O papel da inteligência emocional em momentos de crise

Nesse novo período de pandemia, você provavelmente deve estar se perguntando “Como posso pensar em gestão emocional diante da situação conturbada em que estamos vivendo?”.  

É claro que inegavelmente há um novo padrão de “normal”, e que se adaptar para essa diferente forma de viver não têm sido nem um pouco fácil.

Manter a conservação de sua saúde mental e aplicá-la no ambiente corporativo atualmente parece mais do que nunca um desafio. E que desafio, não?!

Então vamos começar entendendo: O que é Inteligência Emocional?

De acordo com a Psicologia, Inteligência Emocional é a capacidade de compreender e gerenciar suas próprias emoções. Sabendo lidar com as nossas emoções é possível ter resultados positivos em vários âmbitos de nossas vidas, desde nossas relações interpessoais até aprender a lidar melhor com os sentimentos e as emoções das outras pessoas de forma mais empática, o que é fundamental na liderança de uma empresa.

Aqui estão algumas dicas de como administrar as emoções diante de um momento de crise tão grande quanto ao que estamos enfrentando atualmente:

  1. Procure ajuda

Reconhecer que precisa de ajuda é um grande passo. Um profissional com inteligência emocional é capaz de reagir melhor frente à um desafio, resolver conflitos ou situações de alta pressão, além de evoluir pessoal e profissionalmente, pois saberá conduzir uma equipe e empresa, evitando assim frustrações futuras.

2. Conheça suas emoções

Lucyna Bolin, Gestora de Desenvolvimento de Talentos do PageGroup, destaca a importância de se fazer uma autoavaliação. “Pergunte a si mesmo quais são os 5 principais componentes para atingir a inteligência emocional, peça feedback aos outros, reflita mais acerca de si próprio e seja mais honesto consigo mesmo”. Conhecer nossas emoções é caminhar para a evolução, pois à medida em que eu as compreendo, também saberei conduzi-las com eficácia.

Identificar quais sentimentos são empecilhos para o crescimento profissional, faz toda a diferença para manter o equilíbrio e dominância de cada um deles. Em outras palavras, uma pessoa que tem uma boa inteligência emocional é capaz de pensar, sentir e agir de forma ágil e consciente, sem deixar que as emoções controlem sua vida.

3. Mantenha-se motivado

Busque alternativas. É nítido como viver em meio à uma pandemia fez com que várias empresas saíssem de sua ‘zona de conforto’ e grandes empresários enxergaram isso como uma forma de crescer profissionalmente. A Internet foi uma grande aliada nesse momento e olhar para a dificuldade como oportunidade pode sim levar ao sucesso.

4. Invista em profissionais que entendam do assunto

 Há diversos profissionais preparados que podem ajudar em um ambiente corporativo, investir em um psicólogo organizacional ou até profissionais em Coaching podem ajudar à entender e ter o direcionamento de quais são os pontos positivos e negativos para poder desenvolvê-los com exatidão e assertividade. 

Ao unir esses aspectos podemos compreender, desenvolver e aprimorar o que chamamos de saúde mental, para poder ir além do convencional. 

Não se manter na zona de conforto ou simplesmente se acomodar em que as “coisas não vão bem e eu não tenho o que fazer” não é uma opção, não é mesmo?

Não desista de seu negócio pelas dificuldades, afinal, você não está sozinho! Conte com a Mazzola Soluções para alternativas antes de qualquer tomada de decisão. Temos total assessoria e o apoio que precisar para garantir o sucesso, pois nos preocupamos com sua empresa! 

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Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta.
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Como investir no capital humano da sua empresa e motivar a sua equipe?

Primeiramente, gostaria de começar este artigo lançando os seguintes questionamentos: Você já ouviu falar em Capital Humano? Sabe o que é? Quer saber como ele pode agregar no seu negócio? Então, é só continuar lendo esse texto!

“O mais valioso dos capitais é aquele investido em seres humanos”.

E é com essa frase de Alfred Marshall que iniciamos a nossa reflexão.

Vivemos atualmente em um cenário repleto de incertezas, obstáculos, instabilidade econômica, política e social.

Devido a isso, mais do que nunca devemos valorizar o capital humano. Temos que ter as pessoas como uma das nossas maiores prioridades. Uma empresa é formada por pessoas, junto com suas competências, conhecimento e habilidades. A soma disso, mais a cultura organizacional é o chamado capital humano.

Esse conjunto de competências, conhecimentos e habilidades é imprescindível para garantir o sucesso de um negócio. É preciso entender que além de investir em tecnologia e na satisfação dos clientes, deve-se investir também na satisfação de sua equipe! Afinal, isso impacta diretamente um no outro e reflete no desempenho da sua organização.

Por isso, esteja atento em como está a parte interna da sua organização! Você investe no capital humano da sua empresa? Seu time está motivado?

Para te ajudar, separamos algumas dicas de como você pode investir no capital humano do seu empreendimento, valorizando e motivando a sua equipe! Confira abaixo:

  • Invista em Treinamentos: Conhecimento nunca é demais! Por isso invista em cursos, workshops, palestras e treinamentos que agreguem no desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, e no seu negócio também. Ao fazer isso, você acaba trazendo motivação, tornando-os ainda melhores em suas funções, e gerando credibilidade para o seu negócio.
  • Tenha um RH estruturado: o RH é o departamento responsável por cuidar dos colaboradores e estabelecer uma conexão entre todas as pessoas da organização. Além disso, tem como uma de suas funções, auxiliar na motivação do elenco, através da estruturação de um plano de cargos e salários e um planejamento de crescimento individual dentro da empresa. Isso só afirma para seu time que você se preocupa com cada um e quer que todos sejam capazes de crescer juntamente com a empresa.
  • Prêmios e bonificações: Uma das opções possíveis é oferecer incentivos financeiros, tais como prêmios e bonificações, quando houver conquista de resultados ou metas, por exemplo. Com isso, você demonstra o seu reconhecimento e valorização do colaborador com a organização.

Além disso, investir no capital humano só trará benefícios, tais como:

  • Redução de falhas;
  • Retenção de talentos;
  • Aumento do Retorno sobre o Investimento (ROI);
  • Aumento da produtividade;
  • Motivação e engajamento da equipe;
  • Desenvolvimento das competências, habilidades e conhecimento.

Vale lembrar que com a equipe motivada, cria-se uma cultura onde todos estejam envolvidos, engajados e alinhados com um objetivo em comum, o que ocasiona a motivação pessoal, e reflete na produtividade e entrega do seu serviço/produto, promovendo a satisfação dos seus clientes. Tenha a certeza de que esse investimento só tem a agregar e trará benefícios. 

Não importa se a sua empresa tem um, dez ou cinquenta funcionários, ou se a sua empresa é formada por uma EUquipe (ou seja, você é sua própria equipe). Tenha em mente que o capital humano é um fator decisivo para o sucesso do seu negócio. Por isso, invista e valorize o capital humano do seu negócio e colherá os frutos.

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Até o próximo artigo! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Bem-estar no trabalho: a importância de um ambiente agradável

Quando pensamos na noção de bem-estar, nossa mente nos remete a situações que estimulam nossa saúde física, mental e financeira.

Uma empresa que se preocupa com a saúde e bem-estar no trabalho, pode se destacar no mercado, visto que há muitas empresas que não sabem por onde começar quando decidem aplicar métodos que tenham como objetivo permitir que seus colaboradores se sintam satisfeitos e motivados no exercício de sua profissão.

Mas… qual a importância de se ter um bom ambiente de trabalho?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “um ambiente de trabalho saudável é aquele em que os trabalhadores e gestores colaboram para o uso de um processo de melhoria contínua da proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos os trabalhadores para a sustentabilidade do ambiente de trabalho”. 

Os resultados de uma empresa estão totalmente ligados ao bem-estar que a mesma promove aos seus colaboradores. Levando em consideração que muitas vezes passamos mais tempo em nosso ambiente de trabalho do que em nosso próprio lar, razões não faltam para entender que o sucesso de uma empresa dependerá diretamente da qualidade do seu clima organizacional.

Estudos indicam, inclusive, que colaboradores felizes e saudáveis são mais produtivos, proativos e criativos.

De fato, locais que geram desgaste físico e emocional, acabam trazendo consequências negativas aos profissionais que neles trabalham. As consequências podem ser diversas, mas entre as mais frequentes podemos citar:

  • Cansaço mental;
  • Estresse;
  • Sobrecarga;
  • Medo de perder o emprego;
  • Falta de reconhecimento e motivação;
  • Síndrome de Burnout (distúrbio ocasionado por excesso de trabalho).

O mais importante é que todos esses fatores podem ser evitados, desde que se faça um planejamento consciente. Desta maneira, destacaremos alguns métodos que poderão ser aplicados em sua empresa para garantir a existência de um ambiente saudável:

  1. Comunicação

O primeiro passo que se pode dar em uma situação como essa é desenvolver meios que consigam identificar qual é o principal fator que tem gerado uma situação negativa. Pesquisas de satisfação, questionários ou até bate-papos individuais com os colaboradores podem auxiliar nesse processo. Tendo uma base, você pode explorar o assunto, ao mesmo tempo em que contribui para sedimentar a cultura do diálogo na empresa.

Podemos destacar aqui que a comunicação é o upgrade para bons resultados, algo simples de se pensar, mas de grande valor quando colocado em prática.

A relação social que se cria dentro do ambiente organizacional pode ser determinante para que se tenha uma boa saúde mental, tendo em vista que o ser humano necessita viver em sociedade para poder desenvolver suas habilidades de pensar e agir.

2. Celebre conquistas e datas comemorativas

Celebrar aniversários de empresa ou de nascimento, bem como realizar confraternizações ao longo do ano, fazem com que os colaboradores se sintam notados, ao mesmo tempo em que se ressalta a importância de todos dentro da organização. Pequenos detalhes motivam, engajam e criam um ambiente estável.

3. Ofereça um plano de carreira

Quando se trabalha sem metas a curto, médio e longo prazos, o trabalho passa a ser algo rotineiro e, consequentemente, pode conduzir a um quadro de insatisfação. Vale ressaltar que este item não depende apenas do gestor, mas também do colaborador em se capacitar para que possa alcançar os níveis hierárquicos que almeja.

Observe o perfil de cada um, bem como o desempenho na realização das tarefas diárias. Analise se é um colaborador pontual com seus horários e na entrega de suas demandas. Com esses dados em mãos, você poderá oferecer oportunidade de crescimento e aperfeiçoamento para todos os membros do time.

Para finalizar…                         

Tenha em mente, portanto, que o sucesso é mútuo: grandes líderes engajam e servem como exemplo para aqueles que os cercam. Não há uma definição única para um bom ambiente de trabalho, porém, o tipo de estratégia utilizada para que a empresa possa crescer ajuda no desempenho e colaboração de todos.

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Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Ter hobbies pode ajudar no seu foco e concentração

“Faça do seu trabalho um hobby e nunca mais precisará trabalhar na vida”.

Nada melhor do que começar este post citando essa frase de um autor desconhecido! E por que não? Por que não tornamos nosso trabalho um hobby? A palavra trabalho soa muito pesada para dizermos que é um hobby, não é mesmo? Mas nada o impede de dizer que, em vez de trabalho, tem apenas um hobby.

Mas antes de tudo, o que realmente significa hobby? Um hobby (que em português significa “passatempo”) é uma atividade feita por vontade própria, buscando a satisfação e momentos de alegria.

Praticar um hobby é fundamental para aliviar o estresse e as tensões existentes no trabalho, além de proporcionar um tempo de relaxamento só para si.

Hobbies podem ser atividades práticas, como cozinhar, tirar fotos, fazer  exercícios ou dedicar-se a algum esporte. Também podem ser atividades intelectuais, como escrever, ler ou assistir a bons filmes.

Ora, cozinhar, além de hobby, também é um trabalho, assim como tirar fotos ou praticar algum esporte. Por esses exemplos, podemos ver como essas noções de trabalho e hobby podem coexistir perfeitamente em nossas vidas.

Mas não precisamos transformar necessariamente nosso hobby em trabalho, podemos apenas ter algum hobby para melhorar nossa qualidade de vida.

Eu, por exemplo, tenho um hobby que é tocar bateria. Comecei quando tinha apenas 7 anos de idade e toco até hoje. E posso dizer que me ajuda muito em vários aspectos, como coordenação motora, concentração e memorização. Sinto que melhora também minhas habilidades em gestão do tempo e organização, além de me colocar em diversas culturas e aliviar o estresse do dia a dia. Mas é claro que isso tudo não se restringe apenas à bateria, qualquer tipo de instrumento pode proporcionar diversos benefícios à vida das pessoas.

Outro hobby que iniciei há pouco tempo é caminhar logo pela manhã, antes de começar a trabalhar. Com o incentivo de minha esposa, pude ver os benefícios desse hábito, como, por exemplo, ter mais disposição ao longo do dia. Já foi provado pela medicina que trabalhar os músculos do corpo também melhora a qualidade do sono, controla o colesterol e o diabetes, reduz o risco de ataques cardíacos e, claro, ajuda a perder alguns quilinhos indesejados! 😂

Tudo isso que mencionei não tem segredo. Se você procurar nos mecanismos de busca da internet, livros ou perguntar ao seu médico, todos vão dizer a mesma coisa.

Pesquisando sobre hobbies mais comuns e mais comentados para melhorar nossa performance no trabalho e na vida pessoal, acabei separando os mais importantes. Veja só: 👀

– Praticar exercícios físicos;

– Realizar trabalho voluntário;

– Ouvir Podcasts;

– Estudar um novo idioma;

– Ler livros;

– Aprender a tocar um instrumento musical.

Portanto, não deixe para depois! Coloque em prática alguns dos hobbies mencionados acima ou outros de sua preferência e verifique na prática os benefícios que poderão trazer à sua vida.

E então? Qual outro hobby você acredita ser importante para melhorar a performance no trabalho ou a qualidade de vida? Compartilhe conosco nos comentários! 😊

Até breve!

Redação por: Rodrigo Leonardi, processo TI da Mazzola Contabilidade, Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo UniAnchieta. Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

5 Hábitos para melhorar a sua produtividade no trabalho

Na correria do dia a dia e com tantas atividades para fazer, uma das frases mais comuns de se ouvir é:

‘’ ah, se meu dia tivesse mais umas horinhas…’’

Você sente que o seu dia precisa de mais de 24 horas? Será que ele precisa de mais horas ou um pouco mais de organização já vai fazer uma grande diferença? Vem com a gente e aposte nessas dicas que vão te ajudar a administrar as suas atividades e tornar a sua rotina muito mais produtiva.

  • ORGANIZE SEU LOCAL DE TRABALHO

A primeira dica de produtividade é: organize o seu local de trabalho! Uma mesa desorganizada pode afetar a sua motivação e até diminuir a qualidade da tarefa que está sendo executada.

Você já ouviu falar no 5S?

 O 5S é um programa de gestão de qualidade empresarial desenvolvido no Japão que visa aperfeiçoar aspectos como organização, limpeza e padronização. A junção no número “5” com a letra “S” vem de cinco palavras japonesas que começam com S:

  • Seiri – Senso de utilização
  • Seiton – Senso de organização
  • Seiso – Senso de limpeza
  • Seiketsu – Senso de padronização
  • Shitsuke – Senso de disciplina

Se você é do perfil que acumula uma pilha de documentos na mesa ou vários e-mails pendentes e acha que esses hábitos não te prejudicam em nada, saiba que toda essa bagunça pode estar lhe custando TEMPO e DINHEIRO.

Está na hora de você se aprofundar um pouco mais neste assunto. Limpeza e organização são sinais de produtividade. Comece a praticar o 5S no seu dia-a-dia e experimente essa diferença.

Nós, da Mazzola Contabilidade, praticamos e indicamos!

  • ESTABELEÇA UMA ROTINA, CRIE UMA LISTA DE TAREFAS E ORGANIZE-AS

É muito importante que você tenha de forma clara e objetiva todas as atividades que você precisa fazer.

O método utilizado nesse momento é o que você mais se identificar, seja ele no celular, uma planilha, um app ou mesmo o velho papel, o importante é listar as tarefas e definir uma meta/prazo para cada uma, dividindo de acordo com o tempo que você tem disponível para executá-las.

Faça a sua listinha e vá ticando conforme as tarefas forem sendo realizadas e perceba como fica mais fácil cumpri-las quando se tem um planejamento.

Faça disso um hábito!

Desse modo, você terá o seu dia-a-dia bem organizado e dificilmente esquecerá de cumprir alguma de suas atividades.

  • DELEGUE TAREFAS

Delegar é diferente de transferir responsabilidade e esse é o primeiro ponto de compreensão que precisamos ter.

A centralização é um dos maiores problemas que os gestores enfrentam. O receio de delegar o trabalho para sua equipe pode ser muito prejudicial e pode levar ao não cumprimento das atividades no prazo.

Se você possui uma equipe competente e bem treinada, use isso ao seu favor. Conheça a sua equipe, entenda os seus pontos fortes e delegue atividades para as pessoas certas.

  • OTIMIZE SEU TEMPO, LIVRE-SE DAS DISTRAÇÕES

Nós precisamos ficar conectados para trabalhar, mas também estamos a um clique de distrações tentadoras que o celular tem para oferecer.

A conectividade não é totalmente ruim, mas ela precisa ser administrada!

 Para otimizar o seu tempo, você pode adotar estratégias para se livrar dessas distrações. Comece desabilitando as notificações de aplicativos, mantenha o celular fora de alcance e cheque os e-mails apenas em horários pré-definidos.

Outra dica é utilizar um relógio de pulso para evitar recorrer ao celular para olhar as horas. Essas são algumas formas de evitar distrações e que podem ajudar bastante a otimizar o tempo.

  • ATIVIDADE FÍSICA, SONO REGULAR E BOA ALIMENTAÇÃO

Por mais que você siga todos os passos diretamente relacionados ao trabalho para melhorar a sua produtividade, se não possuir uma rotina equilibrada, com hábitos saudáveis, possivelmente não conseguirá atingir os seus objetivos.

 Você precisa de um tempo para esfriar a cabeça, relaxar e cuidar do seu corpo. Quando você se esforça para manter cada um desses hábitos, automaticamente estará investindo na melhoria da sua produtividade.

Nunca se esqueça: sua saúde e seu bem-estar devem estar em primeiro lugar!

Gostou das nossas dicas? O que você costuma fazer para ajudar a melhorar a sua produtividade? Quais são as suas dificuldades? Compartilhe conosco as suas experiências!

Redação por: Juliana Marinho Farias, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Estácio. Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Autoestima e a vida diante do espelho! (Parte II)

No artigo Autoestima e a Vida Diante do Espelho (Parte I) – caso não tenha lido, clique aqui (recomendado) – falamos de como as nossas relações com a própria imagem e com o mundo à nossa volta são determinantes na autoestima, e de como essas relações, quase sempre, buscam a construção de um “Eu” que seja objeto do amor das pessoas que julgamos caras a nós.

Vimos, também, que a baixa autoestima é a representação de um sentimento de insuficiência ou não merecimento deste amor, e amor aqui é entendido como síntese de diversos outros sentimentos, tais como admiração, respeito, cuidado, reconhecimento, etc., tão necessários para nos sentirmos acolhidos e dignos de pertencimento social.

Daqui em diante, iniciaremos uma viagem pelos caminhos da percepção de si mesmo, e da busca por algumas ações que possam nos ajudar a elevar a autoestima. Devo alertar que não é uma viagem muito fácil e tranquila e, por isso, o que acham de chamarmos um guia? Pensei no nosso amigo Narciso. Ah, e não carreguem muita bagagem: “Deixe para trás suas ilusões. Elas são pesadas demais” (Harari, Yuval Noah, 2018, p. 330).

Narciso – Você já conhece um pouco sobre mim e a minha história, mas agora eu quero conhecer um pouco sobre você. Para isso, vou fazer algumas perguntas:

Primeira: A imagem que você quer ter de si mesmo e mostrar para os outros está construída sobre os seus desejos e valores, ou só tenta refletir as expectativas impostas pelos outros?

Para ajudá-lo a responder essa questão, eu sugiro o seguinte exercício: Pegue um papel e uma caneta e escreva quais são os seus valores mais significativos, aqueles que você não negocia, e tente se lembrar ou descobrir de onde eles vieram, quem os ensinou a você, e se estes valores estão alinhados com quem você deseja ser.

Faça o mesmo exercício listando suas crenças, tudo o que você acredita ser “verdade” sobre si mesmo, também se questione sobre quem as ensinou a você e se elas o ajudam ou atrapalham. Se identificar alguma crença sobre si mesmo que lhe cause mal-estar e o impeça de avançar nos seus propósitos, procure ajuda profissional, um bom terapeuta (psicólogo ou psicanalista) é sempre bem-vindo.

Em seguida, faça uma lista de todas as suas qualidades, aquilo que você reconhece em si mesmo como digno de ser admirado e amado. Pense nos detalhes, podem ser físicos ou não, mas seja generoso consigo, não precisa se achar sinônimo de perfeição (como eu, ao me admirar no lago), mas não aceite menos que 20 características. Se não encontrar, já sabe: procure ajuda terapêutica!

Feito isso, reflita sobre como você pode organizar sua vida a partir dos valores, crenças e qualidades que fazem sentido para você, e que compõem uma imagem mais honesta e generosa de si mesmo. Desista de organizar sua vida tentando cumprir o que esperam de você, até porque as outras pessoas também não sabem ao certo o que esperam de você, e livre-se da culpa por decepcioná-las.

Segunda: Quais são as experiências de vida que mais o aproximaram ou aproximam da imagem que deseja construir?

Faça um exercício de memória e tente se lembrar das ações ou momentos em que você sentiu maior satisfação consigo mesmo, experimentando um sentimento de grandeza e realização. Se não conseguir se lembrar ou nunca tiver tido uma experiência assim, considere a possibilidade de realizar um trabalho voluntário, colocando suas qualidades, valores e crenças a serviço de alguém que esteja precisando.

Inverta a lógica, não espere que as pessoas lhe  digam quem você deve ser, como deve agir ou o que deve fazer para ser aceito e amado, mas coloque quem você é, como age e o que sabe fazer para criar relações de afeto e cuidado.  Dedique seu tempo e sua energia para amar, ao invés de ficar tentando se moldar a algum tipo de padrão para poder ser amado.

Terceira: Como você sabe, eu dediquei minha vida e meu amor à minha própria imagem refletida no lago e, por isso, nunca consegui me relacionar com o meu objeto de desejo. E você, a quem ou a que você está dedicando sua atenção, seu tempo e seu amor?

Faça uma lista com os nomes das pessoas, coisas, ideias, planos, trabalho, aos quais você dedica sua vida, e reflita se eles realmente fazem sentido para você, se eles são objetos do teu desejo, ou se foram colocados ali como metas a serem atingidas a fim de receber algumas migalhas de atenção alheia.

Procure refletir sobre o que realmente importa para você, o que e quem realmente aumentam o seu ânimo de viver, seu estado de alegria e disposição, e dedique seu interesse e suas ações a elas.

Cuide de si (corpo e mente), atividades físicas regulares são um poderoso remédio para elevar a autoestima e afastar a depressão. Refine seus gostos e cultive o sabor das novas experiências. Viva o presente como um presente, um dia de cada vez. Leia bons livros que tragam reflexão e boas histórias. E, principalmente, se puder, faça algum tipo de terapia psicológica. Acredite: não é coisa de gente doida!

Cultive o bom humor e preserve a graça – alegria gratuita que não depende de merecimento“A graça oferece permissão para dançar, independentemente do que os outros pensem ou julguem”(Nilton Bonder: Cabalah e a Arte da Preservação da Alegria).

E, assim, nos despedimos do nosso guia Narciso, que ao final de sua história mitológica, se transformou em uma flor. Essa flor habita a alma de todos nós, fazendo com que sempre tenhamos o desejo de sermos contemplados e amados. Finalizo este artigo com a receita mais eficaz para que isso aconteça:

“O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”  (Mario Quintana).

Deixe aqui nos comentários: como você está cuidando do seu jardim?

Redação por: Rodrigo César Rondini, Coach e Analista Comportamental, com formação “Master” pela Sociedade Latino-Americana de Coaching; Tecnólogo em Processos Gerenciais, com formação pela FGV – Fundação Getúlio Vargas; Contabilista, Consultor e sócio-diretor da Mazzola Contabilidade Assessoria Empresarial. Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Como cuidar da sua saúde física e mental durante a pandemia

O mundo vive uma das maiores crises de saúde das últimas décadas. A Covid-19 trouxe inúmeros problemas para a população: isolamento, crise econômica, desemprego, medo de contaminação e a própria ansiedade que toda essa situação gera.

Além dos possíveis danos à saúde física de quem contrai a Covid-19, os riscos da pandemia à saúde mental também são bastante preocupantes e, nesse momento, precisamos criar estratégias para lidar com essa difícil situação.

Ao longo do post de hoje, vamos entender um pouco mais sobre a importância da saúde física e mental nesse período de crise e listar algumas dicas para te ajudar a enfrentar esse momento. Vem com a gente!

Ter Saúde Mental significa estar bem consigo mesmo e com os outros. É como você se vê e se sente em relação a si mesmo e, quando a nossa saúde não vai bem, pode afetar a convivência com outras pessoas e a capacidade de enfrentar as dificuldades diárias. Nosso corpo e nossa mente não estão acostumados a lidar com o desgaste constante que esse período nos traz e isso faz com que nosso corpo entre em desequilíbrio.

Como é possível perceber, a nossa saúde mental é fundamental para manter uma boa Qualidade de Vida.

Já a Saúde Física, por sua vez,tem total relação com a Saúde Mental! Elas precisam estar sempre em harmonia, andando lado a lado. Para que você consiga se manter saudável, é necessário que mantenha o seu corpo sempre ativo.

 Para ajudá-lo nesta fase delicada, vamos listar algumas sugestões sobre como cuidar da sua saúde durante a pandemia:

  • Tecnologia: use-a a seu favor. Procure interagir com seus amigos e familiares. Busque vídeos engraçados e redes sociais que te agradem;
  • Exercícios Físicos: faça exercícios regularmente! Durante a atividade física, o corpo humano produz naturalmente mais serotonina e endorfina. Estes neurotransmissores estão relacionados à felicidade e ajudam a reduzir os níveis de estresse e ansiedade;
  • Durma Bem: durante o sono, além de descansar, nosso corpo também produz vários hormônios importantes para o organismo, regenera as células de defesa e fortalece o sistema imunológico;
  • Mantenha uma Rotina: pode trazer muitos benefícios, pois uma rotina permite que você tenha organização, senso de controle, senso de segurança e conforto emocional;
  • Pratique Meditação: a meditação ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade, além de aumentar a concentração;
  • Alimentação Saudável: a alimentação saudável é crucial para manter o nosso corpo protegido. Nossa constituição física precisa de vitaminas e minerais todos os dias para funcionar bem. Uma alimentação equilibrada traz muitos benefícios, tanto no plano físico quanto mental;
  • Tome Sol: a luz solar ajuda na produção de Vitamina D. Atualmente, a Vitamina D é considerada o principal estimulante do sistema imunológico, o que pode prevenir várias doenças e fortalecer o corpo.

E lembre-se: as cobranças do dia a dia e a busca para alcançar resultados e padrões que a sociedade impõe são fatores que influenciam muito no sentimento de frustração, nos pensamentos tristes e depressivos.

Nós precisamos nos conectar mais com as coisas simples da vida e que nos fazem felizes. Principalmente neste momento, com todas as mídias veiculando informações sobre a pandemia e tragédias da atualidade, devemos nos afastar um pouco, pois todas essas informações podem nos fazer mal quando absorvidas em excesso.

Cuide de você, da sua saúde, ame, sorria e aproveite a vida de forma mais leve e saia dos padrões. Essas são as nossas dicas para que você possa atravessar esse período com mais saúde e leveza.

Se você tiver mais dicas para nos mantermos saudáveis, compartilhe conosco!

Redação por: Ângela Teles, processo Administrativo na Mazzola Contabilidade, cursando Ciências Contábeis pelo Anchieta. Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Autoestima e a vida diante do espelho! (Parte I)

Os gregos antigos utilizavam um conjunto de narrativas para contar histórias de seus heróis, deuses, semideuses, e vários outros personagens que chegaram até nossos dias naquilo que conhecemos como Mitologia. Um desses personagens famosos é Narciso – um jovem e belo rapaz que, ao ver seu rosto refletido nas águas cristalinas de um lago, apaixonou-se por sua própria imagem, e a partir de então, tomado pela vaidade, tornou-se incapaz de dirigir seu amor a qualquer outro ser e, na impossibilidade de alcançar e tomar para si sua própria imagem como objeto de desejo, acabou definhando e morrendo.

Quero aqui, de forma bastante modesta, desenvolver uma reflexão acerca das nossas experiências contemporâneas com a nossa própria imagem, e com as imagens pelas quais nos apaixonamos e fixamos como ideais a serem alcançados.

Nestes tempos de isolamento social causado pela Covid19, as modalidades de home office e ensino a distância, mas não só por isso – as redes sociais já vinham nos impondo uma nova relação com a própria imagem – nossa existência se passa diante do espelho, e ao nos depararmos com a nossa imagem refletida, agora não mais nas águas cristalinas, mas sim, nas telas dos nossos smartphones, tablets e computadores, nem sempre nos encantamos pelo que vemos.

Sobressalta aos nossos olhos alguns quilos a mais ou a menos, uma ruga que não estava ali no dia anterior, os cabelos brancos que antes eram escondidos pelo talento das profissionais de beleza e agora parecem se multiplicar a cada segundo, sem contar o impacto que sofremos ao não reconhecermos nossa própria voz naquele áudio ou vídeo que temos que gravar para facilitar a comunicação.

Enquanto isso, somos bombardeados por conteúdos midiáticos que nos dizem quem são e quais são os padrões de beleza, de felicidade, de sucesso, de inteligência, de riqueza, e tudo que você possa imaginar que desperte nosso desejo de realização e fixe em nós um ideal a ser conquistado.

Aqui entra em cena uma figura conhecida de todos nós: a autoestima, que pode ser entendida como uma percepção de si, ou um sentimento de si, e que varia em sua medida de acordo com o nível de satisfação que cada um encontra com o seu “eu” em relação ao “ideal de eu” que cada um constrói no seu imaginário.

Todos nós temos os nossos ideais, nossos ídolos e heróis, nossas referências de valor que nos guiam. Mas, assim como Narciso jamais pôde alcançar a sua imagem ideal refletida no lago, talvez nós jamais nos apossaremos dos nossos ideais, e deveria estar tudo bem. No fundo, nossos ideais não são mesmos para serem conquistados, mas um farol que ilumina os caminhos de nossa existência.

O mito de Narciso ganhou seu espaço na psicanálise desenvolvida por Freud (embora seja um conceito bastante complexo que não cabe adentrarmos aqui), e chega na nossa cultura como uma forma patológica de se relacionar com a própria imagem: o Narcisismo. Nesse sentido podemos generalizar que vivemos em uma sociedade narcisista, e essa ideia ganha corpo ao nos darmos conta do quanto nos empenhamos em buscarmos a selfie perfeita, que represente aquilo que gostaríamos de ser, e para isso não faltam recursos tecnológicos (o Photoshop é a fonte da juventude moderna! Será?).

Mas engana-se quem acredita que o narcisista está somente olhando para si, e apaixonado por si mesmo não teria interesse pelo mundo a sua volta. No fundo, o desejo de todos é ser desejado pelo outro, e, partindo dessa premissa, nos esforçamos para atender o que acreditamos ser aquilo que o outro deseja que nós somos. Quer uma prova dessa verdade? Quantas vezes você postou uma foto no Facebook ou Instagram e não ficou tenso para ver os comentários e curtidas? Não há nenhum mal nisso. Não nos é dada a opção de vivermos sem a necessidade do olhar do outro, do reconhecimento e amor do outro! O problema é quando não nos achamos suficientemente competentes, bons, bonitos e inteligentes para merecer o amor desse outro (pode ser pai, mãe, namorado ou namorada, marido ou esposa, chefe, colega de trabalho, sociedade etc.). Quando isso acontece, podemos dizer que nossa autoestima está baixa.

Viver em uma sociedade onde, a cada dia, nos é exigido sermos mais e melhores tem gerado um grande mal-estar psíquico, levando a um dos sintomas mais agudos do nosso tempo: a depressão.

Quando não nos julgamos capazes de atender as expectativas, nossas e dos outros, passamos a recuar diante de nossos desejos e inibir nossas ações, levando a uma perda de vontade e animo para agir, e consequentemente perdemos a vontade de viver (esse é o quadro básico da depressão).

Vida é movimento, é ação, é transformação. Para viver bem é preciso ter coragem de se olhar, aceitar aquilo que não pode ser de outra forma, mas também lutar e se esforçar para se tornar aquilo que nossos desejos nos permitem, encarar os desafios, e principalmente manter a alegria e a generosidade ao contemplar-se a si mesmo, “A alegria que se origina da contemplação de nós mesmos chama-se Amor-próprio ou Contentamento consigo mesmo” (Espinosa; Baruch, 1677, ÉTICA, Parte Terceira – Origem e Natureza dos afetos), porque a alegria não depende de sermos mais e melhores do que somos, mas sim de nos aventurarmos nesta jornada única que chamamos de vida.

Gostou deste artigo? Como anda sua autoestima? Deixe seus comentários aqui embaixo.

No próximo artigo: Autoestima e a vida diante do espelho! (Parte II) falaremos sobre os caminhos para termos uma melhor percepção de si, da alegria, e de algumas ações essenciais para melhorar a autoestima e elevar o potencial de ação e interação na vida. Não percam!

Redação por: Rodrigo César Rondini, Coach e Analista Comportamental, com formação “Master” pela Sociedade Latino-Americana de Coaching; Tecnólogo em Processos Gerenciais, com formação pela FGV – Fundação Getúlio Vargas; Contabilista, Consultor e sócio-diretor da Mazzola Contabilidade Assessoria Empresarial. Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

4 Competências para o Século XXI

O ano é 2020, e como todo ano também começou com muitas expectativas, planos, sonhos, viagens marcadas e malas quase prontas, e com a certeza de que nada poderia impedir a realização dos objetivos, afinal de contas, basta você se esforçar que tudo dá certo, não é mesmo?

Acontece que a vida é rara, e não cabe na frieza dos nossos calendários e tampouco nos delírios de previsão e controle do futuro. Como quem não quer nada, um inimigo invisível chamado Corona Vírus nos faz despertar para a única verdade possível e inquestionável – “Nada existe de permanente a não ser a mudança” (Heráclito de Éfeso), e, como num passe de mágica todos os planos desapareceram e o que se tem a fazer é ficar em casa, se protegendo e protegendo as pessoas da nossa possível presença contagiosa.

Ficar em casa significa ainda a oportunidade de uma nova forma de existência. Desenvolver novos hábitos, estudar algo diferente, aprender usar plataformas digitais, lives que pipocam em nossas redes sociais e cursos livres e gratuitos que são oferecidos aos montes, enfim, nunca tivemos tanta informação disponível, tudo ali, ao alcance das nossas mãos, bastando ter um smartphone e uma conexão de internet.

Mas em minha cabeça ecoam perguntas que advêm de um livro recentemente lido, e que vale a pena tentar respondê-las. De acordo com Israelense Yuval Noah Harari (2018):

Qual é a coisa certa a fazer ao enfrentar uma situação totalmente sem precedentes? Como você deve agir quando estiver inundado por enormes quantidades de informação e não houver meios de absorvê-la e analisá-la? Como viver num mundo em que uma profunda incerteza não é um bug, e sim uma característica?

Estas perguntas foram feitas pelo Historiador e Escritor Israelense Yuval Noah Harari em seu livro 21 lições para o século 21 (2018), justamente na lição que trata sobre educação (Capítulo 19), onde o próprio Harari nos dá as pistas sobre o que devemos aprender para tentar responder a estas três grandes questões e enfrentar com dignidade os desafios deste século.

As pistas que Harari aponta vêm dos estudos realizados e teorizados pela professora e estudiosa americana Cathy N. Davidson em sua obra The New Education: How to Revolutionize the University to Prepare Students for a World In Flux (2017) que propõe como alternativa de solução o ensino dos 4 “Cs”, a saber: Pensamento Crítico; Comunicação; Colaboração e Criatividade.

Passamos agora a explorar de forma sintética estas quatro competências que prometem nos tornar mais aptos a conquistar um lugar ao sol, mesmo que pela janela, neste século.

Pensamento crítico – O pensamento crítico é o oposto do pensamento impulsivo e automático. Ele se caracteriza pela capacidade de reflexão, interpretação de informações, tomada de conclusões a partir de uma formulação criteriosa e metodológica dos dados, é pensar sobre como formamos opiniões, analisar nossas crenças e questionar nossos próprios pontos de vista. É um exercício diário de desenvolvimento da capacidade cognitiva, e da capacidade de fazer perguntas que nos levem ao cerne das questões, que se dá através de práticas intelectuais como leitura, interesses por temas diversos, participação em grupos de estudos, diálogos com pessoas que pensam diferente, jogos e práticas de raciocínio lógico etc.;

Comunicação – A comunicação é algo que transcende os símbolos da linguagem, e deve ser encarada como uma construção multidisciplinar que envolve o corpo, a fala, os gestos, a cultura, o ambiente, o contexto, e inclusive, o silêncio. Uma boa comunicação é algo bastante complexo e com poucas chances de serem conquistadas sem um esforço gigantesco de aprendizado e auto-observação. A comunicação deve identificar e contemplar as necessidades e sentimentos dos envolvidos. Vale recomendar a leitura do livro Comunicação Não-Violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais (Marshall Rosenberg);

Colaboração –  Colaborar sempre foi a grande ferramenta humana para a sobrevivência e a evolução da espécie, e pode ser representada pela capacidade de compartilhar valores e crenças, de pensar no coletivo e aceitar as vulnerabilidades de cada indivíduo ou grupo, de gerar ideias conjuntamente, de viver em rede priorizando a influência em detrimento ao poder. Recomendo uma obra infantil (que todo adulto deve ler) do autor Pedro Sarmento Ubuntu – Eu Sou Porque Nós Somos.

Criatividade – Ser criativo é uma característica da espécie humana, e nem precisamos ser grandes historiadores ou antropólogos para saber disso, basta pensar na música, nas artes, na linguagem, na roda do seu carro, naquele brigadeiro que você comeu durante a quarentena, ou até mesmo no prendedor de roupas que você usa para secar a sua máscara recém lavada. Para todos os lados e com todos os sentidos, somos inundados por criações humanas, e vale ressaltar, que ser criativo sempre nos tirou de enrascadas, seja para superar uma crise econômica dos dias atuais ou para não virar comida de leão na era das cavernas. Quer ser mais criativo? Se permita brincar, imaginar, experimentar, cultive seus sentidos, refine seus gostos, faça conexões de coisas e assuntos aparentemente sem nexo, acolha ideias malucas, leia poesia, e estimule pensamentos metafóricos como esta pérola de Millôr Fernandes “Entre o riso e a lágrima há apenas o nariz”.

Talvez estas competências não sejam suficientes para atravessarmos o deserto do desconhecido e da incerteza, mas certamente podem nos ajudar a vislumbrar um oásis no meio da tempestade de informações irrelevantes, fake news e conteúdos descartáveis que agridem nossos sentidos e nos fazem perder a direção.

O que achou deste artigo? Qual a relevância destas competências para a sua carreira e para sua vida? Quais outras competências você acrescentaria nesta lista como essenciais para o Século XXI? Deixe seus comentários aqui embaixo, vamos compartilhar nossas experiências e conhecimentos.

Por: Rodrigo César Rondini, Sócio da Mazzola Contabilidade (Redação) e Daiane Alegro Guido, Analista Financeiro da Mazzola Contabilidade (Revisão)