O que é planejamento tributário e qual a sua importância?

Hoje conseguimos afirmar que o Brasil possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Nosso sistema tributário é complexo, injusto, arcaico e fora da realidade das empresas no geral.

Vivemos com um mercado altamente competitivo, colocando as empresas brasileiras em situação difícil, pois, precisam concorrer com preços de produtos estrangeiros, formados em países que possuem grande favorecimento fiscal do governo e uma mão de obra extremamente barata.

Diante desses acontecimentos somados a complexidade do sistema, é natural que o administrador procure todas as formas de reduzir a carga tributária e a forma indicada é o Planejamento Tributário.

A questão não é tão simples e rápida de se resolver. Se não existir um profissional com qualidade técnica, a empresa em vez de resolver um problema, termina por criar muitos outros.

Processos sofisticados fora do alcance do entendimento do empresário em geral, podem estar fundamentados em sérios equívocos ou vícios que possam prejudicar a empresa ao invés de ajudar. Aqueles que contratam prestadores de serviços baseados apenas em aparência, tende a criar grandes problemas. É o caso dos “Planejamentos Tributários” que se oferecem em pacotes/ escala, propondo alíquota fixa de tributos, gerando todo um processo mercadológico em torno deles, fugindo da realidade, em muitos dos casos.

Para captar clientela, com aparatos de uma suposta tecnologia inovadora, realizam cursos, ofertas mirabolantes, propaganda enganosa quanto à qualidade dos serviços, mas no fim, sérias consequências chegarão aos empresários.

Ao longo da minha carreira profissional, analisei planos que me foram submetidos para apreciação e sobre os quais conclui serem de extrema fragilidade técnica e legal, buscando apenas enganar os empresários que em muitos dos casos são leigos e acreditam apenas na vantagem financeira.

Algumas empresas de serviços tributários oferecem livremente no mercado seus planos, porém, nem todos têm resultado de sucesso, sendo motivo de autuações fazendárias.

Entretanto, existem meios legais de reduzir tributos, ou seja, de se praticar um planejamento tributário eficaz. A lei deixa recursos para serem usados, porém, é necessário que a prática eleita tenha segurança e ética.

Como já referido, existem vários critérios competentes, absolutamente fundamentados em recursos contábeis e legais, além de serem rigorosamente éticos.

Não negamos que o uso inteligente da própria lei possa aliviar o peso de impostos, mas, seria ingênuo admitir que tal recurso pudesse ser encontrado sem que se tivesse por base medida de extrema segurança e apoio.

O que em nenhuma hipótese deve ocorrer é imaginar que determinados critérios de sonegação sejam pacificamente aceitos pelo fisco e nem que existem “milagres” que possam ser feitos.

REQUISITO BÁSICO PARA UM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

As condutas a serem praticadas devem ser prévias ao fato gerador. Depois da ocorrência do fato gerador qualquer ação é fraude.

A distinção entre evasão e elisão está quando se pratica o ato ou omissão. Se o ato é praticado posteriormente ao fato gerador estamos perante evasão fiscal, se o ato ou omissão é praticado anteriormente ao fato gerador estamos perante elisão ou evitação fiscal. A distinção entre fraude e elisão é o caráter lícito ou ilícito dos atos praticados.

A elisão fiscal baseada na legislação, é feita através do planejamento tributário, que é um conjunto de ideias e estudos voltados à economia de tributos com o emprego de técnicas e estudos da Lei, a serem aplicadas aos segmentos de negócios industriais, operações mercantis e prestações de serviços. É a atividade lícita que busca identificar alternativas que, observados toda legislação, encontram opções legais para uma carga tributária menor. A elisão ilegal, sonegação ou evasão se apresenta com o objetivo de não recolher, recolher a menor ou recolher a posterior um encargo tributário cujo fato gerador já tenha ocorrido.

Como contribuintes, nós temos duas maneiras de reduzir o ônus tributário. A forma legal chama-se elisão fiscal (mais conhecida como planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se evasão ou sonegação fiscal. 

Desta forma, concluo que o planejamento tributário é uma sistemática legal que visa reduzir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de planejar a sua empresa ou sua pessoa física da forma que melhor lhe pareça, procurando a redução dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma escolhida é lícita, as fazendas públicas em geral deverão respeitar o planejamento tributário.

Você sabia que a Mazzola Contabilidade é uma empresa que está pronta para ajudar os empresários sobre este tema tão complexo e surgindo dúvidas ou se quiserem ajuda, estarei à disposição.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar no planejamento tributário da sua empresa.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema.

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Direito e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Cultura Ágil nas empresas: como ser ágil quando se precisa ser?

“Não é o mais forte de uma espécie que sobrevive, nem o mais inteligente, e sim aquele que melhor se adapta à mudança.” (Charles Darwin)

Atualmente estamos vivenciando o que chamamos de cenário VUCA, ou seja, um mundo volátil, repleto de incertezas, complexo e ambíguo.

E para empreender num mundo onde a velocidade e a frequência das mudanças (sobre as quais não temos controle) exigem rápidas ações, é preciso estar preparado. É aí que entra a metodologia e cultura ágil.

A Cultura Ágil nada mais é do que uma abordagem que prioriza a agilidade, assertividade e dinamismo, através da contribuição de ideias, colaboração e cooperação entre equipes auto-organizáveis, visando à diminuição da hierarquia rígida, controles e burocracias nos processos.

Sendo assim, podemos dizer que a cultura ágil é um modelo de gestão que tem como objetivo construir empresas ágeis, adaptáveis e eficientes.

No modelo de gestão ágil passa-se a valorizar:

  • Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
  • Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
  • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Além disso, o Manifesto Ágil possui 12 princípios:

Fonte: Luiz Cláudio Parzianello – Gestão de Negócios: Construção e Desconstrução da Realidade com Métodos Ágeis.

Como aplicar a Cultura Ágil nas empresas

Para implementar nas empresas, é imprescindível começar pela alta liderança da organização, para que seja possível desenvolver a equipe e fazer uma verdadeira transformação. Para isso, é necessário ter mente aberta, confiança e comunicação.

Comece transformando a maneira de pensar sobre os negócios, o modo de gerir as equipes e a própria cultura organizacional.

Separamos algumas dicas para ajudá-lo a aplicar a cultura ágil dentro da sua empresa:

  1. Capacite a equipe e dê autonomia;
  2. Elabore material sobre a nova cultura;
  3. Alinhe as ações da empresa com os objetivos do cliente;
  4. Defina meios de comunicação para disseminar a nova cultura (podem ser utilizados materiais gráficos e digitais, agenda compartilhada, grupos no WhatsApp ou Skype);
  5. Seja adaptável e esteja preparado para as mudanças do mercado;
  6. Faça reuniões rápidas para alinhamento;
  7. Incentive e motive a equipe;
  8. Desburocratize atividades e processos desnecessários;
  9. Dê feedbacks para o seu time de colaboradores e peça feedbacks da equipe também;
  10. Monte equipes para ajudar na solução de problemas ou desenvolvimento de projetos ágeis.

A verdade é que construir uma cultura ágil dentro da empresa não é uma tarefa tão fácil, mas com certeza trará diversos benefícios, como ajudar na tomada de decisões, solução de problemas, atingimento de metas e objetivos, desenvolvimento de produtos e serviços, entre muitos outros.

A chave para a mudança para a gestão ágil está nas PESSOAS. Assim, para começar, queira mudar. Esse é o primeiro passo.

“O mais lindo da metodologia ágil/Scrum é que pessoas são mais importantes que processos. São as pessoas que fazem acontecer.” (Élida Pereira Jerônimo)

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Os impactos da sonegação fiscal para as empresas

A receita federal do brasil, esta cada vez mais ágil quando se trata de imposto e tributos, com a agilidade da internet meio de comunicação, sistema, programas e sites privados, a RFB tem otimizado muito o tempo de resposta e processamento de dados.

Como evitar de ser caçado por este Leão

O Empresário tem como objetivo buscar lucros e melhorias para seu comércio, indústria e serviços, trabalhando forte em suas vendas, na produção e na qualidade de seus serviços, com foco no faturando, buscando aplicar promoções em datas comemorativas, com isso aumentar o faturamento e movimentar a economia do país.

Em dias de grande demanda de vendas loja cheia, clientes apressados, acaba passando despercebido um fator muito importante, que para o empresário, pode trazer problemas de fiscalização e até multas, a ausência da emissão do Cupom fiscal (nota fiscal paulista), quantas e quantas empresa são autuadas por mês por esta sonegação que parece ser insignificativa para alguns.

Pois não é, o cupom fiscal emitido para cada venda é muito importante para a proteção do Cliente (consumidor) e principalmente para o comércio, é um meio de comprovação que a venda foi concluída dentro dos amparos da lei.

Quando o comércio, efetua a venda através da maquininha de cartão de crédito, Pix ou transferência, e não emite a nota fiscal ou cupom, ele mesmo esta se autodenunciando para a RFB.

Toda operação de venda, onde a fonte pagadora, for cartão de crédito, Pix ou Transferência bancária, a informação passa por 3 processos antes de cair na sua conta bancária.

1º Processo: A operadora do cartão de crédito envia um relatório do valor recebido para a receita federal, com todos os dados das vendas, incluindo o CNPJ do seu comércio, e o valor que foi recebido.

2º Processo: O Valor entra na sua conta bancária, do qual o banco também enviará para a receita federal um relatório, descrevendo o saldo que foi recebido.

3º Processo: O saldo é liberado e cai na conta PJ, já com os desconto e taxas cobrados na operação da máquina de cartão.

Este ciclo é realizado em questão de minutos, e pronto a receita federal já sabe que você realizou uma venda com dia, hora e valor. Neste momento ocorre a alta denúncia, a ausência da emissão do Cupom fiscal para concluir o processo.

Nos recebimentos através de Pix e Transferência bancária o ciclo é mais curto, pois o banco só processa as informações, gera o relatório, envia para a RFB e deposita o saldo em sua conta.

Os pontos negativos da ausência de emissão do Cupom fiscal podem impactar o financeiro do seu comércio, desfalque no controle de caixa, controle na saída de estoque, impacto em seus controles financeiros e em seus demonstrativos de faturamento.

Há um grande risco de ser autuado por sonegação fiscal, quando a RFB descobre esta sonegação o valor da multa pode chegar a 75% mais juros moratórios, mas em casos que a empresa reconhece o erro e informa a RFB o valor da multa é o total devido acrescido de 20% mais multa e juros.

Uma dica muito importante para os empresários, evitar transações bancárias em contas físicas, foque exclusivamente seus recebimentos da empresa em contas jurídicas, é mais fácil, rápido e principalmente seguro, pois misturar operações de entradas e saídas em contas físicas e jurídicas, além de atrapalhar todo seu controle financeiro, pode lhe trazer problemas fiscais na hora de fazer o imposto de renda de pessoa física, muitas operações e movimentação em conta física, desperta curiosidade e alerta na RFB.

Outro fator que pode prejudicar a empresa ou comercio, é a compra de mercadoria sem procedência fiscal, produtos sem nota fiscal, uma vez que a empresa foi autuada e fiscalizada, é exigido que tenha em mãos todas as notas fiscais de compra ou XML para confrontar as informações.

A sonegação fiscal não se trata somente da venda, saída de produtos também ocorre na compra, uma vez que o fiscal não identifica a nota fiscal de certo produto, ali já se caracteriza uma sonegação, pois compra de mercadoria sem nota é interceptação e se trata de um produto contrabandeado e não foi pago impostos e tributos em sua fabricação.

Maneira correta de agir para evitar fiscalização e sonegação

No ato da venda, após o seu recebimento, solicite ao cliente o CPF dele para emissão do cupom fiscal, e em caso de Nota fiscal eletrônica solicite todos os dados completo, nome, CPF, endereço, cep e afins, emita este comprovante fiscal e entregue ao seu cliente com isso você já evitará problemas futuros, também diminuirá bastante a ausência de controle de saída, estoque e financeiro.

No ato da compra converse com seu fornecedor, e já solicite a ele a nota fiscal da mercadoria, com os dados da sua empresa, CNPJ, e outras informações, evite ao máximo comprar sem nota fiscais, pois a RFB fiscaliza todas as operações, e a sonegação caracteriza um crime, que pode prejudicar muito uma empresa nos dias de hoje.

Dica que pode fazer muita diferença e auxilia bastante nas melhorias, delegue a um funcionário que ele cuide destas obrigações, emissão de cupom para todas as vendas realizadas, e o controle de conferência das notas fiscais de compra, com isso, você evitará uma fiscalização e problemas com a RFB, que atinge uma boa parte das empresas.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você! 

Redação por: Jonathan Lafuria, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade, formado em Técnico de Contabilidade pela Anhanguera, cursando Gestão Comercial Pela Anhanguera Educacional.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

6 Dicas de como ter um bom controle de notas fiscais

Não basta ser um bom gestor, ter uma empresa líder no mercado e não saber como ter um bom controle dos documentos fiscais: Isso deve estar entre as prioridades de todo profissional que deseja conquistar um melhor desempenho no seu negócio. 

Estudos e pesquisas revelam que as empresas líderes de mercado são aquelas que: adotam estratégias e controles de suas notas emitidas e recebidas.

Além disso, um bom controle de seus documentos fiscais pode te ajudar e muito em diversos aspectos desde tomadas de decisões, até mesmo um planejamento de gastos e monitoramento do seu estoque.

Por isso, confira abaixo as 6 dicas de como ter um bom controle de suas notas fiscais!

  1. Treine e invista em seus Colaboradores:

Defina um responsável que cuidará das emissões deste documento fiscal. Treine-o bem, assim a chance de cometer erros ao mexer com esses documentos será bem menor.

É importante ressaltar que a atenção primordial acontece na hora da emissão, pois qualquer informação errada pode gerar problemas graves, como multas e outras penalidades.

2. Tenha um sistema automatizado de emissão e gestão de notas fiscais:

Além do treinamento dos colaboradores, a automatização por meio de um bom programa emissor de nota é uma alternativa aliada na diminuição das falhas humanas na hora da emissão para assim evitar trazer sérios problemas fiscais.

3. Crie padrões e rotinas para definir bem os processos fiscais:

Crie uma rotina de controle de notas fiscais emitidas, bem como o armazenamento destes dados. Fator de extrema importância é que eles precisam estar seguros após a emissão e até mesmo no processo de recebimento de um documento Fiscal é valido conferir, armazenar, categorizar etc. Esses processos precisam estar bem definidos, pois esses cuidados são parte da obrigação da empresa.

4. Fique atento aos prazos para o armazenamento destas notas fiscais e arquivos digitais (XML):

As empresas têm a obrigatoriedade de manter seus documentos fiscais (físicos e arquivos digitais, como o XML) gerados, tanto emitidos, quanto recebidos, pelo período de pelo menos 5 anos.

Este é o prazo legal caso sua empresa passe por uma fiscalização. Caso não tenha a nota fiscal e os arquivos solicitados, o Órgão fiscalizador pode multar ou até mesmo tomar outras providências mais prejudiciais.

5. Mantenha seu Contador sempre informado nas questões fiscais:

É indispensável para as empresas terem um contador que irá ajudar no processo do controle fiscal. Esses cuidados com a emissão e armazenamento dos dados das notas emitidas e recebidas são de extrema importância para o fechamento e apuração dos impostos e possíveis tomadas de decisões.

6. Estar sempre atento as autenticidades dos documentos fiscais:

Procure colocar como rotina também a conferência da autenticidade das notas fiscais (tanto as recebidas, quanto as emitidas). Verifique a autenticidade no site da Receita Federal, através do número da chave de acesso. Um documento fiscal não autêntico pode acarretar problemas futuros para a sua empresa.

Por fim, um bom controle de notas fiscais irá garantir que a sua empresa tenha uma maior organização e permitirá que você tenha uma visão mais clara sobre o que acontece nela, o guiando para o caminho do sucesso.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você!

Redação por: Rodrigo Montanari, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP Jundiaí. 
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Entenda o que é o metaverso e como ele funciona

Você provavelmente deve ter notado que nos últimos meses tem se escutado falar muito em metaverso. Eventualmente, diversos questionamentos surgiram, tais como: “o que é esse tal de metaverso?”, “Como ele funciona?”, “Como as empresas podem se beneficiar dele?”, entre muitas outras dúvidas. 

Pensando nisso, decidimos escrever o conteúdo de hoje exatamente para explicar um pouco sobre o universo metaverso. Vamos lá? 

O que é o metaverso?

Desde que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou para o mundo o novo nome da empresa para Meta, e as novidades de imersão digital e realidade aumentada, não se fala em outra coisa. 

Apesar de muitos acreditarem que é algo recente, o termo metaverso já existe há um bom tempo. O termo surgiu em 1992, no livro de ficção científica Snow Crash, do autor Neal Stephenson. O livro se passa no século XXI e conta a história de Hiro, um entregador de pizza na vida real, e um príncipe samurai no universo virtual: o metaverso. Resumidamente, o enredo gira em torno do protagonista ir em busca de um vilão que está ameaçando a existência do universo virtual. 

Lembrando que a empresa meta não é dona do metaverso e sim tem o seu próprio ambiente de metaverso. O nome foi alterado exatamente para criar essa vinculação da empresa do Facebook com a nova tecnologia, deixando claro que a empresa mudou sua missão.

Agora, vamos analisar o significado da palavra metaverso? 

A palavra “meta”, significa “além de”, e “verso”, significa “universo”. Dessa forma, podemos definir o metaverso sendo um conceito de um universo virtual compartilhado, onde as pessoas fazem uma imersão digital, através da realidade aumentada, e conseguem viver experiências, executar ações, interagir, entre outros. Ou seja, é um ambiente criado com o objetivo de difundir o mundo real dentro do virtual, através do uso da tecnologia. 

O fato é que, com esse universo em alta, haverá diversas mudanças no nosso dia a dia, inclusive na forma de fazermos negócio. 

Como o metaverso funciona?

Como mencionamos acima, nesse universo é possível realizar diversas atividades que normalmente faríamos no mundo real.  

Sendo uma extensão do mundo real no virtual. A proposta é que seja possível fazer compras, ir a eventos, assistir shows, jogar, interagir com outras pessoas através de avatares, visitar lugares, trabalhar, participar de reuniões, estudar, entre muitas outras coisas.  

Mas, para que seja possível adentrar nesse ambiente virtual, em alguns casos é necessário equipamentos que possibilitem a imersão, como por exemplo, através de óculos de realidade virtual. 

Hoje em dia, o conceito já foi mudado, e muitas empresas e plataformas estão inovando e criando um hub para conexão de sua comunidade sem precisar de um recurso caro, como o óculos, e utilizando apenas o próprio celular ou um computador.

Como as empresas podem se beneficiar?

Você deve estar se perguntando: mas como o metaverso pode beneficiar as empresas? 

Alguns exemplos de como as empresas podem se beneficiar, é através da criação de espaços virtuais dos seus negócios e realização de eventos.  

Outro bom exemplo (e uma excelente oportunidade), são para as empresas de e-commerce, que não possuem espaço físico, e querem criar sua empresa virtual, seja para conectar pessoas, oferecer experiências ou qualquer outra razão que seja pertinente. 

Por isso, cabe a você empreendedor, analisar com calma e critério, e julgar se faz sentido para a sua empresa estar inserido no metaverso, e de que forma. Lógico, tudo deve estar alinhado a um objetivo e propósito. 

Conheça algumas das grandes empresas que estão no metaverso!

Diversas empresas já adentraram a essa nova realidade e criaram o seu próprio universo, como por exemplo o Facebook com o Metaverso, a Microsoft com o Mesh, a Nike com a Nikeland, a Adidas com a Adiverse, a Epic Games com o Fortnite entre outros.

Algumas ideias são bem mais simples e acessíveis. Criar hubs (espaços) dentro de plataformas ou jogos pré-estabelecidos fará com que faça parte da comunidade dos mundos virtuais já consagrados, como no caso da Nikeland que utiliza o Roblox, e a Adiverse que utiliza o “The Sandbox”.

O que todos esses universos têm em comum é o objetivo de permitir que as pessoas interajam, se conectem e criem experiência com a marca através do metaverso.

O que esperar do futuro do metaverso?

Pensando em um contexto geral, se tornou palpável a pouco tempo para nós brasileiros. Hoje, existem mais pessoas conectas com uma tecnologia VR (realidade virtual) do que anos atrás. As marcas e empresas de inovação já estão investindo recursos, pois, provavelmente essa será a próxima grande “transformação tecnológica” que veremos.

Quem já utilizou óculos VR seja para jogar ou “visitar um local”, sabe que toda a fantasia criada pela tecnologia é realmente muito imersiva e quase sempre supera as expectativas de quem utiliza.

Não se sabe quando isso se tornará mais acessível, porém já podemos ter uma ideia com as criações simplificadas ou transformadas para serem vistas em um computador ou celular sem a tecnologia VR. Mas, se você tiver a oportunidade de experimentar um óculos VR, utilize! Você não irá se arrepender.

Todos os sentimentos que essa tecnologia/experiência proporciona, faz o usuário se sentir encantado e inundado por uma perspectiva antes nunca imaginada, e é por isso que muitas empresas já estão trabalhando e deixando suas marcas nesse portifólio. Pensando que a primeira experiência de um usuário no metaverso pode ser com sua empresa, e isso pode cativar o cliente para sempre.

Uma coisa é certa e não se pode negar: o metaverso veio com tudo e está sendo a grande aposta do momento.

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Até o próximo artigo!

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Redação por: Cauã Crivellaro, processo TI da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FATEC de Jundiaí.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

A importância do planejamento empresarial

Em todas as empresas o planejamento é uma área indispensável, porém muito incompreendido. Algumas empresas sofrem por falta e outros por excesso de planejamento. Planejar significa: aplainar, deixar um terreno plano para que no futuro possa ser construído nele. Parece fácil, mas não é, pois o Futuro é uma área incerta e cheia de obstáculos e o planejador é bombardeado de todos os lados.

Se ele só pensa no longo prazo é acusado de viver fora da realidade, se pensa só no curto prazo é acusado de ser imediatista. Agora se ele pensar ao mesmo tempo no curto e no longo prazo, ele vai ficar doente ou até louco. Imaginem um Gerente de Vendas de uma grande empresa varejista tendo que fechar a cota de vendas do mês e imaginar como será o mercado da empresa daqui a cinco anos, ou ele faz uma coisa ou faz outra e se tentar fazer as duas não fará nenhuma.

O papel da área de planejamento é mostrar como será o terreno sobre o qual o futuro vai ser construído, como ninguém sabe como será o futuro o planejamento apresenta diversos cenários possíveis e vai mudando estes cenários na medida que novas situações surgem.

Para fazer isso os planejadores precisam de tempo e necessitam serem afastados das ações de curto prazo. O planejador é alguém pago para enxergar aquilo que os demais não tem tempo para ver. Por isso é ao mesmo tempo tão necessário e tão mal compreendido.

As empresas necessitam, independente do porte, de um planejamento seja ele básico ou estratégico, não tem como chegar em lugar algum se não tiver planejamento adequado e bem estruturado.

Desta forma concluo que planejar é fundamental para que empresas cresçam saudáveis e sólidas. No meu próximo texto, irei falar um pouco de uma área muito importante para todas as empresas que é o planejamento tributário.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar no planejamento para sua empresa.

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Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

Psicologia Organizacional: O que é, para que serve e quais seus benefícios?

Psicologia Organizacional é um campo de estudo do comportamento dentro das empresas e seu objetivo é entender o comportamento dos grupos inseridos nas instituições. Dessa maneira, ela entende como a empresa se estrutura, assim como a sua missão, visão e valores.

O que é Psicologia Organizacional?

A Psicologia Organizacional tem como foco o estudo do comportamento humano, é responsável por articular as necessidades organizacionais atrelada às necessidades pessoais de colaboradores, gestores e diretoria, para que cada um desempenhe o seu melhor, de acordo com a sua função e responsabilidade dentro do ambiente corporativo.

Cuidar do pleno desenvolvimento das pessoas não é algo tão simples, e ter um profissional com ferramentas estratégicas é de extrema importância, pois este irá alinhar a cultura da organização com as ações feitas no dia a dia, assim como os impactos resultantes do sistema atual e quão eficaz são as estratégias utilizadas.

Como funciona a atuação do psicólogo no ambiente corporativo?

O propósito é dar passos em direção ao sucesso e o objetivo é o rendimento por meio da compreensão das necessidades. Para isso, é necessário que se entenda o propósito da empresa. O psicólogo organizacional vai exatamente criar estratégias e planos de ação para que esses objetivos estejam engajados com a realidade atual da empresa.

Um dos processos realizados é a aplicação de testes psicológicos periodicamente em colaboradores. Isso facilita entender o perfil de acordo com cada cargo, um dos exemplos está no texto “Pessoa certa no lugar certo: A importância da análise do Perfil Comportamental DISC nas relações de trabalho”, escrito pelo Rodolfo Mazzola, onde destaca a importância de entender e aplicar ferramentas que ajudem a identificar os diferentes perfis dentro da empresa.

Um olhar estratégico apresenta também espaços para melhoria, destacando uma análise de dados para a busca de pontos fortes e aqueles que precisam de aprimoramento para o crescimento contínuo, além de eliminar os ruídos que afetam o andamento do trabalho.

Quais os benefícios da Psicologia Organizacional?

  • Melhorar a produtividade;
  • Aumentar a motivação;
  • Melhor resolução em gestão de conflitos;
  • Diagnóstico institucional;
  • Criação de condições favoráveis;
  • Avaliação de desempenho;
  • Melhoria e capacitação no gerenciamento dos dilemas organizacionais.

Em linhas gerais, a psicologia organizacional desenvolve um diagnóstico amplo, que ao serem compreendidas e trabalhadas, maximizam as potencialidades de retorno favorável dentro da instituição. Dessa forma, o local se torna mais capacitado e possibilita uma evolução constante, sem déficits no meio do percurso, ou com a resolução deles.

O estudo dos aspectos psicológicos incentiva a formação de um melhor ambiente de trabalho, desenvolve a construção de uma equipe bem preparada e a formação de líderes com perfil agregador e capazes de ouvir seus colaboradores, o que é de extrema importância dentro do ambiente corporativo. O psicólogo atuará de maneira que ajude a saúde emocional e estrutural de determinado local, sendo uma postura diferencial para as empresas que investem afim de construir uma imagem positiva, tanto fora, quanto dentro da própria organização.

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Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

6 Passos para se tornar mais resiliente

É das emoções que surgem a intuição, a motivação e a criatividade. Elas nos permitem também desenvolver a empatia e compreensão a respeito dos outros e de si mesmo. Então, saber lidar com as emoções e fortalecê-las, faz melhorar consideravelmente a qualidade das relações a dois, com a família, com os amigos, com os colegas de trabalho e com a sociedade de modo geral.

Quando se tem conhecimento e um controle maior das emoções fica muito mais fácil encarar os problemas do dia a dia ou até mesmo encontrar aquele estímulo que estava faltando para ir atrás do que se deseja. Tornar-se mais forte emocionalmente requer uma tomada de consciência e uma disposição para mudança dos maus hábitos adquiridos ao longo da vida.

Pessoas emocionalmente fortes possuem inteligência emocional, que é a aptidão para identificar as suas próprias emoções, as emoções dos outros e lidar com isso de uma maneira equilibrada. São pessoas que decidem as coisas com calma, que ouvem o que o outro diz, aconselham com gentileza, oferecem ajuda quando necessário. Esses são comportamentos comuns das pessoas dotadas de inteligência emocional. A pessoa entra no seu problema para ouvi-lo, ampará-lo, mas não se contamina por ele, não permite que as reações emocionais das outras pessoas contaminem a sua vida.

Quem possui inteligência emocional também não fica se queixando. Esse comportamento é daquele que se enxerga como vítima e não vê solução para o seu problema, enquanto o inteligente emocional raramente se sente vítima, porque sempre procura soluções. Ele pensa em como vai lidar com aquele problema de uma forma construtiva, em como vai sair daquela situação aprendendo alguma coisa.

Abaixo, algumas atitudes que você pode começar a adaptar na sua vida e que vai fazer uma grande diferença nessa fortaleza emocional que você quer construir:

1- Seja honesto com você: a capacidade de enfrentar problemas é o que faz a diferença na força emocional de uma pessoa. Se você tem algum obstáculo para superar, tem que ser honesto e franco consigo. Pense o quanto é ruim acabar se machucando por algo que você não viu, não sabe o que é, ou não entende. Não se esquive do que está acontecendo no seu interior, não minta para si mesmo, nem crie uma realidade paralela para esconder o que você precisa enfrentar.

Você pode se distrair nas reder sociais, assistir TV, fazer algo que lhe dê prazer, mas isso não pode ser usado como fuga dos seus problemas ou um artifício para se esconder do mundo real. Por mais assustador ou doloroso que algo lhe possa parecer, seja sempre honesto consigo acerca dos desafios que estão à sua frente, pedindo para ser enfrentados;

2- Pare de sentir pena de você: infelizmente coisas ruins e injustas sempre irão acontecer, mas lamentar sobre tudo só faz você desperdiçar tempo e energia. Pessoas mentalmente fortes não ficam paralisadas sentindo pena das coisas que ocorreram, ou de como foram tratadas pelos outros. Pessoas mais resilientes também sofrem, mas ao invés de se vitimizarem, buscam soluções.

Não sentir pena de si mesmo não significa que você deve se tornar uma pessoa indiferente aos sentimentos. É claro que diante algumas adversidades você tem que ter um momento para se lamentar, para se recolher. Mas o problema é quando isso parece uma doença, que o paralisa e consome, isso o impede de ser emocionalmente mais forte;

3- Deixe de lado as pequenas coisas: sabe aquelas pequenas coisas que o irritam, mas que você faz parecerem gigantescas? Se você é sensível aos pequenos incômodos que fazem parte do cotidiano, pare e pense: “ok, elas incomodam, mas será que esse incômodo justifica perder tempo e energia com isso?”

Se você aprender a ajustar a sua atitude para aceitar esses pequenos estresses da vida, você certamente vai administrar melhor as suas emoções. Por isso, tente pensar sobre o que lhe perturba sob a ótica da totalidade, ou seja, reflita de forma mais ampla sobre as coisas que lhe incomodam e pense no que você pode fazer para resolvê-las;

4- Aceite as mudanças: se há coisas que você não consegue controlar e parecem maiores que a sua capacidade de resolução dos problemas, então comece a considerar a hipótese de aceitar o que mudou e pare de brigar com as coisas dentro e fora de você. Pessoas emocionalmente fortes sabem que o mundo muda, as coisas mudam, nós mesmos estamos em constante mudança. E gastar energia tentando manter um controle das coisas para que elas nunca mudem, é deixar que as emoções dominem você.

Assim, faça uma análise sobre o que você pode construir de diferente no mundo com suas atitudes ou sentimentos, e quando você descobrir que a situação não depende do que você sente ou faz, seja mais flexível e acolha as mudanças. Quem desenvolve a capacidade de adaptação diante do inevitável, torna-se mais resiliente;

5- Não relativize suas falhas: quando você falhar em alguma coisa, assuma que errou. Não tente buscar desculpas, nem mesmo para você. Ou pior, tirar sua responsabilidade de algo que você fez. Não significa que você deve se culpar por tudo ou se maltratar, e sim, em ter a consciência exata do erro que determinou o fracasso de uma determinada situação. Ninguém pode alcançar um objetivo importante sem ter vivido uma série de erros e fracassos. Observando suas falhas, você irá usá-las a seu favor e vai encarar os próximos desafios bem mais fortalecido;

6- Pare de pensar que o mundo lhe deve alguma coisa: pessoas psicologicamente fortes e mais capazes de se refazerem internamente, sabem que o mundo não gira em torno delas e que as coisas nem sempre vão estar disponíveis como elas gostariam ou mereceriam. Cientes disso, elas têm um controle emocional bem treinado e entendem que há obstáculos que apenas com trabalho duro conseguirão superar.

 Essas pessoas realmente não esperam nada dos outros e, ao mesmo tempo, têm a consciência de que o mundo não lhes deve nada. Portanto, busque as suas conquistas dentro do que você puder ser e use os seus próprios méritos. Todos passamos por injustiças e privações nesta vida, mas o mundo não tem nenhuma dívida com você. Ficar preso a essa ideia só vai lhe enfraquecer psicologicamente.

As coisas nem sempre correm bem e nem sempre você vai conseguir o que deseja, e esta é uma realidade para todos nós, inclusive para as pessoas que parecem ter uma vida fantástica. Mas é possível começar agora a colocar em prática atitudes que façam mudar a forma como reage às adversidades e, enfim, alcançar o controle que tanto precisa para ser uma pessoa mais resiliente.

Espero que as dicas acima tenham lhe ajudado. E lembre-se: as suas emoções precisam servir a você, e não você a elas. Gostou deste conteúdo? Compartilhe com outras pessoas! Deixe seu comentário aqui embaixo. Sua opinião é muito importante para nós!

Redação por: Érika Amorim, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências
Contábeis pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Turnover: O que é e como ele impacta nas empresas?

O termo turnover é aderido para a forma de identificação dos índices de rotatividade de profissionais dentro de uma empresa, ou seja, irá mensurar a quantidade de contratações e desligamentos durante períodos para que possa ter uma análise completa e a busca pelos motivos que geram essa rotatividade de funcionários.

Um alto índice de rotatividade pode significar algum tipo de dificuldade da empresa, e provavelmente, expressa o descontentamento de funcionários, o que consequentemente pode levar a perdas de bons profissionais que agregariam um alto valor e resultado. Controlar a rotatividade é estratégico, cuidar dos colaboradores, mais ainda.

Porque o turnover acontece?

Entre as principais causas, é possível apontar alguns motivos que influenciam, ou geram o turnover, entre eles podemos citar:

  • Insatisfação;
  • Ausência de possibilidades de crescimento;
  • Conflitos internos;
  • Falta de identificação do colaborador com o trabalho que realiza;
  • Estresse por sobrecarga de trabalho;
  • Desmotivação;
  • Falta de metas claras e feedback;
  • Entre outros.

Mas… O que podemos fazer para eliminar o problema da rotatividade dentro da empresa?

Um ponto importante a destacar é: o diferencial logo no início do processo de contratação, ao mais, no recrutamento e seleção. É neste momento que serão alinhadas as expectativas entre empresa e novo colaborador, assim como os valores da empresa, qual a sua cultura organizacional, para que seja compreendido o nível de envolvimento com o trabalho, e como ela poderá se sentir ativamente envolvido de maneira mais ampla.

O destaque nesse processo é o alinhamento para que tudo fique objetivo e realista para ambas as partes.

Para que fique mais claro, vou exemplificar aqui uma situação.

Cada novo colaborador demanda um tempo de treinamento e experiência, durante esse período sua produtividade tende a ser mais baixa, devido aos processos de aprendizagem e adaptação. Em outros termos, se isso feito constantemente em empresas com alto índice de turnover, o nível de produtividade, faturamento e lucros tendem a serem menores e gerando perdas irreparáveis à empresa, se não reestabelecer assertividade e estratégias em tempo.

É importante também que a empresa saiba diferenciar o que é evitável e o que é inevitável, pois existem fatores redundantes para que o que é possível traçar como estratégias de prevenção, como mudar políticas de gestão ou melhorar as metas, por exemplo, e situações que não há como impedir, como quando o colaborador apresenta um baixo desempenho e realmente não se adequa à empresa.  

Como calcular o turnover?

É preciso considerar o número de colaboradores admitidos sob um determinado período, somados à quantidade de profissionais demitidos e dividir por dois. Em seguida, divide o número total de colaboradores e multiplica por 100, assim será gerada a taxa exata de turnover.

Veja um exemplo: suponha que a sua instituição tenha feito uma admissão de 5 colaboradores e, nesse mesmo tempo, demitiu 3 pessoas. Sabendo que a organização tem 40 profissionais, teremos o seguinte cálculo:

(5 + 3) / 2 = 4

4/ 40 = 0,1

0.1 x 100 = 10%

Sabendo a porcentagem, a empresa poderá trabalhar para que reduza a rotatividade e consiga alcançar seus objetivos de acordo com o que seja considerado bom. Existem algumas organizações onde os índices podem ser maiores ou menores, isso depende de sua estrutura, mas em grande maioria, para ser considerado ideal, este percentual não deve ultrapassar os 10% ao ano.

Por fim, adotar medidas preventivas ajudará a reduzir, assim como desenvolver uma empresa mais assertiva, e a política de comunicação esclarece diversos pontos para que não ocorra. Não há respostas prontas quando se lida com seres humanos, mas seguir um conjunto de políticas, é sempre algo mais eficiente.

Cada empresa é diferente, logo as medidas e intervenções também serão adaptadas de acordo com a necessidade, desenvolvendo ferramentas estratégicas para aprimorar a gestão de pessoas.

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Até o próximo texto!!!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Como melhorar a sua autoconfiança

Muitos acreditam que a autoconfiança nasce junto com a gente, sendo impossível adquiri-la durante a vida. Esse pensamento surgiu ao observar a infância, afinal, tem sempre aquele coleguinha mais confiante, mais extrovertido, aquele que é o líder da sala desde criança, mas, a verdade é que ninguém nasce autoconfiante. Uma pessoa só se torna confiante a medida em que tem o reforço de outras pessoas, e conforme se expõe às situações. Os comportamentos durante a infância dizem mais a respeito da personalidade dominante da criança, do que autoconfiança.

É claro que se você teve uma boa criação, com validação e amparo na família, vai ajudar muito, pois, a autoconfiança tem relação com a forma que fomos educados para desenvolver a confiança, e reforçar positivamente. Mas, se você não teve muito reforço positivo quando criança ou talvez seus pais não te elogiassem tanto quando fazia um desenho ou ia bem na escola, você não recebeu essa validação da sua família, pode ser que você foi se tornando uma pessoa com baixa confiança, e ao longo da sua vida foi deixando de fazer certas coisas por medo de ser criticado ou de não ter nenhum elogio. Se você é essa pessoa, está na hora de deixar isso para trás, e conferir nossas dicas de como melhorar a sua autoconfiança.

1- Busque o autoconhecimento: Conheça as suas potencialidades para entender do que realmente você é capaz. Faça um diário, anote suas opiniões, interesses, habilidades, emoções e valores, se aceite! Se aceitar não é gostar de tudo em você, mas entender os seus pontos fortes e fracos, isso vai te proporcionar mais confiança em seus resultados, respeitando os seus limites. Assuma as responsabilidades na hora de trilhar seus caminhos, enfrentar o medo ou a vergonha de ser você tudo que você quiser ser, é o impulso que você precisa para derrubar os obstáculos que te impede de ser você mesmo.

2- Entenda que ninguém é perfeito: Todos tem as suas vulnerabilidades. Não tenha vergonha de ser você, as suas fraquezas são parte da sua essência, os medos e fragilidades fazem parte de nós, e é isso que nos torna humanos. Está tudo bem sentir medo, ser autoconfiante é encontrar forças dentro de você para ultrapassar os seus medos e ousar dar um passo a diante para fazer o que é importante para você. Não deixe de arriscar só porque as coisas são difíceis, confie em você e jamais deixe o medo ser uma corrente que te aprisiona.

3- Valorize as pequenas conquistas: Isso irá nutrir a sua confiança. Não importa o tamanho do castelo, o que importa é que ele começou a ser erguido a partir da somatória de pequenas pedras. Recorde-se de situações que vivenciou e precisou ter confiança e você conseguiu superar aquele momento, por menor que você considere, cada conquista é importante.

4- Não tenha medo de se posicionar: Não guarde suas ideias e posicionamentos para você, compartilhe. Você pode ajudar outras pessoas com a sua ideia. Claro que não é todo mundo que vai concordar com você, mas isso não é um problema, está tudo bem ter posicionamentos diferentes. Se alguém se ofender com o que você disser, peça desculpas, se for o caso, mas isso não significa que o seu pensamento está errado, confie no que faz mais sentido para você, não se deixe influenciar, defenda suas próprias ideias, mas tenha respeito com o outro.

5- Não se compare com outras pessoas: Normalmente fazemos uma comparação injusta, analisando pontos fortes de uma pessoa com os nossos pontos fracos. Por exemplo, se uma pessoa tem habilidade para falar em público e você tem dificuldade, logo, associamos que a pessoa que possui essa habilidade é muito mais feliz, e não enxergamos que ela também tem pontos fracos, o que não faz sentido, pois, conforme falamos acima, ninguém é perfeito, todos temos qualidades e defeitos. O que acontece é que nós criamos uma versão idealizada dessa pessoa, imaginando que a vida dela é perfeita, enquanto a nossa, nem tanto. Ser diferente de quem você admira não significa ser melhor ou pior, significa apenas não ser igual. Acredite, você também tem pontos que os outros invejam.

6- Seja fiel a você mesmo e não ao que o mundo espera de você: Lembre-se que a grama do vizinho sempre vai parecer mais verde, até você descobrir que ela é artificial. Todos temos lindas flores de plástico, e quem olha pela calçada, acha que é um lindo jardim. Não se engane com a “perfeição” das outras pessoas, olhe para você, cuide-se, seja confiante.

Espero que as dicas acima tenham ajudado a desenvolver sua autoconfiança. Gostou deste conteúdo? Compartilhe com outras pessoas! Deixe seu comentário aqui embaixo. Sua opinião é muito importante para nós!

Redação por: Érika Amorim, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.