O que é planejamento tributário e qual a sua importância?

Hoje conseguimos afirmar que o Brasil possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Nosso sistema tributário é complexo, injusto, arcaico e fora da realidade das empresas no geral.

Vivemos com um mercado altamente competitivo, colocando as empresas brasileiras em situação difícil, pois, precisam concorrer com preços de produtos estrangeiros, formados em países que possuem grande favorecimento fiscal do governo e uma mão de obra extremamente barata.

Diante desses acontecimentos somados a complexidade do sistema, é natural que o administrador procure todas as formas de reduzir a carga tributária e a forma indicada é o Planejamento Tributário.

A questão não é tão simples e rápida de se resolver. Se não existir um profissional com qualidade técnica, a empresa em vez de resolver um problema, termina por criar muitos outros.

Processos sofisticados fora do alcance do entendimento do empresário em geral, podem estar fundamentados em sérios equívocos ou vícios que possam prejudicar a empresa ao invés de ajudar. Aqueles que contratam prestadores de serviços baseados apenas em aparência, tende a criar grandes problemas. É o caso dos “Planejamentos Tributários” que se oferecem em pacotes/ escala, propondo alíquota fixa de tributos, gerando todo um processo mercadológico em torno deles, fugindo da realidade, em muitos dos casos.

Para captar clientela, com aparatos de uma suposta tecnologia inovadora, realizam cursos, ofertas mirabolantes, propaganda enganosa quanto à qualidade dos serviços, mas no fim, sérias consequências chegarão aos empresários.

Ao longo da minha carreira profissional, analisei planos que me foram submetidos para apreciação e sobre os quais conclui serem de extrema fragilidade técnica e legal, buscando apenas enganar os empresários que em muitos dos casos são leigos e acreditam apenas na vantagem financeira.

Algumas empresas de serviços tributários oferecem livremente no mercado seus planos, porém, nem todos têm resultado de sucesso, sendo motivo de autuações fazendárias.

Entretanto, existem meios legais de reduzir tributos, ou seja, de se praticar um planejamento tributário eficaz. A lei deixa recursos para serem usados, porém, é necessário que a prática eleita tenha segurança e ética.

Como já referido, existem vários critérios competentes, absolutamente fundamentados em recursos contábeis e legais, além de serem rigorosamente éticos.

Não negamos que o uso inteligente da própria lei possa aliviar o peso de impostos, mas, seria ingênuo admitir que tal recurso pudesse ser encontrado sem que se tivesse por base medida de extrema segurança e apoio.

O que em nenhuma hipótese deve ocorrer é imaginar que determinados critérios de sonegação sejam pacificamente aceitos pelo fisco e nem que existem “milagres” que possam ser feitos.

REQUISITO BÁSICO PARA UM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

As condutas a serem praticadas devem ser prévias ao fato gerador. Depois da ocorrência do fato gerador qualquer ação é fraude.

A distinção entre evasão e elisão está quando se pratica o ato ou omissão. Se o ato é praticado posteriormente ao fato gerador estamos perante evasão fiscal, se o ato ou omissão é praticado anteriormente ao fato gerador estamos perante elisão ou evitação fiscal. A distinção entre fraude e elisão é o caráter lícito ou ilícito dos atos praticados.

A elisão fiscal baseada na legislação, é feita através do planejamento tributário, que é um conjunto de ideias e estudos voltados à economia de tributos com o emprego de técnicas e estudos da Lei, a serem aplicadas aos segmentos de negócios industriais, operações mercantis e prestações de serviços. É a atividade lícita que busca identificar alternativas que, observados toda legislação, encontram opções legais para uma carga tributária menor. A elisão ilegal, sonegação ou evasão se apresenta com o objetivo de não recolher, recolher a menor ou recolher a posterior um encargo tributário cujo fato gerador já tenha ocorrido.

Como contribuintes, nós temos duas maneiras de reduzir o ônus tributário. A forma legal chama-se elisão fiscal (mais conhecida como planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se evasão ou sonegação fiscal. 

Desta forma, concluo que o planejamento tributário é uma sistemática legal que visa reduzir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de planejar a sua empresa ou sua pessoa física da forma que melhor lhe pareça, procurando a redução dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma escolhida é lícita, as fazendas públicas em geral deverão respeitar o planejamento tributário.

Você sabia que a Mazzola Contabilidade é uma empresa que está pronta para ajudar os empresários sobre este tema tão complexo e surgindo dúvidas ou se quiserem ajuda, estarei à disposição.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar no planejamento tributário da sua empresa.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema.

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Direito e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Cultura Ágil nas empresas: como ser ágil quando se precisa ser?

“Não é o mais forte de uma espécie que sobrevive, nem o mais inteligente, e sim aquele que melhor se adapta à mudança.” (Charles Darwin)

Atualmente estamos vivenciando o que chamamos de cenário VUCA, ou seja, um mundo volátil, repleto de incertezas, complexo e ambíguo.

E para empreender num mundo onde a velocidade e a frequência das mudanças (sobre as quais não temos controle) exigem rápidas ações, é preciso estar preparado. É aí que entra a metodologia e cultura ágil.

A Cultura Ágil nada mais é do que uma abordagem que prioriza a agilidade, assertividade e dinamismo, através da contribuição de ideias, colaboração e cooperação entre equipes auto-organizáveis, visando à diminuição da hierarquia rígida, controles e burocracias nos processos.

Sendo assim, podemos dizer que a cultura ágil é um modelo de gestão que tem como objetivo construir empresas ágeis, adaptáveis e eficientes.

No modelo de gestão ágil passa-se a valorizar:

  • Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
  • Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
  • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Além disso, o Manifesto Ágil possui 12 princípios:

Fonte: Luiz Cláudio Parzianello – Gestão de Negócios: Construção e Desconstrução da Realidade com Métodos Ágeis.

Como aplicar a Cultura Ágil nas empresas

Para implementar nas empresas, é imprescindível começar pela alta liderança da organização, para que seja possível desenvolver a equipe e fazer uma verdadeira transformação. Para isso, é necessário ter mente aberta, confiança e comunicação.

Comece transformando a maneira de pensar sobre os negócios, o modo de gerir as equipes e a própria cultura organizacional.

Separamos algumas dicas para ajudá-lo a aplicar a cultura ágil dentro da sua empresa:

  1. Capacite a equipe e dê autonomia;
  2. Elabore material sobre a nova cultura;
  3. Alinhe as ações da empresa com os objetivos do cliente;
  4. Defina meios de comunicação para disseminar a nova cultura (podem ser utilizados materiais gráficos e digitais, agenda compartilhada, grupos no WhatsApp ou Skype);
  5. Seja adaptável e esteja preparado para as mudanças do mercado;
  6. Faça reuniões rápidas para alinhamento;
  7. Incentive e motive a equipe;
  8. Desburocratize atividades e processos desnecessários;
  9. Dê feedbacks para o seu time de colaboradores e peça feedbacks da equipe também;
  10. Monte equipes para ajudar na solução de problemas ou desenvolvimento de projetos ágeis.

A verdade é que construir uma cultura ágil dentro da empresa não é uma tarefa tão fácil, mas com certeza trará diversos benefícios, como ajudar na tomada de decisões, solução de problemas, atingimento de metas e objetivos, desenvolvimento de produtos e serviços, entre muitos outros.

A chave para a mudança para a gestão ágil está nas PESSOAS. Assim, para começar, queira mudar. Esse é o primeiro passo.

“O mais lindo da metodologia ágil/Scrum é que pessoas são mais importantes que processos. São as pessoas que fazem acontecer.” (Élida Pereira Jerônimo)

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Os impactos da sonegação fiscal para as empresas

A receita federal do brasil, esta cada vez mais ágil quando se trata de imposto e tributos, com a agilidade da internet meio de comunicação, sistema, programas e sites privados, a RFB tem otimizado muito o tempo de resposta e processamento de dados.

Como evitar de ser caçado por este Leão

O Empresário tem como objetivo buscar lucros e melhorias para seu comércio, indústria e serviços, trabalhando forte em suas vendas, na produção e na qualidade de seus serviços, com foco no faturando, buscando aplicar promoções em datas comemorativas, com isso aumentar o faturamento e movimentar a economia do país.

Em dias de grande demanda de vendas loja cheia, clientes apressados, acaba passando despercebido um fator muito importante, que para o empresário, pode trazer problemas de fiscalização e até multas, a ausência da emissão do Cupom fiscal (nota fiscal paulista), quantas e quantas empresa são autuadas por mês por esta sonegação que parece ser insignificativa para alguns.

Pois não é, o cupom fiscal emitido para cada venda é muito importante para a proteção do Cliente (consumidor) e principalmente para o comércio, é um meio de comprovação que a venda foi concluída dentro dos amparos da lei.

Quando o comércio, efetua a venda através da maquininha de cartão de crédito, Pix ou transferência, e não emite a nota fiscal ou cupom, ele mesmo esta se autodenunciando para a RFB.

Toda operação de venda, onde a fonte pagadora, for cartão de crédito, Pix ou Transferência bancária, a informação passa por 3 processos antes de cair na sua conta bancária.

1º Processo: A operadora do cartão de crédito envia um relatório do valor recebido para a receita federal, com todos os dados das vendas, incluindo o CNPJ do seu comércio, e o valor que foi recebido.

2º Processo: O Valor entra na sua conta bancária, do qual o banco também enviará para a receita federal um relatório, descrevendo o saldo que foi recebido.

3º Processo: O saldo é liberado e cai na conta PJ, já com os desconto e taxas cobrados na operação da máquina de cartão.

Este ciclo é realizado em questão de minutos, e pronto a receita federal já sabe que você realizou uma venda com dia, hora e valor. Neste momento ocorre a alta denúncia, a ausência da emissão do Cupom fiscal para concluir o processo.

Nos recebimentos através de Pix e Transferência bancária o ciclo é mais curto, pois o banco só processa as informações, gera o relatório, envia para a RFB e deposita o saldo em sua conta.

Os pontos negativos da ausência de emissão do Cupom fiscal podem impactar o financeiro do seu comércio, desfalque no controle de caixa, controle na saída de estoque, impacto em seus controles financeiros e em seus demonstrativos de faturamento.

Há um grande risco de ser autuado por sonegação fiscal, quando a RFB descobre esta sonegação o valor da multa pode chegar a 75% mais juros moratórios, mas em casos que a empresa reconhece o erro e informa a RFB o valor da multa é o total devido acrescido de 20% mais multa e juros.

Uma dica muito importante para os empresários, evitar transações bancárias em contas físicas, foque exclusivamente seus recebimentos da empresa em contas jurídicas, é mais fácil, rápido e principalmente seguro, pois misturar operações de entradas e saídas em contas físicas e jurídicas, além de atrapalhar todo seu controle financeiro, pode lhe trazer problemas fiscais na hora de fazer o imposto de renda de pessoa física, muitas operações e movimentação em conta física, desperta curiosidade e alerta na RFB.

Outro fator que pode prejudicar a empresa ou comercio, é a compra de mercadoria sem procedência fiscal, produtos sem nota fiscal, uma vez que a empresa foi autuada e fiscalizada, é exigido que tenha em mãos todas as notas fiscais de compra ou XML para confrontar as informações.

A sonegação fiscal não se trata somente da venda, saída de produtos também ocorre na compra, uma vez que o fiscal não identifica a nota fiscal de certo produto, ali já se caracteriza uma sonegação, pois compra de mercadoria sem nota é interceptação e se trata de um produto contrabandeado e não foi pago impostos e tributos em sua fabricação.

Maneira correta de agir para evitar fiscalização e sonegação

No ato da venda, após o seu recebimento, solicite ao cliente o CPF dele para emissão do cupom fiscal, e em caso de Nota fiscal eletrônica solicite todos os dados completo, nome, CPF, endereço, cep e afins, emita este comprovante fiscal e entregue ao seu cliente com isso você já evitará problemas futuros, também diminuirá bastante a ausência de controle de saída, estoque e financeiro.

No ato da compra converse com seu fornecedor, e já solicite a ele a nota fiscal da mercadoria, com os dados da sua empresa, CNPJ, e outras informações, evite ao máximo comprar sem nota fiscais, pois a RFB fiscaliza todas as operações, e a sonegação caracteriza um crime, que pode prejudicar muito uma empresa nos dias de hoje.

Dica que pode fazer muita diferença e auxilia bastante nas melhorias, delegue a um funcionário que ele cuide destas obrigações, emissão de cupom para todas as vendas realizadas, e o controle de conferência das notas fiscais de compra, com isso, você evitará uma fiscalização e problemas com a RFB, que atinge uma boa parte das empresas.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você! 

Redação por: Jonathan Lafuria, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade, formado em Técnico de Contabilidade pela Anhanguera, cursando Gestão Comercial Pela Anhanguera Educacional.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

6 Dicas de como ter um bom controle de notas fiscais

Não basta ser um bom gestor, ter uma empresa líder no mercado e não saber como ter um bom controle dos documentos fiscais: Isso deve estar entre as prioridades de todo profissional que deseja conquistar um melhor desempenho no seu negócio. 

Estudos e pesquisas revelam que as empresas líderes de mercado são aquelas que: adotam estratégias e controles de suas notas emitidas e recebidas.

Além disso, um bom controle de seus documentos fiscais pode te ajudar e muito em diversos aspectos desde tomadas de decisões, até mesmo um planejamento de gastos e monitoramento do seu estoque.

Por isso, confira abaixo as 6 dicas de como ter um bom controle de suas notas fiscais!

  1. Treine e invista em seus Colaboradores:

Defina um responsável que cuidará das emissões deste documento fiscal. Treine-o bem, assim a chance de cometer erros ao mexer com esses documentos será bem menor.

É importante ressaltar que a atenção primordial acontece na hora da emissão, pois qualquer informação errada pode gerar problemas graves, como multas e outras penalidades.

2. Tenha um sistema automatizado de emissão e gestão de notas fiscais:

Além do treinamento dos colaboradores, a automatização por meio de um bom programa emissor de nota é uma alternativa aliada na diminuição das falhas humanas na hora da emissão para assim evitar trazer sérios problemas fiscais.

3. Crie padrões e rotinas para definir bem os processos fiscais:

Crie uma rotina de controle de notas fiscais emitidas, bem como o armazenamento destes dados. Fator de extrema importância é que eles precisam estar seguros após a emissão e até mesmo no processo de recebimento de um documento Fiscal é valido conferir, armazenar, categorizar etc. Esses processos precisam estar bem definidos, pois esses cuidados são parte da obrigação da empresa.

4. Fique atento aos prazos para o armazenamento destas notas fiscais e arquivos digitais (XML):

As empresas têm a obrigatoriedade de manter seus documentos fiscais (físicos e arquivos digitais, como o XML) gerados, tanto emitidos, quanto recebidos, pelo período de pelo menos 5 anos.

Este é o prazo legal caso sua empresa passe por uma fiscalização. Caso não tenha a nota fiscal e os arquivos solicitados, o Órgão fiscalizador pode multar ou até mesmo tomar outras providências mais prejudiciais.

5. Mantenha seu Contador sempre informado nas questões fiscais:

É indispensável para as empresas terem um contador que irá ajudar no processo do controle fiscal. Esses cuidados com a emissão e armazenamento dos dados das notas emitidas e recebidas são de extrema importância para o fechamento e apuração dos impostos e possíveis tomadas de decisões.

6. Estar sempre atento as autenticidades dos documentos fiscais:

Procure colocar como rotina também a conferência da autenticidade das notas fiscais (tanto as recebidas, quanto as emitidas). Verifique a autenticidade no site da Receita Federal, através do número da chave de acesso. Um documento fiscal não autêntico pode acarretar problemas futuros para a sua empresa.

Por fim, um bom controle de notas fiscais irá garantir que a sua empresa tenha uma maior organização e permitirá que você tenha uma visão mais clara sobre o que acontece nela, o guiando para o caminho do sucesso.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você!

Redação por: Rodrigo Montanari, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP Jundiaí. 
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

A importância do planejamento empresarial

Em todas as empresas o planejamento é uma área indispensável, porém muito incompreendido. Algumas empresas sofrem por falta e outros por excesso de planejamento. Planejar significa: aplainar, deixar um terreno plano para que no futuro possa ser construído nele. Parece fácil, mas não é, pois o Futuro é uma área incerta e cheia de obstáculos e o planejador é bombardeado de todos os lados.

Se ele só pensa no longo prazo é acusado de viver fora da realidade, se pensa só no curto prazo é acusado de ser imediatista. Agora se ele pensar ao mesmo tempo no curto e no longo prazo, ele vai ficar doente ou até louco. Imaginem um Gerente de Vendas de uma grande empresa varejista tendo que fechar a cota de vendas do mês e imaginar como será o mercado da empresa daqui a cinco anos, ou ele faz uma coisa ou faz outra e se tentar fazer as duas não fará nenhuma.

O papel da área de planejamento é mostrar como será o terreno sobre o qual o futuro vai ser construído, como ninguém sabe como será o futuro o planejamento apresenta diversos cenários possíveis e vai mudando estes cenários na medida que novas situações surgem.

Para fazer isso os planejadores precisam de tempo e necessitam serem afastados das ações de curto prazo. O planejador é alguém pago para enxergar aquilo que os demais não tem tempo para ver. Por isso é ao mesmo tempo tão necessário e tão mal compreendido.

As empresas necessitam, independente do porte, de um planejamento seja ele básico ou estratégico, não tem como chegar em lugar algum se não tiver planejamento adequado e bem estruturado.

Desta forma concluo que planejar é fundamental para que empresas cresçam saudáveis e sólidas. No meu próximo texto, irei falar um pouco de uma área muito importante para todas as empresas que é o planejamento tributário.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar no planejamento para sua empresa.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema.

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

Turnover: O que é e como ele impacta nas empresas?

O termo turnover é aderido para a forma de identificação dos índices de rotatividade de profissionais dentro de uma empresa, ou seja, irá mensurar a quantidade de contratações e desligamentos durante períodos para que possa ter uma análise completa e a busca pelos motivos que geram essa rotatividade de funcionários.

Um alto índice de rotatividade pode significar algum tipo de dificuldade da empresa, e provavelmente, expressa o descontentamento de funcionários, o que consequentemente pode levar a perdas de bons profissionais que agregariam um alto valor e resultado. Controlar a rotatividade é estratégico, cuidar dos colaboradores, mais ainda.

Porque o turnover acontece?

Entre as principais causas, é possível apontar alguns motivos que influenciam, ou geram o turnover, entre eles podemos citar:

  • Insatisfação;
  • Ausência de possibilidades de crescimento;
  • Conflitos internos;
  • Falta de identificação do colaborador com o trabalho que realiza;
  • Estresse por sobrecarga de trabalho;
  • Desmotivação;
  • Falta de metas claras e feedback;
  • Entre outros.

Mas… O que podemos fazer para eliminar o problema da rotatividade dentro da empresa?

Um ponto importante a destacar é: o diferencial logo no início do processo de contratação, ao mais, no recrutamento e seleção. É neste momento que serão alinhadas as expectativas entre empresa e novo colaborador, assim como os valores da empresa, qual a sua cultura organizacional, para que seja compreendido o nível de envolvimento com o trabalho, e como ela poderá se sentir ativamente envolvido de maneira mais ampla.

O destaque nesse processo é o alinhamento para que tudo fique objetivo e realista para ambas as partes.

Para que fique mais claro, vou exemplificar aqui uma situação.

Cada novo colaborador demanda um tempo de treinamento e experiência, durante esse período sua produtividade tende a ser mais baixa, devido aos processos de aprendizagem e adaptação. Em outros termos, se isso feito constantemente em empresas com alto índice de turnover, o nível de produtividade, faturamento e lucros tendem a serem menores e gerando perdas irreparáveis à empresa, se não reestabelecer assertividade e estratégias em tempo.

É importante também que a empresa saiba diferenciar o que é evitável e o que é inevitável, pois existem fatores redundantes para que o que é possível traçar como estratégias de prevenção, como mudar políticas de gestão ou melhorar as metas, por exemplo, e situações que não há como impedir, como quando o colaborador apresenta um baixo desempenho e realmente não se adequa à empresa.  

Como calcular o turnover?

É preciso considerar o número de colaboradores admitidos sob um determinado período, somados à quantidade de profissionais demitidos e dividir por dois. Em seguida, divide o número total de colaboradores e multiplica por 100, assim será gerada a taxa exata de turnover.

Veja um exemplo: suponha que a sua instituição tenha feito uma admissão de 5 colaboradores e, nesse mesmo tempo, demitiu 3 pessoas. Sabendo que a organização tem 40 profissionais, teremos o seguinte cálculo:

(5 + 3) / 2 = 4

4/ 40 = 0,1

0.1 x 100 = 10%

Sabendo a porcentagem, a empresa poderá trabalhar para que reduza a rotatividade e consiga alcançar seus objetivos de acordo com o que seja considerado bom. Existem algumas organizações onde os índices podem ser maiores ou menores, isso depende de sua estrutura, mas em grande maioria, para ser considerado ideal, este percentual não deve ultrapassar os 10% ao ano.

Por fim, adotar medidas preventivas ajudará a reduzir, assim como desenvolver uma empresa mais assertiva, e a política de comunicação esclarece diversos pontos para que não ocorra. Não há respostas prontas quando se lida com seres humanos, mas seguir um conjunto de políticas, é sempre algo mais eficiente.

Cada empresa é diferente, logo as medidas e intervenções também serão adaptadas de acordo com a necessidade, desenvolvendo ferramentas estratégicas para aprimorar a gestão de pessoas.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe este texto com o máximo de pessoas que puder!

Até o próximo texto!!!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Você sabe o que é Certificado Digital e para que serve?

O certificado digital é a identidade eletrônica para uma pessoa ou empresa, que é gerada em arquivo digital ou token, sendo algo exclusivo e totalmente seguro.

Na prática, o Certificado Digital funciona como uma identidade virtual que permite a comprovação de informações, além de transações fiscais como declarações e comprovações que precisam ser feitas pelo usuário.

Quais as vantagens do Certificado Digital?

Atualmente, é comum que os documentos de empresas públicas e privadas, sejam assinados eletronicamente por conta da garantia de maior segurança das informações, e por possuir a mesma função jurídica de documentos físicos assinados à próprio punho, sem precisar do reconhecimento de firma em cartório. Todos os dados são aceitos legalmente, e são compostos por chaves criptografadas invioláveis. Esse sistema serve para evitar operações de fraude, já que possuem um código único, comprovado por empresas certificadoras. Cabe ressaltar também, que as empresas que fazem certificados digitais já estão em conformidade com a legislação e são válidas para fatores documentais.

Além disso, outras vantagens do certificado digital em que podemos destacar são:

  • Segurança — Pois ele utiliza chaves criptográficas invioláveis para o controle da identidade;
  • Comodidade — Uma opção mais prática pois evita a necessidade de comparecer de maneira presencial;
  • Agilidade — Permite alterar informações, evitando processos burocráticos e demorados.

E para que serve o Certificado Digital?

Já vimos que uma das formas em que o Certificado Digital é utilizado se dá como assinatura eletrônica, mas o uso dele também permite o acesso à sistemas eletrônicos restritos, como o da Receita Federal por meio do Portal e-CAC, o Gov.br, INSS e as juntas comerciais dos estados.

Ainda é importante mencionar que também que eles são ferramentas indispensáveis para autenticidade do armazenamento de dados.

Para que é necessário na empresa?

Para as empresas, ter um certificado digital é de extrema importância, pois além de maior segurança e praticidade, está relacionado também ao uso de algumas atividades de entrega obrigatória como emissão de nota fiscal eletrônica, utilização do eSocial, do e-CAC, entre outros.

Quais são os tipos de Certificados Digitais?

Existem dois modelos principais de certificado digital, que são o A1 e A3.

O certificado A1 é instalado e armazenado diretamente em um computador e sua validade equivale ao período de 12 meses. As vantagens dele são:

  • Instalação simultânea em computadores diferentes;
  • Pode ser importado por softwares de emissão de notas fiscais, por exemplo;
  • Permite backup;
  • Não dependente de dispositivos externos, como cartões ou pen drive.

Já o certificado A3 é armazenado em token ou Smartcard que precisa de leitor específico, e sua validade pode ser por até três anos. Entre suas vantagens, vale ressaltar que é pessoal e somente o portador da senha pode usá-lo, pois não pode ser copiado ou extraído para outra mídia, e até pela sua facilidade de locomoção para onde precisar usar, já que é algo que pode ser guardado.

Como obter Certificado Digital?

Para obter um certificado, antes de tudo é necessário escolher uma certificadora, solicitar a compra e em seguida agendar e realizar o processo de validação, de acordo com a orientação dada pela empresa.

Ademais, o certificado digital assegura o usuário e possibilita a integração às atividades eletrônicas. Mas lembre-se, tome cuidado como, para quem e quais lugares irá disponibilizar o acesso ao arquivo digital ou token e a senha de segurança. Qualquer informação passada sem uma análise prévia da utilização, pode gerar grandes problemas, pois quem a receber terá acesso à toda base de dados pessoais.

Espero que tenha ficado clara a importância do Certificado Digital! Até o próximo texto!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Gestão do Tempo: Aprenda como priorizar tarefas

Antes de começarmos, gostaria que você respondesse a duas perguntas:

  1. Você gostaria de ter mais tempo?
  2. Para quê?

Talvez você tenha respondido como ter mais tempo para aumentar sua qualidade de vida, seja ela estar com a sua família, amigos, fazer coisas que você gosta e/ou cuidar de sua saúde!

Isso acontece porque grande parte do nosso tempo é gasto fazendo atividades externas, geralmente profissionais, um âmbito que nos cobra resultados cada vez maiores ou estaremos sujeitos a consequências, como, por exemplo, demissão ou falência. Dessa forma, colocamos nossa vida pessoal em segundo plano, pois tende a ser muito mais equilibrada e acaba sendo menos urgente… apesar de ser mais importante!

 Para alcançarmos um equilíbrio em todos os aspectos, devemos gerenciar nosso tempo e atividades cotidianas com o objetivo de alinhar nossos propósitos. Com isso, separamos algumas dicas e ferramentas para lhe ajudar a consolidar suas atividades, com o intuito de levar uma vida balanceada! Venha conferir:

• METAS

            Defina suas metas de curto (dias e meses), médio (anos) e longo prazos (sonho/legado). Elas devem estar alinhadas com os seus objetivos e ambos devem ser claros, importantes e alcançáveis.

• URGENTE X IMPORTANTE

            Saiba separar o que é urgente (atividades que possuem um prazo imediato) e o que é importante (atividades alinhadas ao seu interesse, valores e prioridades).

Juntando esses dois pontos, conseguimos separar o gerenciamento do tempo em quatro quadrantes, conhecidos como “Matriz do Tempo” – técnica desenvolvida pelo Stephan Covey, autor do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”. O autor ressalta a importância de se planejar, priorizar, desfrutar e descartar atividades e, assim, fugir da corrida de ratos (expressão criada pelo investidor Robert Kiyosaki, autor do livro “Pai Rico, Pai Pobre”, utilizada para representar o ciclo exaustivo que uma pessoa vivencia durante sua vida).

Os quadrantes são conhecidos como:

  • Quadrante 1: Necessidade
  • Quadrante 2: Eficácia
  • Quadrante 3: Decepção
  • Quadrante 4: Desperdício

Cada um desses quadrantes pode gerar as seguintes consequências:

  • Necessidade – Neste quadrante, encontramos a pressão psicológica, já que tudo passa a ser urgente. No entanto, gera uma sensação de falso “alívio” quando conclui determinada atividade;
  • Eficácia – Este é o quadrante ideal, pois nele conseguimos planejar nossas atividades com antecedência, ter prevenção e preparação, além de aumentar nossos relacionamentos com outras pessoas, etc;
  • Decepção – Aqui ocorre a perda de tempo com interrupções sem grande relevância, gerando uma sensação de que não fez nada;
  • Desperdício – Por último, o quadrante da procrastinação, onde realizamos atividades de fuga (como acesso às redes sociais) e pausas em excesso.

Após compreender cada quadrante e suas devidas consequências, devemos alinhar e planejar para lidar com certas atividades. O objetivo é ter mais tempo para se dedicar ao quadrante de número 2, e reduzir os quadrantes 1, 3 e 4:

Esse levantamento dos quadrantes pode ser utilizado tanto para nossa vida profissional quanto pessoal. Só assim conseguiremos visualizar quais atividades podem ser consideradas nossos “ladrões de tempo”.

Crie o hábito de planejar sua semana e monitorá-la diariamente! Quando você não planeja, são as demandas externas que decidem o que deve ser feito.

Seguindo nossas dicas, você conseguirá agir com mais sabedoria em sua rotina. Sempre que necessário, adapte suas atividades à sua realidade, para que não ocorram desânimos ou frustações. Pequenos ajustes fazem parte do processo!

Até o próximo post! ☺♥

Redação por: Kethelyn Siqueira, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

As principais dicas e cuidados para não ter problemas com a declaração de Imposto de Renda 2022

Neste ano a Declaração de IR completa 100 anos e o prazo de entrega teve início no dia 07 de Março de 2022, houve um atraso na liberação do sistema por parte do Fisco.

Em 07 de março, iniciamos a entrega das declarações de IR 2022, referente ao ano base 2021, terminando o prazo em 29 de abril, estima-se que teremos 34 milhões de declarações entregues.

Neste post irei tentar passar algumas dicas e cuidados para que vocês não tenham problema com o Fisco.

Segue abaixo as minhas principais observações para evitar problemas com o Fisco:

  1. Certifique-se que não há omissão dos rendimentos, logo não esqueça de verificar certinho se todos os rendimentos do ano estão declarados.
  2. Cuidado com o crescimento patrimonial (bens e dívidas), pois deve ser compatível com esses rendimentos que você teve durante o ano.
  3. Cuidado com as aplicações realizadas em bolsa de valores, as omissões de informações estão levando os contribuintes para a Malha Fina.
  4. Erro de digitações de dados de dependentes, fontes pagadoras, planos de saúde, entre outros, também te levarão a ter que justificar tais divergências para o fisco.
  5. Certifique-se que as despesas apresentadas podem ser deduzidas. Só inclua despesas comprovadas e com documentação hábil. Lembrando que a cada ano as restrições de despesas dedutíveis está maior.
  6. Fique atento na venda de bens, hoje a Receita Federal cruza as informações com o Detran e Cartório de Imóveis.
  7. Cuidado com eventual aluguel recebido via Airbnb ou Booking, a Receita Federal está atenta para esta movimentação Financeira.
  8. A sua Fatura do Cartão de Crédito é dedo duro, veja se seus gastos estão compatíveis com seus rendimentos.
  9. Hoje a Receita Federal cruza a sua movimentação financeira com a sua declaração de IR, então tome todo cuidado com eventual omissão de informações de Renda.  O saldo bancário em conta corrente ou aplicações que você pode acabar esquecendo de declarar, tome cuidado para não cometer esta falha.
  10.  Cuidado a Receita Federal já está cruzando as informações com o eSocial, logo tome muito cuidado com as informações que o fisco já tem na sua base de dados, com domésticas, salários, etc.
  11.  Com a supervalorização de veículos usados, pode ser que você tenha tido lucro na venda. Cuidado isto gera também imposto de renda a recolher, conhecido como GCAP e neste ano o RENAVAM será obrigatório ser informado.
  12.  A Receita Federal está de olho no mundo digital, fique atento caso tenha criptoativos, eles devem ser declarados na ficha de bens e caso tenha lucro em eventual venda, também incidirá o imposto de renda.
  13.  Neste ano a Receita também vai questionar se o dependente mora com o declarante, fique atento para não ter problemas com informações equivocadas.

Por fim saliento que uma declaração bem elaborada por um profissional qualificado, irá te trazer mais tranquilidade.

A Mazzola Contabilidade, possui uma equipe altamente especializada para atender todas as demandas sobre o tema.

Faça sua declaração conosco! Entre em contato por meio dos telefones: (11) 4587–2043 / (11) 99253–1549

Ah! Fique atento: não deixe para a última hora! O prazo termina em 29 de abril de 2022!

Lembrando que Amor é igual ao Imposto de Renda, sempre precisa ser declarado.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar nos cuidados que todos os contribuintes precisam ter com sua declaração de IR.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema.

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

CONTADOR & EMPRESÁRIO: UMA PARCERIA IMPLACÁVEL

Para poder gerir um negócio da melhor forma possível, é imprescindível que você possua dados e informações sobre a sua empresa para auxiliá-lo nas tomadas de decisão no seu dia a dia. Estes dados, por sua vez, são levantados pela contabilidade da sua empresa, que é a responsável por realizar todos os registros financeiros, societários, fiscais e trabalhistas.

O contador, antigamente conhecido como “guarda livros”, consegue atuar de maneira estratégica, indo além dos simples registros contábeis, realizando todo um diagnóstico da entidade. Dessa forma, após ter todas as transações registradas, fica mais fácil identificar onde se deve agir e, então, efetuar o gerenciamento.

Porém, antes de tudo, precisamos deixar alguns pontos claros: as responsabilidades de cada um:

• Contador:

O Contador é o profissional responsável por fazer os registros contábeis e as entregas de todas as obrigações acessórias de uma empresa – declarações mensais/trimestrais/anuais para as diversas esferas da administração pública: Federal, Estadual e Municipal.

Exemplos de algumas obrigações acessórias:

  1. DIMOB: Declaração anual para empresas com atividades imobiliárias;
  2. DeSTDA: Declaração destinada para empresas do Simples Nacional que tiveram (no mês) tributação de ICMS (substituição tributária – ST e/ou diferença de alíquota – DIFALI);
  3. DCTF: Declaração mensal para empresas do Lucro Real, Presumido e Isentas, com o intuito de demonstrar os impostos federais e sua devida quitação.

Este profissional precisa ser formado em Ciências Contábeis e possuir seu registro ativo pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Atualmente, com o auxílio de novas tecnologias, consegue otimizar seu tempo na preparação e entrega das rotinas contábeis, além de ser capaz de produzir dados que têm o objetivo de ajudar o empresário.

• Empresário:

O Empresário é o responsável pela empresa e tem o dever de compilar todas as informações e enviar para o contador, sendo necessário ter um certo conhecimento da área para poder entender e realizar as tarefas, principalmente as de responsabilidade direto ao Fisco, como, por exemplo, emissão de notas fiscais.

Para que essa parceria funcione, ambos devem compartilhar valores semelhantes. E contratar os serviços de uma contabilidade não significa para o empresário isenção total da responsabilidade. Por isso, não negligencie informações! Lembrando ainda que é dever do contador cumprir as lei e/ou regulamentos impostos, mas também é possível buscar alternativas dentro lei para contribuir com o crescimento das empresas.

Listamos, ainda, as principais informações que devem ser enviadas para a contabilidade de sua empresa, a fim de contribuir ainda mais para essa parceria ser implacável:

Extratos Bancários – Envie os extratos bancários, tanto de conta corrente como de conta aplicação, assim é possível realizar todo o registro financeiro, como por exemplo: impostos retidos, rendimentos, cobrança de tarifas, juros e/ou IOF;

Relatórios Financeiros – Estes ajudam a identificar os pagamentos e recebimentos. Podem ser relatórios exportados de um sistema ou planilhas financeiras. É imprescindível que os relatórios possuam informações, tais como: nome do fornecedor/cliente, número da nota fiscal, data da transação, valor pago/recebido, e deve conferir com o saldo bancário;

            • Comprovantes de Pagamento de Impostos – O envio destes é fundamental, visto que, caso haja algum erro na hora de realizar o pagamento de um imposto, será necessário entrar com um processo na Receita Federal para compensar ou restituir o valor pago;

            • Apólices – No caso de contratação de seguros, deve ser enviada a apólice de seguro para realizar sua contabilização;

            • Contratos – Importante enviar todos os contratos fechados no CNPJ da empresa, sejam eles de contratação de empréstimos, aluguel de imóveis e/ou maquinários, etc.

OBS: No caso de aluguel pago para pessoa física na contraparte, o mesmo possui incidência de imposto! Quaisquer dúvidas, entrar em contato com o departamento contábil!

            Com o propósito de ajudar nossos clientes no que for preciso, a Mazzola Contabilidade disponibiliza uma plataforma que possibilita o envio dos documentos de forma totalmente digital, além de possuir um número de telefone para cada departamento, visando facilitar a comunicação.

Caso você, empresário, tenha interesse em fazer parte do time da Mazzola Contabilidade, entre em contato pelo número (11) 96633-4295. Será um imenso prazer tê-lo como nosso parceiro!

Até o próximo post !☺♥

Redação por: Kethelyn Siqueira, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.