemas eletrônicos restritos, como o da Receita Federal por meio do Portal e-CAC, o Gov.br, INSS e as juntas comerciais dos estados.

Ainda é importante mencionar que também que eles são ferramentas indispensáveis para autenticidade do armazenamento de dados.

Para que é necessário na empresa?

Para as empresas, ter um certificado digital é de extrema importância, pois além de maior segurança e praticidade, está relacionado também ao uso de algumas atividades de entrega obrigatória como emissão de nota fiscal eletrônica, utilização do eSocial, do e-CAC, entre outros.

Quais são os tipos de Certificados Digitais?

Existem dois modelos principais de certificado digital, que são o A1 e A3.

O certificado A1 é instalado e armazenado diretamente em um computador e sua validade equivale ao período de 12 meses. As vantagens dele são:

  • Instalação simultânea em computadores diferentes;
  • Pode ser importado por softwares de emissão de notas fiscais, por exemplo;
  • Permite backup;
  • Não dependente de dispositivos externos, como cartões ou pen drive.

Já o certificado A3 é armazenado em token ou Smartcard que precisa de leitor específico, e sua validade pode ser por até três anos. Entre suas vantagens, vale ressaltar que é pessoal e somente o portador da senha pode usá-lo, pois não pode ser copiado ou extraído para outra mídia, e até pela sua facilidade de locomoção para onde precisar usar, já que é algo que pode ser guardado.

Como obter Certificado Digital?

Para obter um certificado, antes de tudo é necessário escolher uma certificadora, solicitar a compra e em seguida agendar e realizar o processo de validação, de acordo com a orientação dada pela empresa.

Ademais, o certificado digital assegura o usuário e possibilita a integração às atividades eletrônicas. Mas lembre-se, tome cuidado como, para quem e quais lugares irá disponibilizar o acesso ao arquivo digital ou token e a senha de segurança. Qualquer informação passada sem uma análise prévia da utilização, pode gerar grandes problemas, pois quem a receber terá acesso à toda base de dados pessoais.

Espero que tenha ficado clara a importância do Certificado Digital! Até o próximo texto!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

6 passos para alavancar o seu negócio

A cada dia, o mercado fica mais competitivo, por isso, sobreviver nesse grande oceano repleto de peixes, tem se tornado uma tarefa difícil. É necessário estar em constante evolução, e buscar maneiras que ajudem seu negócio a se destacar no ramo de atuação inserido, e consequentemente de seus concorrentes.

De nada adianta ficar reclamando, dizendo que a inflação está alta, que as vendas caíram ou que o país está em crise econômica. É preciso colocar a mão na massa e buscar alternativas para superar as dificuldades.

Para isso, separei algumas práticas. Confira abaixo, 6 PASSOS PARA ALAVANCAR O SEU NEGÓCIO:

1- Estude e entenda o mercado que você atua:

É extremamente importante ter conhecimento sobre o mercado que o seu negócio está inserido. Por isso, estude! Entenda como o ambiente está, quem são os seus concorrentes, como eles estão e o que estão fazendo, e faça um comparativo com a sua empresa.

2- Identifique oportunidades de negócio:

Após realizar o estudo, analise com calma as oportunidades de negócio. Entenda quem é o seu cliente, quais são os seus desejos e necessidades. Veja se há algum espaço, um vazio, uma lacuna a ser preenchido no seu nicho, preencha e ofereça ao seu público. Pode ser uma experiência, algum benefício, um atendimento personalizado entre outros. Isso com certeza irá diferenciar você dos seus concorrentes.

3- Treine e capacite a sua equipe de colaboradores:

Invista no mais valioso e importante capital das organizações: as pessoas (ou seja, sua equipe de trabalho). Afinal, eles são a linha de frente da sua empresa. Por isso, ofereça treinamentos, cursos, workshops, palestras que irão agregar no desenvolvimento profissional. O desempenho dos seus colaboradores irá refletir diretamente nos resultados e sucesso do seu negócio.

4- Invista em um bom atendimento ao cliente:

O atendimento oferecido por uma empresa pode ser (e é na maioria das vezes) fator decisivo para conquistar um novo cliente ou fidelizá-lo, efetuar uma venda ou não, entre outros. Por isso, crie uma cultura interna de atendimento e treine sua equipe. Ofereça a melhor experiência para seus clientes. Faça-os se sentirem especiais e importante. Um excelente atendimento além de reter os seus clientes atuais, pode trazer novos, através da indicação.

5- Use o marketing e a publicidade para promover a sua empresa:

Um erro muito comum, é acreditar que o marketing e a publicidade é uma despesa desnecessária para o empreendimento. É preciso entender que é um investimento para o negócio, e estratégia para apresentar, promover e divulgar sua marca, seu produto ou serviço para o mundo. Por isso, use e abuse dessas ferramentas e se destaque da concorrência.

6- Tenha um controle financeiro:

Muitas empresas fecham por não se planejarem financeiramente. Um erro que pode ser fatal. Por isso, tenha um controle financeiro, das suas receitas e suas despesas. Existem diversos softwares que ajudam nesse quesito. Tenha certeza de que um bom controle financeiro fará toda diferença para o desenvolvimento da empresa.

Essas são algumas práticas das diversas que existem e que podem ajudar! Crescer, ganhar espaço e competitividade perante o mercado e a concorrência é um trabalho árduo. Podemos dizer que é um “trabalho de formiguinha”: deve ser feito com calma, planejamento, estruturação e acompanhamento. Mas pode apostar que pouco a pouco, trará resultados e irá alavancar o seu negócio. Afinal, nada cresce sem investimento de tempo e recurso

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Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Ansiedade: Quando se preocupar?

Certamente, você já se sentiu, alguma vez, em estado de ansiedade ou já presenciou alguém com essa emoção, não é? A Ansiedade está presente em todos os indivíduos, e é comum acontecer em situações do nosso dia a dia, como uma entrevista de emprego, apresentação de um trabalho, expectativa para datas importantes, realização de exames de saúde e entre outras situações. Ela faz a pessoa se preparar para enfrentar um desafio, porém devemos nos atentar na proporção desta ansiedade, será que está sendo vivenciada de maneira mais frequente e intensa? Essa emoção que é saudável, por sinalizar um “alerta” em nosso cérebro, também pode ser tóxica. Em excesso, ela paralisa, perturba e afeta nossa saúde mental.

Devido ao covid-19, notou-se um aumento de casos de ansiedade no mundo todo, em 2020, isso se deu ao fato de não sabermos o que estaria por vir, não conseguíamos imaginar como seria dali para a frente, víamos um mundo inteiro se isolar, e o sentimento de solidão nos invadir, com medo, angústias, sofrimento, preocupações, morte de familiares e amigos, e outros agentes estressores que contribuem para aumento da ansiedade.

Listamos abaixo quando a ansiedade pode ajudar e quando ela pode se tornar patológica, ou seja, prejudicial ao funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

Quando a ansiedade ajuda:

  • Impulsiona a buscar conquistas
  • Fica pronto para lutar ou fugir de situações limites
  • Antecipa problemas futuros
  • Deixa a pessoa em estado de alerta e atenta a perigos
  • O ser humano sobreviveu inúmeros perigos e função dessa capacidade de detectar ameaças

Atenção aos principais sintomas para Ansiedade patológica:

  • Inquietação
  • Palpitação do coração
  • Suor intenso
  • Falta de ar
  • Cansaço intenso
  • Irritabilidade
  • Tensão muscular
  • Pressão alta
  • Dor de cabeça
  • Náusea
  • Aperto no peito

Mas, então, como controlar a Ansiedade?

Controlar a ansiedade é um desafio diário, devemos descobrir o que está causando esse gatilho emocional, isso pode exigir um apoio extra, por meio de terapias, ajuda de familiares, amigos e mentores.

Algumas estratégias:

  • Sessões de Psicoterapia
  • Praticar Atividade física
  • Praticar meditação
  • Ouvir música
  • Manter uma alimentação saudável
  • Respirar profundamente
  • Dormir bem

Todos temos momentos difíceis, os obstáculos fazem parte da nossa vida, mas eles nos ajudam a crescer, tanto na vida pessoal quanto profissional, então, não permita que esses desafios se transformem em algo ruim, pelo contrário, faça deles aliados para o seu desenvolvimento, e se torne ainda mais forte.

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Por que as empresas devem fazer o registro de empregados?

Empreender traz muitos desafios, responsabilidades e obrigatoriedades. Dentre elas, temos o registro de empregados, que nada mais é quando o empregador decide contratar alguém para prestar serviços para a sua empresa.

Mais do que apenas uma mera formalidade ou obrigatoriedade, o registro de empregados evita penalidades, problemas trabalhistas e traz uma formalização e regularização da relação entre empregador e empregado.

Independentemente do segmento ou porte, se a empresa possui 1, 10 ou 30 funcionários, o correto é registrá-los. Dessa forma, a empresa estará dentro da lei e evitará dores de cabeça futuramente.

Muitos empresários pensam apenas no financeiro, optam por não fazer o registro, e escolhem ter seus colaboradores trabalhando de maneira informal. Acreditam que se fizerem o registro, terão um custo muito alto e muitas regras e leis a serem cumpridas. Entretanto, o custo e os problemas poderão ser imensamente maiores se não registrarem seus funcionários.

A primeira coisa que os empresários devem ter em mente é que o registro é importante para a segurança do funcionário e da empresa.

Empregador x empregado

Para simplificar, o empregador é a empresa ou aquele que contrata um trabalhador para a prestação de serviços de forma remunerada. Já o empregado, por sua vez, é aquele que é contratado (pessoa física) e que presta serviços, em troca de remuneração.

CLT: O que é e como funciona?

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que surgiu em decorrência do Decreto-Lei nº 5.452 de 1943, como o nome já diz, é o conjunto da legislação trabalhista do Brasil, que foi sancionada pelo presidente da época, Getúlio Vargas.

Ela tem como objetivo principal regulamentar e garantir a segurança e os direitos dos trabalhadores. Desde o seu surgimento, ela já sofreu e vem sofrendo diversas alterações, se atualizando e adaptando conforme o momento.

Além disso, ser um funcionário CLT traz benefícios, como pagamento do salário, 13º salário, férias remuneradas, horas extras, Fundo de Garantia (FGTS), auxílio-doença, salário maternidade, aposentadoria, entre outros.

Mas, afinal, por que registrar?

O registro de empregados traz benefícios para ambas as partes (empregador e empregado). Para exemplificar melhor, listamos alguns benefícios que o registro promove, sendo eles:

  • Evita que o empregador sofra penalidades, como pagar multas exorbitantes, receber processos e ações trabalhistas;
  • Garante segurança para ambas as partes;
  • Há a formalização do contrato de trabalho entre empregador e empregado, definindo com clareza seus direitos e deveres;
  • Assegura que os trabalhadores de uma empresa tenham acesso a todos os seus direitos (auxílio-doença, 13º salário, férias, entre outros);
  • Dá ao empregador o direito de cobrar os deveres dos seus colaboradores, como, por exemplo, cumprimento da jornada de trabalho, cumprimento de aviso prévio, etc.;
  •  A empresa estará dentro da Legislação.

Esperamos que este texto tenha trazido uma reflexão sobre a importância (além da obrigatoriedade) de se fazer o registro de funcionários. Além de trazer tranquilidade e segurança para ambos os lados, tornará o ambiente muito mais saudável, uma vez que a equipe de trabalho terá em mente que a empresa se preocupa em garantir seus direitos e oferecer as melhores condições para a realização do serviço. Com isso, tanto a organização quanto o trabalhador, só terão a ganhar.

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Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Por que pessoas comprometidas conseguem alcançar o sucesso mais rápido?

O comprometimento no ambiente de trabalho significa ser leal aos propósitos e valores de uma organização.

propósito nasce da ‘alma’ de uma empresa e revela o ‘porque’ dela existir, além do que a torna única e indispensável. 

Os valores são os princípios de uma empresa, o que faz com que ela tenha ‘vida’ e mantenha o foco para seus objetivos. É a filosofia, as atitudes e as crenças que compõe um conjunto de regras para os colaboradores cumprirem em prol de resultados positivos.

Assim como o propósito e os valores têm seus papeis essenciais em uma organização, a missão descreve a essência de uma empresa e a visão indica aonde essa empresa quer chegar ou onde ela poderá estar em alguns anos. Em resumo: os valores descrevem a cultura da empresa, o propósito inspira e dá orientação prática, sendo o porquê de a empresa existir.

Em uma organização, o comprometimento por parte do colaborador pode ser visto em diversas situações como: quando um colaborador entrega seu trabalho dentro do prazo, de forma limpa e correta; quando ele leva suas responsabilidades a sério; quando não falta; quando dá um show no atendimento ao cliente etc.

Concluindo, podemos dizer que: comprometer-se com o trabalho significa exigir de si o máximo de rendimento e de produtividade.

E como eu posso impulsionar meu comprometimento?

O colaborador que deseja crescer na empresa deve encarar sua rotina e suas tarefas com a mesma mentalidade do dono do negócio.

Assim, ele vai ter a atitude de quem se responsabiliza por suas ações e de quem busca, como objetivo maior, o bem da empresa em que ele faz parte.

Agora, irei te dar sete dicas essenciais para ajudar a aumentar o seu comprometimento:

1. Pontualidade – Um colaborador comprometido jamais perde o prazo de entrega de um trabalho sem que haja um bom motivo para isso. Portanto, a pontualidade é a chave fundamental do comprometimento.

2. Criatividade – Muitas vezes, tentamos encontrar uma solução complexa para um problema, enquanto há métodos mais simples e criativos de resolvê-los. Às vezes, basta olhar para o lado e encarar a situação por um novo ângulo.

3. Cultura da empresa – É necessário em que o colaborador conheça os processos da empresa em que ele faz parte e sua cultura para saber qual direção tomar em alguma situação. É hora de tomar para si os valores, a missão e a visão da organização.

4. Proatividade – Um colaborador que percebe uma necessidade e age de forma imediata sempre terá maior reconhecimento. Percebeu um problema, resolva imediatamente ou caso tenha dúvidas, chame seu gestor para te ajudar.

5. A melhor versão de si mesmo – Cumprir uma tarefa é diferente do que fazer o melhor possível para resolver uma demanda. E um colaborador que busca crescer e se comprometer com os resultados deve sempre ter, como objetivo, entregar o máximo de eficiência em cada uma de suas ações.

6. Comunicação – A comunicação é um dos pilares de um bom desempenho no trabalho. Quem se compromete com a qualidade, deve buscar uma comunicação plena para manter todos no mesmo nível de atuação e para minimizar a margem de erros em todas as suas ações.

7. Atualização – O mundo está em constante transformação, e a dinâmica das empresas, também. Por isso, conhecer as tendências da sua área de atuação é muito importante. Se perceber a necessidade, faça cursos para manter-se sempre informado e atualizado.

E para encerrar o texto, trago uma frase do piloto brasileiro Ayrton Senna:

“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem-feita ou não faz.”

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema. Obrigado e até a próxima!

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

5 motivos para você fazer o registro de marca

Começo este texto lançando o seguinte questionamento: Você sabe o que é uma marca?

De acordo com o site do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial): “Marca é um sinal distintivo cujas funções principais são identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa”. Simplificando, podemos dizer que a marca é a representação de um produto ou serviço.

Quando decidimos abrir uma empresa, é muito comum nos preocuparmos com questões burocráticas, como definir o melhor regime tributário, abrir um CNPJ, elaborar o contrato social entre outros. Uma das primeiras etapas ao abrir um novo negócio, é definir a Razão Social e o Nome Fantasia.

O Nome Fantasia é o nome que será utilizado para representar e divulgar a sua empresa. Entretanto, o que poucos sabem é que ao incluir o Nome Fantasia, isso não significa que você tem o registro da sua marca.

Mas afinal, o que é o registro da marca e qual a sua importância?

O registro de marca é um título concedido pelo INPI, que assegura o direito de propriedade e uso exclusivo da marca. Sendo assim, o dono da marca é aquele que possui o registro da marca no INPI.

Aí você me pergunta: “Ah, mas qual a importância de ter o registro?”

E eu te respondo: simplesmente pelo fato de proteger e “blindar” a marca do seu negócio.

Ao iniciar um novo negócio, uma das primeiras etapas deveria ser consultar o nome, para saber se ela já não existe e se já está sendo utilizada. Isso vale também para a criação do seu logo. É fundamental que a marca (seja nominativa, mista ou figurativa) esteja disponível, para evitar problemas e dores de cabeça futuro.

Exemplo 1: Mariana decide abrir uma nova empresa… define qual vai ser a sua marca, mas não pesquisa se ela está disponível ou não. Ela inicia o seu negócio, faz fachada do seu negócio, uniforme, materiais de papelaria entre outros. Acontece que o nome da marca de Mariana já existe e está registrada no INPI, e o dono dela, João, que já está há 20 anos no mercado, descobriu que ela está utilizando a mesma marca nominativa.  João decide então por processar Mariana por estar utilizando uma marca que já existe. Além do processo, ela terá todo o trabalho (e dinheiro gasto) de ter que mudar a sua marca e materiais de divulgação. E tudo isso teria sido evitado se a pesquisa tivesse sido feita antes.

Exemplo 2: Gabriel tem uma confecção de roupas, e está há 3 anos no mercado. Quando ele abriu o seu negócio, fez a pesquisa e viu que a marca estava disponível para utilização. Entretanto, ele não fez o registro, pois achou muito caro e que não havia necessidade. Sofia também tem uma confecção de roupas, há apenas 1 ano. O nome da sua marca é igual ao da confecção do Gabriel. Porém, Sofia descobriu da importância, e fez o registro da marca. Dessa forma, ela passa a ser a verdadeira “dona” da marca. Gabriel, mesmo tendo lançado a marca primeiro no mercado, é notificado e é obrigado a mudá-la. Se há 3 anos atrás ele tivesse feito o registro, ao invés de achar que não havia necessidade e que era só gasto com dinheiro, ele teria evitado muito trabalho, dor de cabeça e até mesmo gasto com dinheiro para refazer uma nova marca.

Citei apenas esses dois exemplos, para ficar mais claro os riscos e problemas que se pode ter ao optar por não fazer a pesquisa de disponibilidade e não fazer o registro para proteger e assegurar exclusividade da sua marca. Mas existem diversos outros exemplos.

Mas como funciona o registro de marcas?

Importante frisar que o registro de marca deve ser feito junto a uma empresa especializada e de confiança. Nós da Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções indicamos a Vilage Marcas e Patentes.

O processo de registro passa por diversas etapas para poder de fato ter a marca registrada. Dentre algumas das etapas estão:

  • Pesquisa de disponibilidade de uso da marca
  • Cadastro no INPI
  • Pagamento das taxas
  • Pedido de registro
  • Acompanhamento do processo
  • Deferimento do pedido
  • Concessão do registro

Se até este ponto do texto você ainda não tem certeza se faz ou não o registro da sua marca, separei 5 MOTIVOS PARA VOCÊ FAZER O REGISTRO DE MARCA! Confira abaixo:

  1. Uso exclusivo da marca
  2. Segurança e proteção contra uso indevido
  3. Evita prejuízos e problemas futuros
  4. Valorização e credibilidade para a marca
  5. Garantia de que todo lucro com a marca seja seu

IMPORTANTE: É importante ter bem claro que a ÚNICA forma de ser “dono” de uma marca, é registrando no INPI. Ter um domínio num site, perfil nas redes sociais entre outros, NÃO comprova que a marca pertence a você.

Gostaria de finalizar este texto, reforçando que o registro é algo muito importante para o crescimento e sucesso de um negócio. É uma forma de proteção, e de assegurar que a sua marca não será utilizada e registrada por seus concorrentes.

Espero que ao final desta leitura você, empreendedor(a), tenha entendido que não importa o porte ou tamanho da sua empresa…se é pequena, média ou grande. Faça o registro da sua marca! Hoje a marca pode estar livre para uso. Amanhã pode ser que não.

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Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí