O que você precisa saber antes de abrir sua empresa?

Ter seu próprio negócio tem muitas vantagens e benefícios, como por exemplo, uma maior flexibilidade e autonomia na tomada de decisões. Mas, o que muitos esquecem é que ao decidir empreender e antes mesmo de abrir a empresa de fato, é preciso estar atento a inúmeros detalhes, informações, planejamentos e decisões a serem tomadas. Desde a escolha das atividades até a definição do regime tributário, passando pela escolha dos sócios, local onde a empresa vai funcionar, entre muitas informações.

Nós da Mazzola Contabilidade separamos 7 tópicos a serem analisados antes de abrir uma empresa:

1 – Defina o ramo de atividade:

O ramo de atividade nada mais é a área que a sua empesa irá atuar. Ao definir o ramo de atividade, o processo de escolha dos produtos e/ou serviços será muito mais fácil.

2 – Elaborar o plano de negócios é imprescindível:

Ao elaborar o plano de negócios será muito mais fácil compreender do que se trata o seu negócio, quais seus principais produtos/ serviços, seu público-alvo, onde será o local da empresa, quanto de capital será necessário investir, qual o faturamento mensal projetado, entre outros. Isso possibilita que o empreendedor consiga ter uma visão ampla da empresa, além de auxiliar na definição dos objetivos, estratégias e tomada de decisões.

3 – Estude o mercado e a situação econômica do país:

Para tomar decisões assertivas, é necessário ter conhecimento amplo do mercado e como está a situação econômica do país. É importante ter informações atualizadas sobre o micro e macro ambiente, pois a partir do levantamento das informações, será muito mais fácil tomar qualquer decisão, como por exemplo, ter uma maior clareza de onde investir seu capital, e evitar dores de cabeça.

4 – Determine o porte da empresa:

Determinar o porte da empresa nada mais é do que definir o tamanho do seu negócio. As empresas são classificadas em: MEI, microempresa, empresa de pequeno porte, empresa de médio porte e empresa de grande porte.

5 – Escolha o regime tributário correto:

É importante que a empresa esteja enquadrada no regime tributário mais adequado para suas operações e resultados financeiros. A escolha do regime correto garante que você recolha os impostos devidos com o aproveitamento máximo das reduções permitidas por lei, evitando prejuízos desnecessários. No Brasil os regimes tributários mais adotados são: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.

6 – Defina o quadro de sócios:

No caso dos empresários que irão atuar com um ou mais parceiros, é muito importante analisar algumas informações, como por exemplo: todos os sócios possuem o mesmo propósito? Quais as tarefas e funções que serão desempenhadas por cada um? Qual será o valor de remuneração? E a distribuição de lucros? Algum dos sócios possui restrição ou pendência junto aos órgãos públicos?

Outro ponto a levar em conta são as competências e habilidades dos sócios, ou seja, não escolher um sócio apenas por afinidade ou amizade.

7 – Escolha uma contabilidade de confiança, pois ela será seu parceiro de negócio:

Independente do porte da sua empresa, uma das etapas mais importante é a escolha de uma contabilidade de confiança. A contabilidade é imprescindível para a gestão da empresa. Entender a situação econômica e financeira do seu negócio irá ajudar (e muito) na hora de tomar decisões, além de ajudar a compreender melhor as despesas, a rentabilidade, as dívidas e o lucro da sua empresa. A contabilidade será mais que um prestador de serviços, será o seu parceiro de negócio.

Esperamos que este post tenha ajudado e contribuído de alguma forma.

E você? Está pensando em empreender e abrir uma empresa? Ou conhece alguém que esteja?

Nós da Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções estamos prontos e preparados para atender você e sua empresa com toda a estrutura que você precisa, ajudando na contabilidade e na elaboração do plano de negócios.

Até o próximo post! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC

Conteúdos para Empreendedores: Retrospectiva 2020 – Blog.Mazzola

O ano de 2020 está (finalmente rs) chegando ao fim…

E para fechar o ano, selecionamos alguns artigos que foram publicados no decorrer deste ano!

Antes de apresentar os textos, gostaria de agradecer em nome de toda a equipe do Blog.Mazzola, por cada leitor que esteve conosco durante o ano de 2020….que leu nossos textos, comentou, compartilhou nas redes e com os amigos.

Graças a vocês nós continuamos aqui, buscando por temas cada vez mais atuais e que sejam relevantes para o público empreendedor.

Desde o início do blog, nosso objetivo sempre foi o de ajudar empresários e empreendedores com suas empresas.

Somos motivados por novos desafios e pela disseminação de conhecimento. Esperamos ter proporcionado aprendizado, crescimento e desenvolvimento para VOCÊ, leitor!

Agora que já fiz o agradecimento vamos aos textos selecionados para entrar nesse lista de Retrospectiva de 2020? Confira abaixo:

1 – 5 Dicas para divulgar e vender no Instagram

2 – 7 Pontos Essenciais Para Te Ajudar a Começar a Empreender

3 – Liderança no Home Office

4 – Como as ferramentas tecnológicas podem ajudar no seu dia-a-dia!

5 – Entenda a importância de ter a sua empresa no “Google Meu Negócio”

6 – Aprenda como anunciar seus produtos no OLX

7 – 5 Estratégias para ajudar os pequenos negócios a enfrentarem a crise do Covid-19

8 – 7 Dicas para as empresas comerciais impulsionarem suas vendas durante o “Novo Normal”

9 – Você já parou para pensar POR QUE sua empresa existe?

10 – Como tomar decisões racionais diante das incertezas

11 – A importância do backup para as empresas

12 – 5 Dicas para separar os gastos pessoais das contas da empresa

13 – Autoestima e a vida diante do espelho! (Parte I)

**BÔNUS: E-Book Tríada da Magia e Revista Digital

Amamos ter você conosco no ano de 2020, e esperamos continuarmos juntos no ano de 2021!🥰

Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo!🎄🎅🏻🎁🎆

Um grande abraço de toda a equipe…e até o ano que vem!! 😉

Redação e revisão por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.

Como aplicar a sustentabilidade empresarial dentro da sua empresa?

A sustentabilidade tem sido bastante discutida na atualidade, mas falamos em sustentabilidade empresarial?

Neste artigo, você vai entender como funciona a sustentabilidade empresarial e como aplicá-la dentro da sua empresa.

Primeiramente, vamos entender o que é sustentabilidade. Ela nada mais é que a preservação de um recurso ou sistema. O conceito está relacionado a como se deve operar em todos os aspectos relacionados à natureza, de modo a alcançar o chamado desenvolvimento sustentável.

O desenvolvimento sustentável visa proteger o planeta e atender a carência humana. Isso significa que os recursos naturais utilizados de forma sustentável sempre existirão, e também poderão ser usufruídos pelas gerações futuras.

Agora que explicamos o que é sustentabilidade, podemos falar sobre sustentabilidade empresarial. Ela pode ser definida como as práticas que uma empresa adota, tendo em vista o seu desenvolvimento.

Com o aumento da compreensão da sociedade em relação à ambiência, cresce também a demanda por serviços e produtos com menor impacto no meio social. Cada vez mais, os consumidores buscam produtos e serviços condizentes com a conceituação de desenvolvimento sustentável empresarial.

Nos últimos anos, os consumidores têm se mostrado mais exigentes na hora de selecionar os produtos que irão utilizar no seu cotidiano. Buscar e praticar a sustentabilidade são ações importantes para que a sua empresa tenha uma boa imagem perante esses consumidores.

A sustentabilidade empresarial trará mais credibilidade para o seu negócio, além de alavancar o crescimento da sua empresa.

Mas não se engane, os consumidores não procuram por empresas que têm atitudes falsas e superficiais. A empresa precisa ter adotado as práticas sustentáveis e obtido resultados verdadeiros e significativos.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Ele é uma importante ferramenta de análise e comparação de empresas com ações na Bolsa de Valores. A finalidade é mostrar aos investidores como essas empresas adotam práticas de desenvolvimento sustentável.

E então, gostou? Quer saber como colocar isso em prática? Venha conosco.

Afinal, por que a sustentabilidade empresarial é tão importante?

Sabemos que, nos dias de hoje, a tendência do consumo é procurar por produtos veganos e cruelty-free. Assim, inovar no mercado de sustentabilidade trará novos clientes, evitando que a empresa fique para trás neste mercado tão promissor.

O veganismo é uma prática que se caracteriza por evitar o uso de produtos derivados de animais, seja na alimentação ou no vestuário.

Cruelty-free é uma prática que consiste em não fazer testes em animais.

Aqui vão algumas dicas de como você pode inserir a sustentabilidade no seu local de trabalho:

  • Diminuir o índice de impressões;
  • Diminuir o uso de copos descartáveis;
  • Desenvolver práticas de produção para garantir a segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho;
  • Economizar água;
  • Produzir commodities e prestar serviços que não coloquem em risco a saúde física e mental dos clientes;
  • Economizar energia elétrica;
  • Cumprir as leis trabalhistas do país;
  • Separar os lixos corretamente; 
  • Usar sacos de lixo biodegradáveis;
  • Não empregar trabalho infantil, forçado ou escravo em nenhuma circunstância;
  • Enfatizar sempre a importância da saúde física e mental dos colaboradores.

De fato, para implantar a política da sustentabilidade dentro da sua empresa, será necessário elaborar um plano estratégico, montando ações com a equipe e evidenciando a política que a empresa deseja seguir. Conscientize sua equipe e domine o conhecimento, promova treinamentos e viabilize projetos educacionais.

Um local de trabalho que já está passando por um processo de transição para se tornar uma empresa mais sustentável, deve sempre ressaltar a importância da saúde física e mental dos colaboradores.

Aqui na Mazzola Contabilidade, adotamos algumas práticas sustentáveis em nosso cotidiano, tais como, reciclagem do lixo de maneira seletiva, uso de uma segunda tela para auxiliar na rotina de trabalho dos colaboradores e descarte correto de pilhas, papel e eletrônicos, de modo a auxiliar na reciclagem desses materiais. Além disso, adotamos o uso de canecas individuais, a fim de diminuir a utilização de copos descartáveis.

No ano de 2017, nosso índice de impressões atingiu a marca de 135.671 páginas, e neste ano de 2020 conseguimos reduzir para apenas 21.740.

Estas são apenas algumas medidas que implantamos aqui, mas há diversas outras que podem ser implementadas para contribuir com o meio ambiente.

Consideramos que através de comportamentos e hábitos em pequena escala, podemos contribuir para um mundo melhor! 🤗⠀


E então, gostou do artigo?

Quais atividades sustentáveis sua empresa pratica? Compartilhe conosco nos comentários!

Redação por: Ângela Teles, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade, cursando Ciências Contábeis pelo Anchieta.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Como a tecnologia do Bitcoin está mudando o mundo?

Já faz algum tempo que o bitcoin é uma notícia relevante. Não precisa pesquisar muito para se deparar com algo falando sobre o seu alto valor, ou sua queda e instabilidade. Mas o que poucos sabem é como ele transformou a maneira de tratar e armazenar dados e informações.

Para quem está um pouco distante do mundo digital, bitcoin é uma moeda totalmente digital, sem banco que a controle. Não é a moeda de nenhum país, o que pode surpreender quando constatamos que atualmente seu valor está perto dos R$ 66.500,00 (valor atualizado em 20/10/2020).

O bitcoin vem se desenvolvendo desde 2008, criado a partir da publicação do artigo “Bitcoin: A Peer-to-Peer Eletronic Cash System”, por Satoshi Nakamoto.

Eram poucos os estabelecimentos digitais que aceitavam essa nova criptomoeda como pagamento, sendo que seu valor era baixíssimo. E um número ainda menor de pessoas tinham ouvido falar do Blockchain, que era a tecnologia criada para fazer o bitcoin funcionar.

Com o passar dos anos, o seu valor subiu consideravelmente, alcançando patamares impressionantes. Muitas pessoas se surpreenderam com o seu sucesso, trazendo o assunto para as conversamos com os amigos ou mesmo planejando comprar um “pouco” de bitcoin.

Assim como qualquer outra criptomoeda, o bitcoin tem uma corrente de blocos que anda juntamente a ele. Cada bloco dessa corrente é uma transação realizada com a moeda, contendo suas informações em ordem cronológica. Seguindo a ordenação dos blocos, verifica-se que um bloco aponta diretamente para o anterior.

E isso tudo é verificado por todos os usuários presentes e disponíveis na rede para garantir a sua autenticidade e veracidade.

“Para usar uma analogia básica, é mais fácil roubar um cookie de um pote, mantido em um lugar isolado, do que roubá-lo de um pote mantido em um mercado, sendo observado por milhares de pessoas”. (Crosby, Nachiappan, e outros, 2016).

E é isso que faz a segurança do Blockchain ser algo excepcional e única.

Pode não parecer muita coisa, mas o modelo de armazenamento de informações junto com a autenticação em massa na rede cria um modelo impenetrável e 100% seguro, onde cada autenticação é feita apenas se o bloco anterior for válido.

E não se prende apenas ao modelo Descentralizado utilizado nas criptomoedas.

Esse modelo Descentralizado de informações significa que qualquer entidade pode verificar a transação e aprová-la, sem nenhum pré-requisito a não ser o próprio sistema monetário utilizado. Esse ato de confirmar as transações é conhecido como “mineração de bitcoin”, que não tem muito a ver com minerar e sim com aprovar as transações efetuadas no mundo.

Para efeitos de comparação, verificamos que o nosso modelo atual de controle monetário é Centralizado, no qual os bancos são as instituições escolhidas para controlar o nosso dinheiro. Eles guardam, atestam e confirmam entradas e saídas, emitindo sempre uma verificação a cada transação.

Então, vamos pensar em um caminho que o bitcoin faz, quando alguém se torna disponível para realizar uma transação:

Fonte: <http://scet.berkeley.edu/wp-content/uploads/AIR-2016-Blockchain.pdf>

1 – É criada a necessidade dessa transação, seja enviar dinheiro ou comprar algum produto. Então, a “Pessoa A” levanta a mão e fala que quer mandar um pouco do seu dinheiro para a “Pessoa B”;

2 – Todas as informações dessa transação são inseridas nesse bloco, pois ele tem um modelo padrão de “cabeçalho” contendo as informações de maneira otimizada. E no seu corpo vem o hash da transação, que é o código único representando as informações;

3 – Todos os membros disponíveis fazem a verificação dessa transação. Olham a carteira da “Pessoa A” e confirmam se há o dinheiro disponível desta transação. Depois, olham para a “Pessoa B” e verificam se ele existe e está de acordo. A seguir, verificam se as informações passadas no bloco condizem com sua corrente de informações;

4 – Essas entidades validam a transação e dizem se ela é verdadeira;

5 – O novo bloco criado é anexado ao anterior, entrando assim na corrente de informações verdadeiras e registrando o novo proprietário do valor;

6 – Por fim, a “Pessoa B” recebe o dinheiro em sua conta, podendo realizar outro processo de transação com a moeda.

Percebe-se que as pessoas começaram a olhar para essa nova tecnologia e vislumbrar um mundo de possibilidades e aplicações. Assim, é comum que quando você vai fazer um exame médico, por exemplo, seja emitido um código para acessar e consultar o resultado posteriormente. Esse código provavelmente é uma junção de todas as informações relevantes do seu cadastro, como, por exemplo, qual foi o exame solicitado, o nome do médico, o horário agendado, entre outras informações. Tudo aparece junto, criptografado e anexado ao seu histórico de exames.

 Dessa forma, pode-se dizer que o Blockchain é, de forma resumida, uma tecnologia 100% eficaz no armazenamento de dados, capaz de verificar qualquer falha em sua corrente de informações. As entidades disponíveis na rede fazem o trabalho de verificação das transações, evitando quaisquer erros ou tentativas de fraude.

No próximo post, dentro ainda do assunto Blockchain, iremos falar um pouco mais sobre os modelos Descentralizado e Centralizado. E também iremos abordar um outro modelo chamado Distribuído, e suas incríveis aplicações no âmbito empresarial.

Gostou do texto ou tem alguma dúvida sobre Bitcoin ou Blockchain? Deixe um comentário para que possamos ajudar você!

Redação por: Cauã Crivellaro, processo TI da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FATEC de Jundiaí.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Você já ouviu falar no PIX? Sabe o que significa?

Você já ouviu falar no PIX? Sabe o que significa?

Não?! Então, vem com a gente!

Hoje vamos trazer algumas informações que te ajudarão a saber O QUE É e COMO FUNCIONA essa nova ferramenta.

O ‘’PIX’’ foi lançado em 2020 pelo Banco Central e tem como proposta ser uma nova modalidade de fazer transferências e pagamentos. Essa nova ferramenta está em funcionamento desde novembro, abaixo vamos explicar um pouco mais sobre ela:

  1. O QUE É?

O PIX, conforme já introduzi acima, é um novo sistema de pagamentos que foi apresentado pelo Banco Central em fevereiro de 2020. Essa ferramenta tem como proposta fazer transferências entre pessoas e empresas de forma gratuita. A ferramenta deve substituir os tradicionais TED, DOC e boletos bancários e funcionará em qualquer dia e horário da semana.

O sistema foi criado pelo Banco Central, mas quem vai oferecer o PIX às pessoas e empresas serão as instituições financeiras.  As datas de lançamento da nova ferramenta são:

– 03 de novembro: Início da operação de forma restrita do PIX;

– 16 de novembro: Lançamento do PIX de forma ampla, disponível para toda a população.

  • COMO ADERIR?

O PIX não exige o download de nenhum aplicativo, as instituições que aderiram à ferramenta deverão disponibilizar o serviço nos softwares que já possuem. Você já deve ter recebido alguma mensagem no aplicativo do seu banco solicitando que faça o cadastro da sua chave PIX.

Ao invés de lembrar ou anotar código do banco e números de agência, conta e CPF ou CNPJ para fazer uma transferência, tudo que os usuários precisam é de uma chave do PIX.

O primeiro passo para aderir é criar a CHAVE PIX e, para isso, você deve usar os canais de atendimento do seu banco ou instituição financeira. O usuário pode cadastrar até 5 chaves por conta, estas podem ser:

– CPF

– E-mail

– Número de telefone

– Combinação numérica aleatória

Obs.: Registrar uma chave do PIX não é obrigatório, mas é recomendado para ter uma melhor experiência com esse novo meio de pagamento proposto pelo Banco Central.

  • COMO FUNCIONA?

As transações feitas através do PIX são realizadas em tempo real, ou seja, o dinheiro sai da conta origem e vai instantaneamente para a conta destino, assim como ocorre quando fazemos um TED de um banco X para o mesmo banco X. Essas transações, segundo o Banco Central, podem ser feitas:

– De pessoas para pessoas;

– De pessoas para estabelecimentos comerciais e vice-versa;

– De estabelecimento para estabelecimento;

– E para entes governamentais, no caso de impostos e taxas.

  • COMO FAZER TRANSAÇÕES USANDO O PIX?

As operações no PIX poderão ser feitas das seguintes formas:

 Inserção de uma chave do PIX, onde o usuário poderá vincular a uma conta que já possui, nesse caso será necessário informar somente uma das chaves vinculadas.

–  Inserção de dados bancários da pessoa ou empresa que vai receber o pagamento, da mesma maneira que é feito no TED e DOC hoje: nome completo/razão social, CPF, código correspondente da instituição, agência e conta.

– Através de Leitura de QR Codes.

  • Qual a diferença entre o PIX e o TED?

Quando você realiza um TED, é necessário ter todos os dados do recebedor:  banco, número da agência, número da conta, o tipo da conta e CPF/CNPJ. Já no PIX, você precisa apenas da informação da chave ou fazer a leitura do QR Code do recebedor. Simples assim!

  • É SEGURO?

Acredito que esse é um questionamento bem pertinente, principalmente para as pessoas que não possuem tanta familiaridade com tecnologia. Várias pesquisas, notícias e comentários apontam o receio do brasileiro em utilizar uma ferramenta nova e digital para fazer transações com o seu dinheiro.

Conforme explicou o BC: ‘’O PIX conta com os mesmos protocolos de segurança do Sistema Financeiro Nacional que já usamos hoje, e que também servem para TEDs e DOCs”.

Os requisitos de disponibilidade, confidencialidade, integridade e autenticidade das informações foram cuidadosamente estudados e diversos controles foram implantados para garantir alto nível de segurança.

Todas as transações ocorrerão por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida e apartada da Internet.

Resumindo: SIM, o PIX é seguro! MAS é importante alertar para que o usuário tenha atenção para não cair em fraudes, fornecendo seus dados e/ou chaves PIX fora do aplicativo do banco. Segue uma matéria do site ‘’Techtudo’’, que explica como esses golpes são aplicados e possui dicas de especialistas sobre o que fazer para se proteger. (acesse aqui)

https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/09/cadastro-do-pix-e-usado-em-golpes-saiba-se-proteger-e-identificar-fraudes.ghtml

Bom, por hoje é só! Espero que o post tenha ajudado a clarear um pouco mais sua mente sobre essa nova ferramenta! Qualquer dúvida que venha a surgir sobre o PIX, coloque aqui nos comentários que teremos prazer em respondê-los.

Redação por: Juliana Marinho Farias, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Estácio.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

A importância do backup para as empresas

Minha empresa foi infectada por um vírus e eu não tenho backup, e agora? É senhoras e senhores, nos resta apenas sentar e pedir para Deus nos ajudar a ter nossos arquivos. Imagina o desespero? 😨

Brincadeiras à parte, infelizmente quando isso ocorre, não temos muitas opções a não ser arcar com o prejuízo. Muitos de vocês já ouviram falar a palavra backup, porém, é um termo técnico e as vezes acabam se confundindo.

Vamos lá, vou explicar rapidinho da forma mais simples possível, ok? A palavra backup (em inglês) significa “cópia de segurança” (em português) e é muito utilizado na tecnologia, quando se realiza cópias de arquivos originais guardados em diferentes lugares. “Ah, então a chave reserva do meu carro que tenho guardada em casa pode ser chamada de backup?” Claro, e por que não? Ela faz literalmente a mesma função da chave original, caso você perca ou a danifique, você poderá utilizar a “chave reserva” ou a “chave backup”.

Muito bem, agora que entendemos o conceito de backup, vou falar um pouco da importância de se ter backup nas empresas.

Segundo o cybermap da Kaspersky (site onde você acompanha todos os ataques cibernéticos em tempo real), neste exato momento em que escrevo o artigo, o Brasil está sofrendo 2.089.026 ataques cibernéticos. Isso mesmo que você leu! Mais de 2 MILHÕES de ataques cibernéticos em um único dia. O Brasil é o 3º país que mais sofre ataques, ficando abaixo apenas da Alemanha, em 2º e da Rússia em 1º. A foto abaixo mostra o mapa em tempo real.

Caso queira verificar, acesse: https://cybermap.kaspersky.com/pt e dê uma espiadinha.

Você não pode se preocupar apenas com ataques na rede da sua empresa, mas também com outros problemas como:

Roubo, extravio, enchentes ou incêndios

Parece impossível acontecer, mas acontece. Dois exemplos simples desses acontecimentos:
1) Famoso 11 de Setembro de 2001, Torres Gêmeas. Foi um acidente marcante, e com ele muitas vítimas e muitas empresas simplesmente “morreram”. Por que? Muitas delas não tinham backup, porém, muitas delas tinham, ou seja, era um padrão das empresas alocadas dentro do WTC, utilizar a torre ao lado para “alojar” seus backups. “Ué, e como as empresas que tinham backup também desapareceram? ”. A empresa existia em uma torre, e o backup ficava na torre ao lado. Qual a probabilidade de cair as duas torres? Mínimas as chances, mas ainda existe o 0,00001%, e foi a primeira vez que isso foi colocado em “prática” com esse crítico de forma tão explícita.

2) 25 de janeiro de 2012, dois prédios comerciais desabam no centro do Rio de Janeiro. Muitas empresas operavam no local. Infelizmente houve vítimas. Empresas também desapareceram. Um caso marcante desse dia foi a entrevista de um empresário, que tinha sua empresa de contabilidade instalada em um dos prédios. Ao dar seu depoimento ele dizia que sua empresa e milhares de outras empresas (clientes) simplesmente desapareceram, pois ele não tinha backup de seus dados.


Problemas técnicos

É um dos pontos mais comuns de acontecer. Todo equipamento eletrônico tem sua vida útil, por isso, é sempre bom mantê-los conservados e atualizados para que tenham uma boa durabilidade.

Arquivos danificados/corrompidos

Falhas em programas e equipamentos podem corromper arquivos, ou um vírus também pode causar esses danos e você nem perceber.


Por isso devemos realizar backups diários para estarmos preparados para qualquer intervenção. Algumas dicas que eu passo para vocês são:

Faça no mínimo 2 backups por dia, armazenando um na empresa e um em outro local;

Invista em uma ferramenta de backup, contrate um sistema, pois assim ele será feito automaticamente, mas quanto maior a segurança, maior será seu investimento, é claro;

Faça testes de seus backups, crie regras de testes para não ter surpresas quando chegar o dia de usá-lo realmente;

Como eu já disse, equipamentos também quebram. A pergunta que se deve fazer é: “quanto tempo eu posso ficar parado até consertar o equipamento? ”. Se sua resposta for o mínimo de tempo possível, a solução é ter um equipamento de backup. Manter um computador a mais de backup pode estar acima do orçamento de muitas empresas, mas seria o ideal. E se for o servidor que quebrou? Isso não afetaria somente seu servidor, mas sim todos os computadores da sua rede;

Caso o orçamento da sua empresa não comporte contratar um profissional de TI fixo, contrate uma empresa terceirizada, existem várias empresas de TI no mercado que fazem esse tipo de trabalho;

– Instruir seus colaboradores com as boas práticas de uso dos seus computadores é fundamental. Ministre palestras sobre segurança da informação e quais cuidados que precisam ter ao receber e-mails suspeitos, compartilhar arquivos desconhecidos, utilização de pen drives e por aí vai;

Acesse https://cartilha.cert.br/ e leia a cartilha de segurança para a internet. Compartilhe com seus colaboradores, amigos e parentes! Informação nunca é demais. Vale a pena ler J

Aqui na Mazzola contamos com backups diários de nossas informações e estamos sempre em busca da melhor tecnologia oferecida no mercado para implantarmos segurança para nossos clientes.

E na sua empresa ou na sua vida pessoal? Você faz backup? Como é realizado? Tem dificuldades com o assunto? Escreva nos comentários desse post. Será um prazer respondê-lo.

Até mais!

Redação por: Rodrigo Leonardi, processo TI da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo UniAnchieta.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

3 Pilares para a Constituição de uma Holding Familiar

Meu caro leitor, hoje iremos desenvolver o tema chamado Holding Familiar. Antes de falar das vantagens deste tipo empresarial, vamos conceituá-lo como sendo um tipo societário em que o conjunto de bens de uma ou mais pessoas físicas de uma mesma família é utilizado para constituir uma empresa. Também é conhecido como Administradora de Bens Imóveis de uma família.

Se você tem vários bens no seu nome como pessoa física e tem medo de perdê-los por uma demanda judicial ou disputa familiar, ou estima que está pagando muito imposto no recebimento de aluguéis, ou ainda acredita que o inventário será motivo de grandes discussões familiares, a nossa sugestão é pensar na constituição de uma empresa Administradora de Bens.

Na sequência, iremos falar dos Três Pilares fundamentais para a constituição desta empresa:

O Primeiro Pilar é o Planejamento Tributário, mas antes de falar no que podemos praticar no tema, vamos conceituá-lo como sendo todas as formas legais para redução da carga tributária de uma empresa, processo também conhecido como Elisão Fiscal. E no sentido oposto disso, temos a Evasão Fiscal, prática que designa todas as formas ilegais de redução da carga tributária. Como exemplo clássico dessa prática, podemos citar a Sonegação Fiscal.

As Holdings Familiares são constituídas com fundamento basilar da elisão fiscal, ou seja, partem do pressuposto de que os bens dos sócios estão figurados no Capital Social da empresa e que os lucros distribuídos seguem as regras definidas no Contrato Social da empresa em questão.

A tributação nos rendimentos dos aluguéis é um grande exemplo de economia financeira. Haja vista que na pessoa física a alíquota pode chegar a 27,5%. Ao ser comparado ao valor de 11,33% na Holding Familiar, temos uma economia muito grande.

Como os impostos incidentes nas operações da empresa são menores, os lucros distribuídos também o são. E finalizando este pilar, salientamos que os lucros distribuídos aos sócios também são isentos de imposto de renda na sua pessoa física.

O Segundo Pilar é a Blindagem Patrimonial. Como o próprio nome diz, o objetivo desta operação é proteger o patrimônio da pessoa física de demandas externas, como disputas judiciais, trabalhistas, processos de divórcio, separações judiciais ou até demandas de união estável fora do seu casamento. Logo, a constituição de uma Holding Familiar poderá auxiliá-lo neste quesito.

Lembrando que, caso seja comprovado que houve algum ato ilícito, configurado pela evasão fiscal, os sócios irão responder pelo seu patrimônio independentemente da criação da Holding Familiar.

E por último, iremos falar do Terceiro Pilar, que é o Planejamento Sucessório, tema extremamente desgastante nas famílias que detêm patrimônio. Com a constituição de uma Holding Familiar, a sucessão familiar poderá ser feita de forma mais amena, uma vez que muita coisa já estará decidida no Contrato Social da empresa. O inventário ficará mais tranquilo e até poderá deixar de existir se os genitores fizerem em vida a doação de suas cotas aos sucessores, lembrando que poderão fazer a utilização do instituto do usufruto.

Concluindo, vemos que o intuito da constituição de uma Holding Familiar é deixar o patrimônio das pessoas físicas protegido, pagando a menor quantidade possível de tributos e evitando eventuais conflitos na sucessão familiar.

Vale também destacar que o sucesso da Holding Familiar, como de qualquer empresa, vai depender das ações que os sócios colocarem em prática na administração do negócio.

É fundamental que eles utilizem todas as formas de gestão, seja financeira, orçamentária ou estratégica.

Se houve interesse pelo tema, nós da Mazzola Contabilidade estamos prontos para oferecer um planejamento estratégico para a constituição da sua Holding Familiar. Caso queira falar mais sobre o assunto, estamos à disposição. E deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema.

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado e Professor Universitário. Pós-graduado em Contabilidade, Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Como aplicar a gestão de tarefas dentro da sua empresa?

No post de hoje, irei falar sobre o que é a gestão de tarefas, os benefícios que ela traz e como aplicar dentro da sua empresa.

A gestão de tarefas nada mais é do que o conjunto de ações e práticas que através do planejamento, visam organizar, gerenciar e controlar as tarefas, com o objetivo de melhorar o desempenho da realização das atividades.

Além disso, é uma ótima estratégia para gestores fazerem o monitoramento de suas equipes, e acompanhar o desempenho de cada um.

Ela possui alguns benefícios, tais como:

  • Melhora na produtividade do desempenho do seu trabalho;
  • Melhor organização das tarefas;
  • Priorização das atividades a serem feitas;
  • Estabelecimento de prazos e responsáveis;
  • Controle de todas as tarefas;
  • Redução de riscos;
  • Otimização do tempo.

A falta de uma gestão de tarefas pode ocasionar em perda de prazos, projetos e atividades inacabadas, perda de produtividade, desorganização, falta de foco entre outros.

Mas afinal, como colocar em prática? Como começar a aplicar a gestão de tarefas de forma eficiente?

Existe um método simples, que te ajuda a organizar as suas tarefas e acompanhar o andamento deles, focando no que é preciso ser feito. Esse método é chamado de Kanban. Ele nasceu no Japão na década de 40, e foi desenvolvido pela Toyota. Clique aqui e saiba mais sobre a ferramenta.

Como dito anteriormente, o método tem como objetivo gerenciar e acompanhar o andamento das tarefas e projetos, e é organizada através de colunas e cartões coloridos que facilitam a visualização como um todo.

As colunas a serem criadas a partir do método Kanban podem variar de acordo com o propósito do que você quer gerenciar. Mas, para exemplificar, separei um dos modelos mais utilizados. Ele se divide em três colunas, sendo:

  • A fazer: esta coluna, como o nome já diz, é onde irá concentrar-se todas as atividades que devem ser feitas;
  • Fazendo: já esta coluna, é onde as tarefas que estão em execução devem estar alocadas;
  • Feito: por último, esta coluna é destinada as tarefas concluídas.

Agora que você já sabe o que é a gestão de tarefas, os seus benefícios e um método para aplicar, só falta encontrar a ferramenta correta.

Existem inúmeros softwares, aplicativos e ferramentas de gestão de tarefas disponíveis no mercado. Para aplicar na sua empresa, é necessário encontrar a ferramenta que atende melhor suas necessidades. Por isso, pesquise as ferramentas disponíveis, teste e experimente para ver se de fato ela atende as demandas da sua organização, e escolha aquela que se adequa e adapta melhor dentro da sua empresa.

O ideal é concentrar todas as tarefas em apenas uma ferramenta ou software, pois quanto mais lugares elas estiverem espalhadas, mais difícil será de controlar, e isso só irá causar confusão, resultando em uma gestão ineficiente.

O Trello é uma ferramenta desenvolvida especificadamente com o intuito de gerenciamento de tarefas, e está disponível na versão para a web e aplicativo. Ele é basicamente formado por quadros, onde em cada quadro você monta colunas e insere cartões.

Em cada cartão, você pode personalizar, anexando arquivos, criando checklists, adicionando prazo de entrega e membros responsáveis, entre muitas outras funcionalidades. Também é possível convidar membros para fazerem parte do seu quadro. Essa é uma ótima dica para os gestores controlarem os seus departamentos.

Mas lembre-se, para alcançar bons resultados e melhorias com a gestão de tarefas, é necessário ter mais do que apenas a ferramenta ou software que atende as suas necessidades. É preciso ter mudança de mentalidade e atitude, para que você consiga de fato aplicar a gestão na sua empresa, e transformar isso em um hábito.

Até a próxima! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Como analisar um balanço patrimonial para investir?

Nos dias atuais, muito se fala em investimentos, ações e mercado financeiro, com isso, facilmente você conhece alguém que investe ou já investiu.

Há muito tempo vem surgindo novas empresas de investimentos e o crescimento delas é significativo. Quem nunca viu um anúncio nas redes sociais ou demais veículos de comunicação, não é mesmo?!

Também tem sido comum ouvir a frase: “daqui uma semana ou tantos dias, será publicado o balanço de tal empresa”. A verdade é que o termo correto é “Demonstrações Contábeis”, já que o Balanço se trata de apenas uma delas.

As demonstrações Contábeis que costumam ser publicadas pelas empresas são: Balanço Patrimonial (BP), o qual trato neste artigo, a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) e a Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

Analisar as demonstrações é muito importante, pois a contabilidade é a linguagem empresarial e os números são capazes de dizer se a empresa é rentável ou não. É necessário ter um conhecimento básico dos conceitos para entender o que é apresentado em cada demonstração, neste caso, o Balanço.

O Balanço Patrimonial é composto por saldos de ativo e passivo em uma determinada data e é a fotografia da empresa naquele determinado momento.

Também é apresentado dentro do passivo, o patrimônio líquido, sendo o resultado exato da diferença entre eles.

Tanto o ativo quanto o passivo possuem uma separação entre circulante e não circulante, sendo elas, a serem realizadas em curto e longo prazo, ou seja, menos de um ano e mais de um ano, respectivamente.

O Ativo é definido como o conjunto de bens e direitos ou as aplicações de recursos de uma entidade. Nele é apresentado contas como: Caixa, saldos bancários, investimentos, estoques, contas a receber e ativo imobilizado.

Com ele podemos analisar, por exemplo, o dinheiro da empresa. As companhias que possuem alto valor de recursos financeiros indicam que é possível efetuar seus pagamentos mesmo em tempos difíceis, ou que poderá ter mais opções de crescimento futuro.

Apesar disso, uma análise com frequência nos Balanços precisa indicar uma movimentação efetiva dos recursos, pois a empresa precisa ter giro.

Assim também acontece com o saldo de estoque, valores altos parados no estoque indicam perda para a empresa e as mercadorias precisam circular para obter as receitas.

Também se consegue analisar, em conjunto com a DRE, se o estoque está crescendo mais do que as vendas, sendo um sinal negativo para a saúde financeira.

Já as contas a receber, são um índice importante, pois quanto mais rápido o recebimento mais cedo a empresa terá recursos para efetuar seus pagamentos, além disso, quanto maior as vendas a prazo, maior o risco de inadimplência.

As contas citadas acima, caixa/ bancos, estoques e contas a receber, são apenas exemplos de dados que o ativo pode trazer.

Já o Passivo é definido como as obrigações e dívidas que a empresa possui com terceiros, como: Fornecedores, impostos, salários, empréstimos.

Com o passivo podemos realizar cálculos de índices financeiros, para verificar seu grau de endividamento ou se os ativos são suficientes para cobrir suas obrigações e dívidas.

Uma análise rápida é se o valor do ativo é maior que o valor do passivo (circulante + não circulante), pois se a empresa apresenta o contrário, indica prejuízo e quem sabe um sinal de falência, impactando diretamente nos lucros/ prejuízos e reservas do patrimônio líquido.

No Patrimônio Líquido temos o capital próprio, representado principalmente pelo capital integralizado, lucros ou prejuízos e reservas.

Alguns indicadores econômicos podem ser feitos para extrair informações do balanço patrimonial, trouxe alguns deles:

  • Índice de Liquidez Geral: Mostra a capacidade da empresa arcar com suas obrigações a longo prazo sem o uso de seus ativos permanentes. Quanto maior for a liquidez geral, melhor será para a empresa.

Cálculo: Índice de liquidez geral = (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo) ÷ (passivo circulante + passivo não circulante)

  • Índice de liquidez corrente: Mostra a capacidade da empresa arcar com suas obrigações de curto prazo. Representa quanto de recursos a empresa tem para cada R$1,00 de dívida, sendo assim, quanto maior, melhor.

Cálculo: Índice de liquidez corrente = ativo circulante ÷ passivo circulante

  • Índice de liquidez seca: A única diferença com o de liquidez corrente, é que excluído o estoque do ativo circulante.

Cálculo: Índice de liquidez seca = (ativo circulante – estoque) ÷ passivo circulante

  • Grau de Endividamento: Basicamente, mostra o quanto está sendo utilizado de recursos de terceiros na empresa. Quanto menor for o índice, melhor.

Cálculo: Grau de Endividamento = (Passivo ÷ Ativo) * 100

  • Grau de Alavancagem: Mostra o quanto do Patrimônio Líquido financia o Ativo Total.

Cálculo: Grau de Alavancagem = Ativo Total ÷ Patrimônio Líquido

Existem outros indicadores que podem ajudar a realizar uma melhor análise.

Com a visão da contabilidade gerencial, o investidor fica mais seguro em qual empresa investir e aprende a avaliar onde irá colocar seu dinheiro, obtendo melhores resultados.

Lembre-se que a contabilidade é uma parceira ideal na hora de tomar decisões importantes

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Redação por: Caroline Morais, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pelo Anchieta. Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Por que a consultoria contábil é tão importante?

‘’Será que a minha empresa precisa de uma consultoria contábil?’’

‘’Por que esse serviço é tão importante para o desenvolvimento da minha empresa? ‘’

Esses são alguns questionamentos bastante comuns na vida empresarial. No decorrer deste artigo, vamos ajudá-lo a entender POR QUE e COMO a consultoria contábil pode ajudar a agregar muito mais ao dia a dia do seu negócio.

O PAPEL DA CONSULTORIA CONTÁBIL

O primeiro grande papel da consultoria é oferecer informações contábeis com o apoio de profissionais qualificados, que possuem conhecimento técnico e auxiliam no processo de tomada de decisões.

A consultoria contábil é utilizada como uma ferramenta de gestão empresarial mais eficiente e qualificada. Ela tem o objetivo de identificar as demandas da organização, mapear a sua situação atual e sugerir soluções inteligentes que busquem aumentar o desempenho e a eficiência da sua empresa.

O especialista na área tem o importante papel de contribuir diretamente com a implementação de melhorias que agregam valor ao negócio e ainda vão auxiliar no aperfeiçoamento das diversas atividades executadas dentro da organização.

Abaixo listamos algumas das atividades que são desenvolvidas nesse processo de consultoria:

  • Oferecer uma visão mais ampla do negócio, abrangendo os aspectos internos e externos;
  • Consultoria da parte tributária, auxiliando na escolha do regime mais vantajoso;
  • Auxílio na tomada de decisões mais assertivas para o negócio;
  • Serviços personalizados para a necessidade do seu negócio: Gestão, RH, Inovação etc.;
  • Disponibilizar ferramentas que analisem o nível de competitividade com empresas concorrentes;
  • Contribuir com o desenvolvimento de ações mais bem planejadas dentro das organizações, com base na realidade de mercado e com embasamento legal.

PARA QUEM ESSE SERVIÇO É INDICADO?

A consultoria contábil é indicada para qualquer tipo de negócio/empresário que sinta a necessidade de planejar melhor as suas ações através de um estudo mais aprofundado da contabilidade ou outros serviços que podem ser descobertos através de um diagnóstico. Porém, existem situações específicas que evidenciam uma necessidade maior do acompanhamento da consultoria contábil. Como exemplos, devemos citar as duas situações a seguir:

  • Empresas em fase inicial de planejamento e constituição:

Nesse caso, será feito um estudo minucioso de viabilidade do negócio e planejamento para que o empresário tome decisões mais assertivas nesse primeiro momento de constituição da empresa. A partir disso, terá condições mais concretas para ingressar no mercado num nível maior de competitividade com relação aos seus concorrentes;

  • Empresas estabelecidas que necessitam de apoio na gestão do seu negócio:

No caso das empresas já estabelecidas no mercado, a consultoria contábil auxiliará o empresário após o término do processo de implementação, aprofundando a parte teórica do empreendedorismo. Nesse caso, poderá ser oferecido aquilo que seja necessário à sua empresa para propulsioná-la no mercado ou para melhorar o clima organizacional e a parte de gestão, tais como serviços ou cursos que auxiliem na gestão de pessoas e gestão estratégica.

Aqui na Mazzola Contabilidade temos um projeto que foi crescendo a partir do surgimento das necessidades de vários clientes. Conversando com cada um e entendendo as suas dificuldades, identificamos que alguns empresários precisavam de um apoio mais personalizado e aprofundado para auxiliar no desenvolvimento de suas empresas. E foi daí que surgiu a Mazzola Soluções, que hoje já funciona como uma empresa que oferece uma série de serviços personalizados aos empresários e gestores de negócios.

Hoje a Mazzola Soluções trabalha com 3 projetos principais, mas esses serviços podem se encaixar em qualquer necessidade/dificuldade que venha a surgir no seu negócio. Nosso objetivo é criar soluções para que a sua empresa nasça e/ou se desenvolva de forma saudável e sem grandes problemas. Abaixo faremos uma breve apresentação dos 3 projetos que servem como base para o nosso trabalho de consultoria:

  • STARTING

O primeiro é voltado para aqueles que estão começando a empreender e não sabem por onde começar. Esse projeto tem o objetivo de dar todo o suporte que esse novo empresário precisa, auxiliando nos primeiros passos para que desde o início tudo seja feito da melhor maneira possível e, com isso, seja possível vislumbrar uma maior possibilidade de sucesso ao negócio;

  • ACCELERATION

O segundo projeto está mais direcionado às empresas que já estão implementadas e possuem dificuldades, sejam elas na parte de gestão, RH, inovação ou treinamento. A Mazzola Soluções desenvolverá um trabalho de acordo com as suas necessidades. O Acceleration está mais ligado à parte teórica do processo;

  • PROPULSION

Já com o terceiro projeto, denominado de Propulsion, a Mazzola entra mais a fundo e o desenvolvimento de toda a parte de consultoria passa a ser em campo, juntamente com o cliente. A atividade de consultoria se coloca ainda mais próxima da realidade do cliente, pois iremos trabalhar diretamente com o cotidiano, fazendo com que essa experiência ofereça um apoio maior às necessidades que surgem no mundo do empreendedorismo.

Bom pessoal, por hoje é só! Contamos um pouquinho sobre o que é a Consultoria Contábil e como ela pode contribuir para o desenvolvimento da sua empresa. Esperamos ter ajudado. Se você ficou interessado no nosso serviço de consultoria, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em auxiliá-lo a encontrar o caminho que irá conduzir sua empresa ao sucesso.

Redação por: Juliana Marinho Farias, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Estácio. Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.