Imposto de Renda Pessoa Física x Mercado Financeiro

No texto de hoje, vamos falar um pouco sobre imposto de renda, porém em uma perspectiva diferente: voltado para o investidor com operações na bolsa de valores. Esse é um assunto que gera muitas dúvidas, mas nada que a Mazzola Contabilidade não possa te ajudar a entender!

Recentemente muitas pessoas começaram a conhecer o mercado de renda variável e de acordo com levantamento divulgado em março de 2023 pela B3, esse número só vem aumentando: atingimos a marca de 5 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável. Um aumento de 19% em comparação com o ano de 2021. 

Contudo, o que muitos não sabem, é a complexidade que essas operações possuem perante o fisco, que necessitam de cálculos mensais, pagamento de guias de IR (DARF), e até mesmo um planejamento tributário. 

Todo esse crescimento no mercado financeiro resultou em um aumento na fiscalização da Receita Federal neste quesito, na qual, cometendo erros, os investidores podem vir a ter seus CPFs bloqueados e/ou cobrança de impostos retroativos, com multas e juros. 

Para te ajudar a compreender melhor tudo isso, separamos alguns tópicos importantes sobre o assunto: 

  • Obrigatoriedade

Uma das maiores mudanças desse ano, comunicada oficialmente pela Receita Federal, foi na obrigatoriedade na entrega das informações de bolsa de valores. 

Até o ano passado, toda e qualquer operação ocorrida dentro da bolsa de valores deveria ser declarada no imposto de renda, independentemente da duração, valor ou resultado da operação. Essa regra continua valendo para operações realizadas até 2021.

No entanto, para 2022 houve algumas mudanças provocadas pelo crescimento dessas operações, o auditor-fiscal José Carlos da Fonseca afirmou: “Vimos um crescente aumento de pessoas aplicando em Bolsa, jovens, pessoas que estão entrando no mercado de trabalho. Em 2022, houve alta de 17,5% de investidores na B3, e 80% começam com valores muito baixos, de até R$ 1.000”.

Após essa análise, foi determinado que para a declaração desse ano, deverá ser levado em consideração 2 situações: se em 2022 realizou-se vendas, no ano, superiores a 40 mil, ou então, quem teve lucros sujeitos a incidência de imposto no ano, estão ambos obrigados a declarar. 

Ficou em aberto a decisão sobre operações com prejuízos anteriores a compensar, entretanto, orientamos os investidores que possuem prejuízos a enviar a declaração normalmente para não perder o direito da compensação.

  • Documentos necessários

Para a realização do IRPF, precisamos de alguns documentos específicos:

1 – Nota de Corretagem

           A nota de corretagem ou nota de negociação se assemelha a uma nota fiscal, ela contém todas as informações necessárias para realização dos cálculos, como: data, título, tipo de operação (compra ou venda), quantidade, valor, taxas e emolumentos cobrados. 

2 – Informes de rendimentos

O informe de rendimento é disponibilizado por todas as empresas que distribuíram proventos (dividendos, juros sobre capital próprio e rendimento de fundos imobiliários – FII) durante o ano. Normalmente, são enviados por e-mail, ou por pelo Correios – por isso mantenha seu cadastro atualizado!

3 – Extratos bancários

Já o extrato, serve para conferência e verificação se todas as notas de corretagem foram enviadas. Seu envio é necessário, pois apenas com ele teremos acesso à informação de proventos (caso não tenha recebido o informe de rendimento citado acima), bem como, taxas de BCT decorrente ao processo de aluguel de ações, participação em processos de abertura de empresa na bolsa, conhecido como IPO e, até mesmo, subscrições exercidas no ano. 

  • Cálculo

A responsabilidade é única e exclusiva do investidor (preenchimento e entrega da declaração anual, cálculos mensais, geração e pagamentos de impostos devidos), ou seja, nenhum órgão ou instituição (banco ou corretora) se responsabiliza, ou enviam as informações automaticamente, nem mesmo no informe de rendimento ou nas notas de corretagens.

Frisamos ainda que os cálculos devem ser realizados desde a primeira compra de títulos, e devem ser atualizados a cada nova compra ou venda, pois só assim você saberá o resultado da operação (lucro/prejuízo) – em casos de prejuízos, este pode ser compensado com um lucro futuro e, consequentemente, pagar menos impostos.

  • Imposto 

Apesar de não ser de conhecimento de todos, operações em bolsa de valores possui a incidência de imposto sobre o lucro, na qual é aplicado uma alíquota de 20% para operações de Day Trade (operações iniciadas e encerradas no mesmo dia) e 15% em Swing Trade (operações com durações acima de um dia).

Sendo assim, é emitido um DARF com o código 6015 com vencimento para o último dia útil do mês subsequente ao mês da operação. Ressaltamos ainda, que a guia só poderá ser gerada quando o valor for acima de R$ 10,00, caso contrário, deverá ser adicionado nas próximas apurações até que o valor seja igual, ou superior a R$ 10,00.

  • Isenção 

Para as ações, nós temos uma isenção na tributação em casos de VENDAS no mês até 20 mil. Dessa forma, todo os ganhos obtidos serão caracterizados com rendimentos isentos. Acima desse limite, devemos tributar os valores normalmente! 

Observação: É de extrema importância não confundir VENDAS com LUCRO! 

  • BDR – Brazilian Depositary Receipt

Os BDR são ações de empresas estrangeiras negociadas na B3, uma modalidade de investimento que era disponível apenas para investidores qualificados (pessoa física ou jurídica, que tenha mais de 1 milhão investidos), no entanto, foi liberada para todos os investidores apenas em outubro de 2020. Este possuí uma lei específica e diferente das nossas ações: seus dividendos são tributados conforme nossa tabela progressiva de imposto de renda, dessa forma, rendimentos até 1.903,98 são isentos, após isso, deve-se preencher, mensalmente, o carnê leão! 

Como dito anteriormente, essas operações possuem uma certa complexidade que dependem de uma análise e um trabalho minucioso, tanto mensalmente, como anualmente, visto que, possuímos diversas variedades de operações (Day Trade, Swing Trade), ativos (ações, FII, BDR, dólar, índice etc.) e até mesmo, isenção! Por isso conte com o nosso time sempre que for preciso! 

Por fim, gostaria de ressaltar que a Receita Federal contém acesso apenas aos lucros obtidos, por conta do imposto retido na nota de corretagem, sendo assim, em caso de notificações por operações em renda variável, procure um de nossos especialistas antes de pagar qualquer guia enviada para possamos realizar as medidas cabíveis!

Se gostou do post e ele foi útil para você não esqueça de curtir, comentar e compartilhar! Até o próximo post. ☺♥

Redação por: Kethelyn Siqueira, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista.
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

As principais dicas e cuidados para não ter problemas com a declaração de Imposto de Renda 2023

O prazo de entrega teve início no dia 15 de março de 2023 e irá até 31 de maio de 2023.

Em 15 de março iniciamos a entrega das Declarações de IR 2023, referentes ao ano base 2022, sendo que o prazo final será 31 de maio. Estima-se que teremos 40 milhões de Declarações entregues.

Neste post irei passar algumas dicas e cuidados para que vocês não tenham problemas com o Fisco.

Seguem abaixo as minhas principais observações para evitar problemas com o Fisco:

  1. Certifique-se de que não há omissão dos rendimentos, isto é, não esqueça de verificar em detalhes se todos os rendimentos do ano estão declarados;
  2. Cuidado com o crescimento patrimonial (bens e dívidas), pois devem ser compatíveis com esses rendimentos que você teve durante o ano;
  3. Atenção às aplicações realizadas em bolsa de valores. A omissão de informações está levando os contribuintes para a Malha Fina;
  4. Erros de digitação de dados de dependentes, fontes pagadoras, planos de saúde, entre outros, também poderão obrigá-lo a ter que justificar tais divergências para o Fisco;
  5. Assegure-se de que as despesas apresentadas podem ser deduzidas. Só inclua despesas comprovadas e com documentação hábil. Lembrando que a cada ano as restrições de despesas dedutíveis estão maiores;
  6. Fique atento à venda de bens. Atualmente a Receita Federal cruza as informações com o Detran e Cartório de Imóveis;
  7. Cuidado com eventual aluguel recebido por Airbnb ou Booking, pois a Receita Federal está atenta para este tipo de movimentação financeira;
  8. A sua Fatura do Cartão de Crédito é o retrato de sua vida financeira. Veja se seus gastos estão compatíveis com seus rendimentos;
  9. Atualmente a Receita Federal cruza a sua movimentação financeira, inclusive o PIX, com a sua Declaração de IR. Então, tome muito cuidado com eventual omissão de informações de Renda.  O saldo bancário em conta corrente ou aplicações que você eventualmente acabe esquecendo de declarar, podem acarretar sérios problemas no futuro;
  10.  Alerta: a Receita Federal já está cruzando as informações com o eSocial, portanto tome muito cuidado com as informações que o Fisco já tem na sua base de dados, como domésticas, salários, etc;
  11.  Muita atenção à supervalorização de veículos usados. Pode ser que você tenha obtido lucro na venda. Cuidado, pois isso também gera imposto de renda a recolher, conhecido como Gcap (e neste ano será obrigatório informar o RENAVAM);
  12.  A Receita Federal está de olho no mundo digital, fique atento caso possua criptoativos. Eles devem ser declarados na ficha de bens e caso tenha lucro em eventual venda, também incidirá o imposto de renda;
  13.  A Receita está questionando se o dependente mora com o declarante. Fique atento para não ter problemas com informações equivocadas;
  14.  A pensão alimentícia passou a ser isenta de incidência do imposto de renda, então tome cuidado para lançar no local correto.

Por fim, saliento que uma Declaração bem elaborada por um profissional qualificado irá trazer mais tranquilidade a você.

A Mazzola Contabilidade possui uma equipe altamente especializada para atender a todas as demandas relacionadas ao IR.

Lembrando que Amor é igual ao Imposto de Renda, sempre precisa ser declarado.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar nos cuidados que todos os contribuintes precisam ter com sua Declaração de IR.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema!

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Direito e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Contabilidade gerencial: O que é e qual a sua importância? – PARTE I

Para quem tem o seu próprio negócio, as informações contábeis são fundamentais, uma vez que fornecem ao empresário as condições para uma tomada de decisão eficaz e precisa. Elas coletam dados econômicos da empresa, gerando relatórios e comunicados, sendo consideradas um elemento estratégico.

Em vista disso, a contabilidade é de suma importância para o mundo dos negócios, sendo considerada o braço direito do empresário, pois é ela que será a responsável pelo fornecimento de todas as informações de uma empresa.

Pode-se afirmar que este é o maior problema encontrado em um escritório contábil. A maioria dos clientes estão preocupados apenas com o sistema de informações tributárias, ou seja, a contabilidade é vista apenas como uma obrigação da empresa em apurar e recolher impostos. Muitos dos empresários não utilizam relatórios de análise para auxiliar no processo de tomada de decisão, por não enxergarem a real necessidade.

A principal ação para solucionar o problema identificado no parágrafo anterior é a conscientização das pessoas sobre a importância da contabilidade gerencial para as atividades empresariais. Assim, este texto foi concebido para alertar sobre a importância das informações geradas pela contabilidade, explicando que a ausência destas é uma grande ameaça para a continuidade de muitas empresas, impossibilitando também que alcancem o sucesso em sua área de atuação.

Com o objetivo de conscientizar os empresários sobre a importância das informações contábeis para a tomada de decisões em seu dia a dia, foram desenvolvidos três textos que serão postados em sequência, sendo eles: “Você sabe o que é a contabilidade gerencial e a sua importância? – Parte II”; “6 ferramentas gerenciais para utilizar na sua empresa” e “10 indicadores de análise das demonstrações contábeis”.

Espero que este conteúdo tenha ajudado a entender melhor sobre a contabilidade gerencial e como ela pode agregar na tomada de decisão das empresas.

Gostou do texto acima? Deixe a sua opinião aqui nos comentários!

Redação por: Natália Ribeiro de Freitas, processo Contábil da Mazzola Contabilidade, graduação em Ciências Contábeis pelas UNIP de Jundiaí
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

ESG: O que é e como aplicar nas empresas

No cenário corporativo atual em que vivemos, contribuir para que o mundo seja um lugar melhor e mais sustentável, e atingir bons resultados e lucros financeiros, andam lado a lado.

As organizações têm se preocupado cada vez mais em adotar medidas e práticas para melhorar aspectos socioambientais.

E é aí que entra o conceito ESG!

O que é o ESG?

O ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) refere-se as diretrizes relacionadas as questões ambientais, sociais e de governança, por parte das empresas.

Hoje, mais do que nunca, investidores e clientes se preocupam muito com os aspectos apontados acima antes de depositar a sua confiança e dinheiro em uma empresa.

Por isso, atualmente, os negócios tomam um cuidado maior ao pensar em maneiras de minimizar os impactos ambientais, construir um mundo melhor para as pessoas e melhorar a governança e administração da organização, pois isso, além de gerar um valor para a empresa e pessoas envolvidas, também dá mais força no mercado em que ela atua.

Mas afinal, o que significa cada letra da sigla ESG?

  • E: Sigla em inglês para “environmental”, em português significa “ambiental’. Diz respeito as práticas e cuidados para minimizar os impactos com o meio ambiente. Dentre as mais comuns, podemos citar: aquecimento global, emissão de CO2, poluição, reciclagem, escassez de água, desmatamento, gestão e descarte de resíduos entre outros.
  • S: Do inglês “social”, em português significa “social”, e refere-se as diretrizes sociais, ou seja, o relacionamento da empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo, sendo eles, clientes, colaboradores, fornecedores, comunidade entre outros. Está ligado diretamente a preocupação com questões como engajamento, motivação, inclusão, satisfação, direitos, valorização, respeito, posicionamento e atuação com as pessoas, estando elas ligadas diretamente com a empresa ou não (por exemplo: a sociedade).
  • G: Por último, a letra “G”, sigla em inglês para “governance”, em português significa “governança”, e está relacionado a administração da empresa, como por exemplo processos, política da empresa, segurança das informações, qualidade, auditoria, valores, entre outros.

E quais são as vantagens das práticas de ESG para as empresas?

Além de ser um diferencial com relação a concorrência, adotar boas práticas de ESG irá trazer diversos benefícios para as organizações, tais como:

  • Redução de custos
  • Otimização de tempo
  • Aumento da produtividade
  • Melhorar a imagem da marca da empresa
  • Agregar valor para o cliente
  • Promover a sustentabilidade
  • Atrair investidores
  • Fidelizar clientes
  • Vantagem competitiva etc.

Empresas referência em ESG

Existem grandes empresas que são exemplo quando o assunto é ESG, tais como a Natura, Ambev, Boticário, Nestlé, Unilever, Johnson & Johnson entre muitas outras.

Dentre as empresas citadas acima, elas possuem alguns projetos muito legais e que contribuem para que o mundo seja um lugar melhor para se viver. Confira abaixo alguns desses projetos:

  • Natura – Mais beleza, menos lixo: O projeto baseia-se em conceitos como a logística reversa, através de um programa de recompensa, com o objetivo de zerar o desperdício e coletar mais resíduos do que é gerado. As embalagens são feitas de materiais reciclados (como vidros e plásticos) além de oferecerem refil dos seus produtos, incentivando as pessoas a reutilizarem os próprios frascos.
  • Ambev – AMA: Água pra você, água pra todos: Esse projeto tem como propósito levar água potável para quem não tem acesso. A Ambev reverte 100% do lucro das suas vendas desse projeto para projetos sociais que promovem acesso à água potável no Brasil.
  • Johnson & Johnson – Mulher 360: Pensando na dificuldade que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, a empresa lançou o projeto Mulher 360, que objetiva colocar e reter as mulheres em cargos de liderança.

E fica como uma dica minha final, buscar referências e entender como são as práticas dessas empresas, e adaptar para o que é possível para a sua empresa. Sabemos que não são todas a práticas que serão viáveis e possíveis para empresas de médio e pequeno porte, mas todos os negócios têm oportunidade de aperfeiçoar de acordo com a sua realidade. Tenha certeza, que ao adotar e aplicar as diretrizes do conceito ESG, só tem a agregar para o seu negócio.

E você? Já tinha ouvido falar em ESG? Sua empresa já tem alguma dessas práticas? Comente aqui embaixo!

Até o próximo artigo! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

5 passos para chegar ao preço certo

Se você quiser saber se o valor que está cobrando dos seus produtos está correto, leia até o final desse texto, pois tenho certeza de que irá se surpreender!

Quando falamos em preço de vendas, não é apenas sobre fazer a conta de cabeça e achar que está tudo bem. Na verdade, você deve pensar bastante e ter tudo bem planilhado, pois um cálculo mal elaborado de alguns centavos a menos pode significar um grande prejuízo no fim do ano; e escolher cobrar 1,99 ou 2,00 reais pode ser a diferença entre ter uma loja cheia ou não.

Se você é do tipo que ainda calcula seus preços de vendas ou serviços aplicando somente a % de lucro desejada, pare agora com esse hábito!

Já parou para pensar que você pode não estar atingindo o Lucro desejado ou até mesmo tendo Prejuízo por conta desses pequenos hábitos? 

Então chegamos as importantes questões, como eu calculo esse valor e como eu sei se o valor aplicado está correto? 

Por isso trago abaixo algumas dicas e exemplos para te ajudar chegar a % de lucros desejada sem ter prejuízo! 

1- Saber o Valor Unitário do Produto.

Geralmente, compramos em quantidades grandes para termos um desconto ou aproveitar o Preço, por isso, é bastante importante saber o valor unitário do produto em que você deseja comercializar. 

Para iniciar o cálculo do preço, o ideal é começar com o custo unitário do produto, isto é, quanto você pagou pela unidade. 

Este cálculo é bem fácil, é só pegar o valor pago pelo número e dividirem pelos itens que vieram no pacote. Por exemplo: uma compra de 100 camisas custa R$ 1.500,00, logo, dividindo custo por unidade, saberemos que você pagou 15 Reais em cada camiseta. Esta conta é bem básica, mas fundamental para todos os outros passos.

2- Saber contabilizar as Despesas. 

Após descobrir o valor unitário de cada peça, precisamos analisar as despesas da empresa. Neste momento, é importante estar por dentro de todos os gastos fixos e variáveis para chegar a uma estratégia eficaz de precificação.

Uma previa de Custo Variável são aqueles esporádicas, que dependem do volume de venda, como, por exemplo: os gastos de emissão de um boleto, a quebra de uma máquina a comissão dos vendedores etc. 

Já os Custos fixos são as despesas você tem que pagar de qualquer jeito, independentemente se teve vendas, ou não, um exemplo de custo fixo seria os gastos com Aluguel, Folha de Pagamento, Internet etc. 

Estes dois custos precisam entrar no Cálculo do valor do produto para serem pagos pelas vendas.

3- Respeite a margem estipulada.

Após achar o percentual do Custo, é importante termos em mente qual a % de lucro a empresa quer nas vendas. Pois com isso, conseguimos uma estrutura de preços. 

Com a margem aplicada a cada produto, assim você poderá entender qual o mínimo e o máximo que poderá vender seu Produto. Após isto é indispensavel definir uma margem para a sobrevivência do seu negócio e um conselho: siga esta margem à risca. 

Se sua pretensão é ganhar 25% sobre o custo do produto (e este é um preço viável para o mercado), mantenha-se no seu plano, a não ser que a estratégia demande uma mudança. 

Um produto sem um estudo no se preço de venda pode se tornar um prejuízo no estoque, pois para uma empresa destacar-se nas vendas precisa-se sempre comprar bem para vender melhor.

4- Saiba diferenciar Markup e Margem de Lucro.

Este item é muito importante para diferenciar o que será seu Lucro e o que retornara ao seu caixa para pagar suas despesas.

A margem de Lucros estipulada será a % que voltara para o caixa quando todos os custos são pagos, geralmente são subtraídos os custos do preço final do produto. 

Já o Markup é a % que aplicamos nos produtos para termos o lucro que queremos.

Com esses termos entendidos chegar ao valor de vendas de um produto torna-se uma tarefa mais simples e assertiva.

5- Analise o Mercado.

Além de achar o preço certo para vender seu produto sua empresa precisa estar atenta ao movimento do mercado, fazendo uma pesquisa minuciosa. 

Imagine que esse estudo seja uma radiografia de tudo o que você precisa saber sobre o ambiente em que pretende entrar. Você pode descobrir, por exemplo, que o valor de venda do seu produto ficou acima dos demais nos mercados e caso isso aconteça, o primeiro passo é analisar com calma, pois, qualquer decisão precipitada pode acabar gerando situações não favoráveis como, um estoque isso parado e gerando prejuízo, caso isso aconteça, o principal passo é rever a sua margem, considere uma redução do valor, e caso a situação esteja apertada, talvez esse produto não seja o mais adequado para a venda. 

Mas calma! Ainda tem estratégias e soluções para ganhar competitividade. É possível diminuir a margem de um produto Z e aumentar essa diferença no produto Y e oferecer os dois juntos.

Em resumo, o importante neste Ramo é o princípio básico da lucratividade: onde se gastar menos do que se ganha, já que ao gastar o mesmo, há somente a compensação, e gastar a mais, é ficar no prejuízo. 

Sendo assim todos os custos fixos, variáveis e as despesas devem constar no valor final de um produto (Custo + Lucro + Despesas variáveis = Preço de venda).

Encontrar o Preço certo de vendas é complexo? No começo pode parecer um bicho de 7 cabeças, mas é a chave do sucesso financeiro de uma empresa. Ter estas dificuldades para chegar no preço final é normal, mas é preciso para longevidade dos negócios.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você!

Redação por: Rodrigo Montanari, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP Jundiaí. 
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Benefícios de uma Contratação Temporária

É bem comum a prática de contratação temporária com a chegada do fim de ano. Comércios e prestadores de serviço apostam alto nesta época, com o foco de faturar alto e manter uma boa equipe que possa suprir as necessidades e demanda.

Devido a isso, com a chegada do fim de ano diversas empresas abrem vagas nessa modalidade, com o intuito de alavancar as vendas nas vésperas de datas comemorativas, como Black Friday, confraternizações, Natal e Réveillon.

Pensando nisso, separei algumas dicas para uma boa contratação temporária. Confira abaixo:

Dicas para uma boa contratação de funcionários temporários

  • Procure um colaborador focado com sede de aprendizado, atencioso e comunicativo, são requisitos básicos para uma boa contratação.
  • Profissionalismo é o mínimo esperado na hora da contratação, um candidato focado em resultados, com certeza só tem a agregar na empresa.
  • Deixe claro ao candidato que se trata de uma contratação temporária, para que ele não crie falsas expectativas, pois um profissional desmotivado, só irá atrapalhar na hora das vendas e atendimento.
  • Faça o registro na carteira de trabalho do contratado conforme manda a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), um funcionário ilegal trabalhando na empresa pode lhe trazer grandes problemas futuros, como multas, ações trabalhistas e indenizações.
  • Após a contratação coloque ele a par de todas as regras da empresa, carga horária, intervalos, missão, visão, valores e deveres que ele deverá seguir, assim evitará transtornos e surpresas.
  • Combine com antecedência a forma da remuneração, e caso ele tenha o benefício de comissão deixe claro ao contratado o percentual que irá receber.
  • Um colaborador temporário tem as mesma obrigações e deveres, que um colaborador efetivo, as regras servem para todos dentro da empresa.

Datas comemorativas tendem a vender mais

A Black Friday sempre ocorre no mês de novembro, com o objetivo de alavancar as vendas e trazer mais lucros aos empresários, promoções e descontos é bem comum nesta época do ano.

Empresas e comércios de todos os seguimentos utilizam das mídias sociais e sites para divulgar seus produtos, sempre focado em vender mais e melhor.

No mês de dezembro é de costume as lojas estenderem o horário de funcionamento, com o objetivo de alavancar a vendas de fim de ano, e a contratação temporária vem muito a calhar nesta época pois a procura do consumidor tende a crescer uma média de 20%.

É de costume nos meses de novembro e dezembro, as vendas crescerem. Devido as festas de final de ano, amigo secreto, presentes de Natal e Réveillon, as vendas nos mais diversos setores tendem a aumentar, e muita das vezes, a contratação de funcionários temporários nessa época tendem a ajudar com a alta demanda.

Apesar das vagas temporárias terem o propósito de ser uma ajuda extra apenas no final do ano, pode ser que seja uma boa oportunidade para encontrar novos talentos que agreguem valor a empresa, e quem sabe não efetive alguns dos temporários. Caso o funcionário temporário se destaque neste período, a chance de se efetivar é muito grande.

Para concluir, independente da área de atuação da sua empresa, se a demanda está alta nesse período de final de ano, a contratação de temporário pode ser uma boa solução, e trará benefícios tanto para a empresa quanto para quem for contratado.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você! 

Redação por: Jonathan Lafuria, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade, formado em Técnico de Contabilidade pela Anhanguera, cursando Gestão Comercial Pela Anhanguera Educacional.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

O que é planejamento tributário e qual a sua importância?

Hoje conseguimos afirmar que o Brasil possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Nosso sistema tributário é complexo, injusto, arcaico e fora da realidade das empresas no geral.

Vivemos com um mercado altamente competitivo, colocando as empresas brasileiras em situação difícil, pois, precisam concorrer com preços de produtos estrangeiros, formados em países que possuem grande favorecimento fiscal do governo e uma mão de obra extremamente barata.

Diante desses acontecimentos somados a complexidade do sistema, é natural que o administrador procure todas as formas de reduzir a carga tributária e a forma indicada é o Planejamento Tributário.

A questão não é tão simples e rápida de se resolver. Se não existir um profissional com qualidade técnica, a empresa em vez de resolver um problema, termina por criar muitos outros.

Processos sofisticados fora do alcance do entendimento do empresário em geral, podem estar fundamentados em sérios equívocos ou vícios que possam prejudicar a empresa ao invés de ajudar. Aqueles que contratam prestadores de serviços baseados apenas em aparência, tende a criar grandes problemas. É o caso dos “Planejamentos Tributários” que se oferecem em pacotes/ escala, propondo alíquota fixa de tributos, gerando todo um processo mercadológico em torno deles, fugindo da realidade, em muitos dos casos.

Para captar clientela, com aparatos de uma suposta tecnologia inovadora, realizam cursos, ofertas mirabolantes, propaganda enganosa quanto à qualidade dos serviços, mas no fim, sérias consequências chegarão aos empresários.

Ao longo da minha carreira profissional, analisei planos que me foram submetidos para apreciação e sobre os quais conclui serem de extrema fragilidade técnica e legal, buscando apenas enganar os empresários que em muitos dos casos são leigos e acreditam apenas na vantagem financeira.

Algumas empresas de serviços tributários oferecem livremente no mercado seus planos, porém, nem todos têm resultado de sucesso, sendo motivo de autuações fazendárias.

Entretanto, existem meios legais de reduzir tributos, ou seja, de se praticar um planejamento tributário eficaz. A lei deixa recursos para serem usados, porém, é necessário que a prática eleita tenha segurança e ética.

Como já referido, existem vários critérios competentes, absolutamente fundamentados em recursos contábeis e legais, além de serem rigorosamente éticos.

Não negamos que o uso inteligente da própria lei possa aliviar o peso de impostos, mas, seria ingênuo admitir que tal recurso pudesse ser encontrado sem que se tivesse por base medida de extrema segurança e apoio.

O que em nenhuma hipótese deve ocorrer é imaginar que determinados critérios de sonegação sejam pacificamente aceitos pelo fisco e nem que existem “milagres” que possam ser feitos.

REQUISITO BÁSICO PARA UM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

As condutas a serem praticadas devem ser prévias ao fato gerador. Depois da ocorrência do fato gerador qualquer ação é fraude.

A distinção entre evasão e elisão está quando se pratica o ato ou omissão. Se o ato é praticado posteriormente ao fato gerador estamos perante evasão fiscal, se o ato ou omissão é praticado anteriormente ao fato gerador estamos perante elisão ou evitação fiscal. A distinção entre fraude e elisão é o caráter lícito ou ilícito dos atos praticados.

A elisão fiscal baseada na legislação, é feita através do planejamento tributário, que é um conjunto de ideias e estudos voltados à economia de tributos com o emprego de técnicas e estudos da Lei, a serem aplicadas aos segmentos de negócios industriais, operações mercantis e prestações de serviços. É a atividade lícita que busca identificar alternativas que, observados toda legislação, encontram opções legais para uma carga tributária menor. A elisão ilegal, sonegação ou evasão se apresenta com o objetivo de não recolher, recolher a menor ou recolher a posterior um encargo tributário cujo fato gerador já tenha ocorrido.

Como contribuintes, nós temos duas maneiras de reduzir o ônus tributário. A forma legal chama-se elisão fiscal (mais conhecida como planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se evasão ou sonegação fiscal. 

Desta forma, concluo que o planejamento tributário é uma sistemática legal que visa reduzir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de planejar a sua empresa ou sua pessoa física da forma que melhor lhe pareça, procurando a redução dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma escolhida é lícita, as fazendas públicas em geral deverão respeitar o planejamento tributário.

Você sabia que a Mazzola Contabilidade é uma empresa que está pronta para ajudar os empresários sobre este tema tão complexo e surgindo dúvidas ou se quiserem ajuda, estarei à disposição.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar no planejamento tributário da sua empresa.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema.

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Direito e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Cultura Ágil nas empresas: como ser ágil quando se precisa ser?

“Não é o mais forte de uma espécie que sobrevive, nem o mais inteligente, e sim aquele que melhor se adapta à mudança.” (Charles Darwin)

Atualmente estamos vivenciando o que chamamos de cenário VUCA, ou seja, um mundo volátil, repleto de incertezas, complexo e ambíguo.

E para empreender num mundo onde a velocidade e a frequência das mudanças (sobre as quais não temos controle) exigem rápidas ações, é preciso estar preparado. É aí que entra a metodologia e cultura ágil.

A Cultura Ágil nada mais é do que uma abordagem que prioriza a agilidade, assertividade e dinamismo, através da contribuição de ideias, colaboração e cooperação entre equipes auto-organizáveis, visando à diminuição da hierarquia rígida, controles e burocracias nos processos.

Sendo assim, podemos dizer que a cultura ágil é um modelo de gestão que tem como objetivo construir empresas ágeis, adaptáveis e eficientes.

No modelo de gestão ágil passa-se a valorizar:

  • Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
  • Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
  • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Além disso, o Manifesto Ágil possui 12 princípios:

Fonte: Luiz Cláudio Parzianello – Gestão de Negócios: Construção e Desconstrução da Realidade com Métodos Ágeis.

Como aplicar a Cultura Ágil nas empresas

Para implementar nas empresas, é imprescindível começar pela alta liderança da organização, para que seja possível desenvolver a equipe e fazer uma verdadeira transformação. Para isso, é necessário ter mente aberta, confiança e comunicação.

Comece transformando a maneira de pensar sobre os negócios, o modo de gerir as equipes e a própria cultura organizacional.

Separamos algumas dicas para ajudá-lo a aplicar a cultura ágil dentro da sua empresa:

  1. Capacite a equipe e dê autonomia;
  2. Elabore material sobre a nova cultura;
  3. Alinhe as ações da empresa com os objetivos do cliente;
  4. Defina meios de comunicação para disseminar a nova cultura (podem ser utilizados materiais gráficos e digitais, agenda compartilhada, grupos no WhatsApp ou Skype);
  5. Seja adaptável e esteja preparado para as mudanças do mercado;
  6. Faça reuniões rápidas para alinhamento;
  7. Incentive e motive a equipe;
  8. Desburocratize atividades e processos desnecessários;
  9. Dê feedbacks para o seu time de colaboradores e peça feedbacks da equipe também;
  10. Monte equipes para ajudar na solução de problemas ou desenvolvimento de projetos ágeis.

A verdade é que construir uma cultura ágil dentro da empresa não é uma tarefa tão fácil, mas com certeza trará diversos benefícios, como ajudar na tomada de decisões, solução de problemas, atingimento de metas e objetivos, desenvolvimento de produtos e serviços, entre muitos outros.

A chave para a mudança para a gestão ágil está nas PESSOAS. Assim, para começar, queira mudar. Esse é o primeiro passo.

“O mais lindo da metodologia ágil/Scrum é que pessoas são mais importantes que processos. São as pessoas que fazem acontecer.” (Élida Pereira Jerônimo)

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Os impactos da sonegação fiscal para as empresas

A receita federal do brasil, esta cada vez mais ágil quando se trata de imposto e tributos, com a agilidade da internet meio de comunicação, sistema, programas e sites privados, a RFB tem otimizado muito o tempo de resposta e processamento de dados.

Como evitar de ser caçado por este Leão

O Empresário tem como objetivo buscar lucros e melhorias para seu comércio, indústria e serviços, trabalhando forte em suas vendas, na produção e na qualidade de seus serviços, com foco no faturando, buscando aplicar promoções em datas comemorativas, com isso aumentar o faturamento e movimentar a economia do país.

Em dias de grande demanda de vendas loja cheia, clientes apressados, acaba passando despercebido um fator muito importante, que para o empresário, pode trazer problemas de fiscalização e até multas, a ausência da emissão do Cupom fiscal (nota fiscal paulista), quantas e quantas empresa são autuadas por mês por esta sonegação que parece ser insignificativa para alguns.

Pois não é, o cupom fiscal emitido para cada venda é muito importante para a proteção do Cliente (consumidor) e principalmente para o comércio, é um meio de comprovação que a venda foi concluída dentro dos amparos da lei.

Quando o comércio, efetua a venda através da maquininha de cartão de crédito, Pix ou transferência, e não emite a nota fiscal ou cupom, ele mesmo esta se autodenunciando para a RFB.

Toda operação de venda, onde a fonte pagadora, for cartão de crédito, Pix ou Transferência bancária, a informação passa por 3 processos antes de cair na sua conta bancária.

1º Processo: A operadora do cartão de crédito envia um relatório do valor recebido para a receita federal, com todos os dados das vendas, incluindo o CNPJ do seu comércio, e o valor que foi recebido.

2º Processo: O Valor entra na sua conta bancária, do qual o banco também enviará para a receita federal um relatório, descrevendo o saldo que foi recebido.

3º Processo: O saldo é liberado e cai na conta PJ, já com os desconto e taxas cobrados na operação da máquina de cartão.

Este ciclo é realizado em questão de minutos, e pronto a receita federal já sabe que você realizou uma venda com dia, hora e valor. Neste momento ocorre a alta denúncia, a ausência da emissão do Cupom fiscal para concluir o processo.

Nos recebimentos através de Pix e Transferência bancária o ciclo é mais curto, pois o banco só processa as informações, gera o relatório, envia para a RFB e deposita o saldo em sua conta.

Os pontos negativos da ausência de emissão do Cupom fiscal podem impactar o financeiro do seu comércio, desfalque no controle de caixa, controle na saída de estoque, impacto em seus controles financeiros e em seus demonstrativos de faturamento.

Há um grande risco de ser autuado por sonegação fiscal, quando a RFB descobre esta sonegação o valor da multa pode chegar a 75% mais juros moratórios, mas em casos que a empresa reconhece o erro e informa a RFB o valor da multa é o total devido acrescido de 20% mais multa e juros.

Uma dica muito importante para os empresários, evitar transações bancárias em contas físicas, foque exclusivamente seus recebimentos da empresa em contas jurídicas, é mais fácil, rápido e principalmente seguro, pois misturar operações de entradas e saídas em contas físicas e jurídicas, além de atrapalhar todo seu controle financeiro, pode lhe trazer problemas fiscais na hora de fazer o imposto de renda de pessoa física, muitas operações e movimentação em conta física, desperta curiosidade e alerta na RFB.

Outro fator que pode prejudicar a empresa ou comercio, é a compra de mercadoria sem procedência fiscal, produtos sem nota fiscal, uma vez que a empresa foi autuada e fiscalizada, é exigido que tenha em mãos todas as notas fiscais de compra ou XML para confrontar as informações.

A sonegação fiscal não se trata somente da venda, saída de produtos também ocorre na compra, uma vez que o fiscal não identifica a nota fiscal de certo produto, ali já se caracteriza uma sonegação, pois compra de mercadoria sem nota é interceptação e se trata de um produto contrabandeado e não foi pago impostos e tributos em sua fabricação.

Maneira correta de agir para evitar fiscalização e sonegação

No ato da venda, após o seu recebimento, solicite ao cliente o CPF dele para emissão do cupom fiscal, e em caso de Nota fiscal eletrônica solicite todos os dados completo, nome, CPF, endereço, cep e afins, emita este comprovante fiscal e entregue ao seu cliente com isso você já evitará problemas futuros, também diminuirá bastante a ausência de controle de saída, estoque e financeiro.

No ato da compra converse com seu fornecedor, e já solicite a ele a nota fiscal da mercadoria, com os dados da sua empresa, CNPJ, e outras informações, evite ao máximo comprar sem nota fiscais, pois a RFB fiscaliza todas as operações, e a sonegação caracteriza um crime, que pode prejudicar muito uma empresa nos dias de hoje.

Dica que pode fazer muita diferença e auxilia bastante nas melhorias, delegue a um funcionário que ele cuide destas obrigações, emissão de cupom para todas as vendas realizadas, e o controle de conferência das notas fiscais de compra, com isso, você evitará uma fiscalização e problemas com a RFB, que atinge uma boa parte das empresas.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você! 

Redação por: Jonathan Lafuria, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade, formado em Técnico de Contabilidade pela Anhanguera, cursando Gestão Comercial Pela Anhanguera Educacional.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

6 Dicas de como ter um bom controle de notas fiscais

Não basta ser um bom gestor, ter uma empresa líder no mercado e não saber como ter um bom controle dos documentos fiscais: Isso deve estar entre as prioridades de todo profissional que deseja conquistar um melhor desempenho no seu negócio. 

Estudos e pesquisas revelam que as empresas líderes de mercado são aquelas que: adotam estratégias e controles de suas notas emitidas e recebidas.

Além disso, um bom controle de seus documentos fiscais pode te ajudar e muito em diversos aspectos desde tomadas de decisões, até mesmo um planejamento de gastos e monitoramento do seu estoque.

Por isso, confira abaixo as 6 dicas de como ter um bom controle de suas notas fiscais!

  1. Treine e invista em seus Colaboradores:

Defina um responsável que cuidará das emissões deste documento fiscal. Treine-o bem, assim a chance de cometer erros ao mexer com esses documentos será bem menor.

É importante ressaltar que a atenção primordial acontece na hora da emissão, pois qualquer informação errada pode gerar problemas graves, como multas e outras penalidades.

2. Tenha um sistema automatizado de emissão e gestão de notas fiscais:

Além do treinamento dos colaboradores, a automatização por meio de um bom programa emissor de nota é uma alternativa aliada na diminuição das falhas humanas na hora da emissão para assim evitar trazer sérios problemas fiscais.

3. Crie padrões e rotinas para definir bem os processos fiscais:

Crie uma rotina de controle de notas fiscais emitidas, bem como o armazenamento destes dados. Fator de extrema importância é que eles precisam estar seguros após a emissão e até mesmo no processo de recebimento de um documento Fiscal é valido conferir, armazenar, categorizar etc. Esses processos precisam estar bem definidos, pois esses cuidados são parte da obrigação da empresa.

4. Fique atento aos prazos para o armazenamento destas notas fiscais e arquivos digitais (XML):

As empresas têm a obrigatoriedade de manter seus documentos fiscais (físicos e arquivos digitais, como o XML) gerados, tanto emitidos, quanto recebidos, pelo período de pelo menos 5 anos.

Este é o prazo legal caso sua empresa passe por uma fiscalização. Caso não tenha a nota fiscal e os arquivos solicitados, o Órgão fiscalizador pode multar ou até mesmo tomar outras providências mais prejudiciais.

5. Mantenha seu Contador sempre informado nas questões fiscais:

É indispensável para as empresas terem um contador que irá ajudar no processo do controle fiscal. Esses cuidados com a emissão e armazenamento dos dados das notas emitidas e recebidas são de extrema importância para o fechamento e apuração dos impostos e possíveis tomadas de decisões.

6. Estar sempre atento as autenticidades dos documentos fiscais:

Procure colocar como rotina também a conferência da autenticidade das notas fiscais (tanto as recebidas, quanto as emitidas). Verifique a autenticidade no site da Receita Federal, através do número da chave de acesso. Um documento fiscal não autêntico pode acarretar problemas futuros para a sua empresa.

Por fim, um bom controle de notas fiscais irá garantir que a sua empresa tenha uma maior organização e permitirá que você tenha uma visão mais clara sobre o que acontece nela, o guiando para o caminho do sucesso.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você!

Redação por: Rodrigo Montanari, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP Jundiaí. 
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí