10 indicadores de análise das demonstrações contábeis – PARTE II

O conteúdo de hoje é a continuação do nosso texto “10 indicadores de análise das demonstrações contábeis – Parte I”, esta sequência apresenta mais 05 indicadores essenciais para a análise do seu negócio. Confira abaixo!

6 – Necessidade Líquida de Capital de Giro

A necessidade de capital de giro (NCG) é o montante mínimo que uma empresa deve ter em caixa para mantê-la funcionando, assegurando, assim, as operações necessárias dentro da empresa. Desta forma, o índice de necessidade líquida de capital de giro (NLCDG) apresenta os recursos necessários para manter o giro dos negócios.

7 – Tesouraria

O índice de tesouraria apresenta a real capacidade da companhia em subsidiar o crescimento de suas atividades operacionais. Desta forma, o saldo de tesouraria consiste na diferença entre o ativo circulante financeiro e o passivo circulante financeiro. O saldo de tesouraria funciona como uma forma de medir os riscos resultantes do descasamento entre ativos e passivos.

8 – Capital de Giro Próprio

O índice de capital de giro próprio (CGP) apresenta, se existe, ou não, a necessidade da utilização de recursos financeiros de terceiros. Quando o resultado deste indicador der negativo, indica que a empresa não possui recursos próprios suficientes para financiar suas necessidades de capital de giro.

Já em relação ao resultado positivo, demonstra que a empresa tem recursos próprios suficientes para financiar suas necessidades de capital de giro. Pode-se concluir que quanto maior for esse índice, melhor será para a organização.

9 – Capital Próprio

O capital próprio representa os meios financeiros de uma organização, sendo proveniente, inicialmente, dos sócios. Em outras palavras, o capital próprio é a diferença entre tudo que a companhia possui e deve a terceiros, assim, pode-se dizer que é o patrimônio líquido da empresa.

Portanto, o capital próprio é constituído pelo capital social, seus lucros e suas reservas. Este indicador demonstra como está a saúde ou a situação financeira de um negócio. O resultado pode ser negativo, positivo ou nulo.

Uma organização com capital próprio negativo representa que as dívidas são maiores que seu patrimônio, o que gera preocupação e necessidade de atenção. Já quando o resultado desse índice é nulo, demonstra que a empresa não tem prejuízos, porém também não tem benefícios, ou seja, o capital passivo e o capital ativo são iguais.

A última possibilidade é o caso de o valor calculado ser positivo, o que indica que a companhia não tem dívidas e, consequentemente, é lucrativa.

Em vista disso, pode-se concluir que quanto maior for esse índice, mais valorizada a empresa será.

10 – Capital de Terceiros

O capital de terceiros são os recursos externos que a organização adquire para financiar suas operações, por meio de entidades terceiras. Ele é formado por todo o Passivo Exigível, e esses valores são constituídos pelas obrigações adquiridas por meio de contratos de crédito e serão reembolsados após um período determinado.

A título de exemplo, os financiamentos, fornecedores, tributos a pagar e os empréstimos são algumas das contas do balanço patrimonial que constituem o capital de terceiros. Quanto maior o uso de capital de terceiros, mais endividada estará a organização e menor será o seu valor. Outra desvantagem de adquirir dívidas de terceiros é que, na maioria das vezes, possuem juros. Desta maneira, pode-se concluir que quanto menor for o resultado desse índice, melhor será.

Pode-se concluir que todos os indicadores vistos acima e no texto anterior, na parte I, são importantes para a identificação da saúde financeira da empresa. Sendo assim, fazer um acompanhamento periódico desses indicadores irá prever possíveis calamidades, evitando prejuízos financeiros, dores de cabeça e problemas em grande escala.

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Redação por: Natália Ribeiro de Freitas, processo Contábil da Mazzola Contabilidade, graduação em Ciências Contábeis pelas UNIP de Jundiaí
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

10 indicadores de análise das demonstrações contábeis – PARTE I

A análise econômica e financeira das demonstrações contábeis, conhecidas também como DCs, tem como objetivo prover informações relevantes, a diversos usuários que estão com interesse de entender as atividades operacionais da empresa, a situação patrimonial e financeira, o desempenho da entidade, os fluxos de caixa. Além de vislumbrar as perspectivas e tendências do futuro da organização. 

Os principais usuários dos relatórios de análise das DCs são: acionistas, administração, investidores, financiadores e auditores. Na figura abaixo estão descritas os principais usuários e seus principais interesses nas DCs.

A seguir, na parte I deste post, serão apresentados alguns dos principais indicadores de análise das demonstrações contábeis.

1 – Análise Vertical e Análise Horizontal

Essas duas análises, vertical e horizontal, incidem em análises que buscam entender a dinâmica das operações de uma organização. Mostrando que são essenciais para avaliação de uma empresa. 

A análise vertical, conhecida também por análise estrutural, indica a composição patrimonial do período. Consiste em mostrar a importância de cada conta em relação a demonstração, por meio de comparação com os padrões, assim determinando os percentuais de cada conta ou grupo de contas em relação ao seu total, ou seja, busca entender qual o percentual de cada setor da empresa em seus resultados. Desta forma, podemos assim, verificar a proporção das origens e aplicações de recursos. Comparando-se exercícios anteriores e subsequentes, contatando a possibilidade de mudança da política da empresa, quanto a obtenção e a aplicação de recursos.

Já a análise horizontal, ou análise dinâmica, mostra a evolução temporal dos elementos das demonstrações contábeis, analisando desta forma os períodos e focando também na evolução dos resultados da empresa ao longo do tempo. 

Assim, ambas as análises irão mostrar a evolução de cada conta dentro das demonstrações financeiras e pela realização de comparação com períodos anteriores podem-se tirar conclusões sobre a evolução e o andamento organizacional.

2 – Índice de Endividamento e Estrutura de Capitais

O endividamento é uma fonte importante de recursos para que a empresa possa manter suas operações ou ampliá-las. Através desse indicador torna-se possível a empresa avaliar o montante de dívidas que possui, captada através de recursos de terceiros em relação ao seu capital próprio.

Também chamados de quocientes de estruturas de capitais, os quocientes de endividamento têm a finalidade de avaliar, sobretudo, o grau de dependência da empresa em relação aos capitais de terceiros, através da medição da relação entre capitais próprios, capitais de terceiros e capitais aplicados. Em outras palavras, tais quocientes revelam a política de obtenção de recursos da empresa. 

Os principais índices de endividamento e estrutura de capitais são: Participação de Capitais de Terceiros, Composição do Endividamento, Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos Recursos Não Correntes.

3 – Índice de Liquidez

O objetivo dos índices de liquidez é fundamentalmente verificar a capacidade da entidade de pagar as suas obrigações. Essa verificação é efetuada comparando contas do ativo e do passivo do balanço patrimonial.

Desta forma, este índice reflete na análise da solvência da empresa. A principal preocupação é se a empresa tem recursos disponíveis para quitar suas obrigações em grandes dificuldades. Os índices de liquidez mensuram a capacidade de pagamento da entidade e esses indicadores devem ser analisados em conjunto com os demais índices. Existem quatro índices de liquidez, são eles: Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Liquidez Imediata.

4 – Índices de Rentabilidade

Os indicadores de rentabilidade, mostram em percentual a situação econômica da empresa e qual foi a rentabilidade do capital investido. Para calcular a rentabilidade de uma empresa são utilizados os índices de Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido. Os índices de rentabilidade demonstram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa.

5 – Índices de Atividades

Os índices de atividades indicam as rotatividades sofridas pelo capital e pelos valores agregados na produção, recomendando quantas vezes foram empregados e recuperados, se o seu ciclo operacional condiz com a sua realidade. 

Dessa forma, os indicadores de atividade que nos mostram toda essa realidade. Os principais indicadores financeiros que nos autorizaram conhecer a evolução da atividade operacional da empresa são: o Prazo Médio de Renovação de Estoques, Prazo Médio de Recebimento de Vendas, Prazo Médio de Pagamentos das Compras, Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro. Esses indicadores indicam quantos dias em média a empresa leva para pagar suas compras, receber suas vendas, renovar seus estoques e recuperar seu ativo.

Gostou das dicas e dos indicadores acima? Comente aqui embaixo! Em breve, na parte II, falarei sobre mais 5 indicadores importantes para você empreendedor. Fique ligado para conferir! 

Redação por: Natália Ribeiro de Freitas, processo Contábil da Mazzola Contabilidade, graduação em Ciências Contábeis pelas UNIP de Jundiaí
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Gestão de pessoas por competência: Como maximizar o desempenho dos colaboradores?

Gestão de pessoas é um conjunto de práticas e processos utilizado pelas empresas para gerir o capital humano, ou seja, as pessoas que trabalham na organização. Essa área é responsável por atrair, selecionar, desenvolver, motivar e reter os colaboradores da empresa, buscando sempre alinhar os objetivos individuais dos funcionários com os objetivos estratégicos da organização.

A gestão de pessoas envolve diversas atividades, como planejamento de recursos humanos, gestão de desempenho, remuneração, benefícios, treinamento, desenvolvimento, comunicação interna, gestão de conflitos, entre outras. Isso é essencial para garantir um ambiente de trabalho saudável e produtivo, promovendo a cultura organizacional e mantendo a empresa competitiva no mercado. É uma área que requer habilidades e competências de liderança, comunicação, empatia, capacidade de adaptação e resolução de problemas.

A gestão de pessoas por competência é uma abordagem que se concentra nas habilidades e conhecimentos necessários para realizar uma determinada função ou tarefa na empresa. Em vez de simplesmente contratar com base em experiência ou qualificações formais, a gestão por competência avalia as habilidades e conhecimentos que os funcionários já possuem, bem como suas necessidades de desenvolvimento, a fim de garantir que eles possam desempenhar suas funções de forma eficiente e eficaz.

Para implementar a gestão de pessoas por competência em sua empresa, é preciso seguir alguns passos importantes:

1.         Identifique as competências necessárias para cada função na empresa;

2.         Avalie os funcionários com base nessas competências;

3.         Crie um plano de desenvolvimento para cada funcionário, com base em suas necessidades individuais;

4.         Proporcione treinamento e capacitação para que os funcionários possam adquirir as competências necessárias;

5.         Monitore regularmente o desempenho dos funcionários e forneça feedback para ajudá-los a melhorar.

A gestão de pessoas pode ajudar a empresa a desenvolver uma cultura organizacional forte e alinhada aos seus objetivos estratégicos, o que pode contribuir para a sua identidade e imagem de marca, bem como para a satisfação dos funcionários e clientes. Assim, a gestão de pessoas é uma estratégia de negócio que pode impactar diretamente no sucesso e sustentabilidade da empresa a longo prazo, tanto em termos financeiros quanto em imagem e reputação.

Dessa forma, a gestão de pessoas por competência pode ser uma estratégia de negócio eficaz para maximizar o desempenho e a eficiência da organização, garantindo que seus colaboradores apresentem as habilidades necessárias para desempenhar suas funções de forma satisfatória e contribuir para o sucesso da empresa.

Espero que as dicas acima tenham lhe ajudado. Gostou deste conteúdo? Compartilhe com outras pessoas! Deixe seu comentário aqui embaixo. Sua opinião é muito importante para nós!

Redação por: Érika Amorim, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências
Contábeis pela UNIP de Jundiaí
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo

6 ferramentas gerenciais para utilizar na sua empresa

Nos últimos textos publicados falamos sobre o que é a contabilidade gerencial (parte I e parte II) e a importância das informações contábeis para o auxílio dos gestores no processo de tomada de decisões.

Mas quais ferramentas gerenciais podem ajudar o seu negócio a alcançar o sucesso desejado?

Pensando nisso, separamos algumas dicas das principais ferramentas contábil-gerenciais que são utilizadas por empresas no gerenciamento. Confira abaixo:

1 – Orçamento: o orçamento é um documento formal que as partes concordam em pagar ou receber. Nele é determinado o valor mediante a entrega de certos produtos ou serviços, dentro de um certo período de tempo estabelecido, tendo como finalidade conhecer com antecedência o caminho que a organização irá trilhar para obter o resultado almejado;

2 – Fluxo de Caixa: o fluxo de caixa é o método de captura e registro dos fatos e valores que ocasionam alterações no saldo de caixa e sua apresentação é feita por meio de relatórios, de maneira que permita a sua compreensão e análise. Sendo assim, o fluxo de caixa nada mais é do que as movimentações financeiras da empresa, comparando o quanto você recebe (receita) e o quanto gasta (custo e despesas). A palavra “caixa” refere-se a “valores”, que podem ser convertidos em “moeda” de maneira rápida, tais como depósitos bancários, cheques, aplicações de curto prazo, entre outros;

3 – Planejamento Tributário: o planejamento tributário é a atividade ou uma técnica de análise de possíveis alternativas de redução da carga tributária suportada pelas pessoas e empresas, realizada sempre em conformidade com a legislação vigente;

4 – Gestão de Estoques:  os estoques são um dos ativos com maior importância no capital circulante e da posição financeira de muitas empresas. A sua determinação de maneira correta no início e no fim do período contábil é fundamental para a apuração do lucro líquido do exercício. A gestão do estoque é a base principal de todo planejamento de uma empresa, tanto estratégico quanto operacional, visto que o controle rigoroso dos estoques elimina desperdícios de tempo, de custo, de espaço e atende o cliente quando precisar. A gestão de estoques tem a obrigação de priorizar o menor custo possível, sem que ocorra a falta de materiais. A elaboração de alguns controles e a aplicação de indicadores de controle garantem a acuracidade do estoque e um resultado positivo;

5 – Controle de Contas a Pagar e a Receber: o controle de contas a pagar e receber tem a função de averiguar, gerenciar e registrar as transações não pagas ou não recebidas para os fins contábeis de uma organização. Para o controle destas, deve-se levar em consideração as políticas financeiras, práticas, padrões e diretrizes do setor. As contas a pagar são passivos e as contas a receber são ativos da empresa. Estes controles têm a finalidade de registrar o fluxo de caixa de entrada e saída para que garanta um registro preciso das transações financeiras dos ativos e passivos das organizações

6 – Controle de Bens do Ativo Imobilizado:  em geral, todas as empresas possuem ativos imobilizados, que são os itens que são usados para fins da atividade principal da organização, e estes precisam de uma gestão eficiente. Pode-se citar como exemplo destes ativos, as máquinas, veículos, prédios, equipamentos, entre outros itens. O controle de bens do ativo imobilizado é uma atividade realizada para o conhecimento e acompanhamento dos patrimônios de uma companhia. A gestão dos bens do ativo imobilizado facilita o controle de vida útil do bem e o cálculo de depreciação, isso porque este controle demonstra os bens, a data e o custo de aquisição, bem como os acréscimos e baixas parciais referentes a eles. Existem outros benefícios que o controle de patrimônio pode trazer, que são: evitar furtos ou desvios de bens, coibir a sonegação de impostos ou pagamentos desnecessários. Além disso, estes relatórios geram informações importantes para a tomada de decisões dos gestores. Em vista dos argumentos apresentados, ter o controle de bens é de suma importância.

Por conta de todos os benefícios que foram citados, para se ter uma boa gestão de negócio, utilizar essas ferramentas gerenciais são de extrema utilidade e ajudarão a atingir os objetivos da empresa.

No próximo post, falaremos sobre 05 indicadores de análise das demonstrações contábeis. Preparados para mais aprendizados? Até breve! 😉

Redação por: Natália Ribeiro de Freitas, processo Contábil da Mazzola Contabilidade, graduação em Ciências Contábeis pelas UNIP de Jundiaí
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Imposto de Renda Pessoa Física x Mercado Financeiro

No texto de hoje, vamos falar um pouco sobre imposto de renda, porém em uma perspectiva diferente: voltado para o investidor com operações na bolsa de valores. Esse é um assunto que gera muitas dúvidas, mas nada que a Mazzola Contabilidade não possa te ajudar a entender!

Recentemente muitas pessoas começaram a conhecer o mercado de renda variável e de acordo com levantamento divulgado em março de 2023 pela B3, esse número só vem aumentando: atingimos a marca de 5 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável. Um aumento de 19% em comparação com o ano de 2021. 

Contudo, o que muitos não sabem, é a complexidade que essas operações possuem perante o fisco, que necessitam de cálculos mensais, pagamento de guias de IR (DARF), e até mesmo um planejamento tributário. 

Todo esse crescimento no mercado financeiro resultou em um aumento na fiscalização da Receita Federal neste quesito, na qual, cometendo erros, os investidores podem vir a ter seus CPFs bloqueados e/ou cobrança de impostos retroativos, com multas e juros. 

Para te ajudar a compreender melhor tudo isso, separamos alguns tópicos importantes sobre o assunto: 

  • Obrigatoriedade

Uma das maiores mudanças desse ano, comunicada oficialmente pela Receita Federal, foi na obrigatoriedade na entrega das informações de bolsa de valores. 

Até o ano passado, toda e qualquer operação ocorrida dentro da bolsa de valores deveria ser declarada no imposto de renda, independentemente da duração, valor ou resultado da operação. Essa regra continua valendo para operações realizadas até 2021.

No entanto, para 2022 houve algumas mudanças provocadas pelo crescimento dessas operações, o auditor-fiscal José Carlos da Fonseca afirmou: “Vimos um crescente aumento de pessoas aplicando em Bolsa, jovens, pessoas que estão entrando no mercado de trabalho. Em 2022, houve alta de 17,5% de investidores na B3, e 80% começam com valores muito baixos, de até R$ 1.000”.

Após essa análise, foi determinado que para a declaração desse ano, deverá ser levado em consideração 2 situações: se em 2022 realizou-se vendas, no ano, superiores a 40 mil, ou então, quem teve lucros sujeitos a incidência de imposto no ano, estão ambos obrigados a declarar. 

Ficou em aberto a decisão sobre operações com prejuízos anteriores a compensar, entretanto, orientamos os investidores que possuem prejuízos a enviar a declaração normalmente para não perder o direito da compensação.

  • Documentos necessários

Para a realização do IRPF, precisamos de alguns documentos específicos:

1 – Nota de Corretagem

           A nota de corretagem ou nota de negociação se assemelha a uma nota fiscal, ela contém todas as informações necessárias para realização dos cálculos, como: data, título, tipo de operação (compra ou venda), quantidade, valor, taxas e emolumentos cobrados. 

2 – Informes de rendimentos

O informe de rendimento é disponibilizado por todas as empresas que distribuíram proventos (dividendos, juros sobre capital próprio e rendimento de fundos imobiliários – FII) durante o ano. Normalmente, são enviados por e-mail, ou por pelo Correios – por isso mantenha seu cadastro atualizado!

3 – Extratos bancários

Já o extrato, serve para conferência e verificação se todas as notas de corretagem foram enviadas. Seu envio é necessário, pois apenas com ele teremos acesso à informação de proventos (caso não tenha recebido o informe de rendimento citado acima), bem como, taxas de BCT decorrente ao processo de aluguel de ações, participação em processos de abertura de empresa na bolsa, conhecido como IPO e, até mesmo, subscrições exercidas no ano. 

  • Cálculo

A responsabilidade é única e exclusiva do investidor (preenchimento e entrega da declaração anual, cálculos mensais, geração e pagamentos de impostos devidos), ou seja, nenhum órgão ou instituição (banco ou corretora) se responsabiliza, ou enviam as informações automaticamente, nem mesmo no informe de rendimento ou nas notas de corretagens.

Frisamos ainda que os cálculos devem ser realizados desde a primeira compra de títulos, e devem ser atualizados a cada nova compra ou venda, pois só assim você saberá o resultado da operação (lucro/prejuízo) – em casos de prejuízos, este pode ser compensado com um lucro futuro e, consequentemente, pagar menos impostos.

  • Imposto 

Apesar de não ser de conhecimento de todos, operações em bolsa de valores possui a incidência de imposto sobre o lucro, na qual é aplicado uma alíquota de 20% para operações de Day Trade (operações iniciadas e encerradas no mesmo dia) e 15% em Swing Trade (operações com durações acima de um dia).

Sendo assim, é emitido um DARF com o código 6015 com vencimento para o último dia útil do mês subsequente ao mês da operação. Ressaltamos ainda, que a guia só poderá ser gerada quando o valor for acima de R$ 10,00, caso contrário, deverá ser adicionado nas próximas apurações até que o valor seja igual, ou superior a R$ 10,00.

  • Isenção 

Para as ações, nós temos uma isenção na tributação em casos de VENDAS no mês até 20 mil. Dessa forma, todo os ganhos obtidos serão caracterizados com rendimentos isentos. Acima desse limite, devemos tributar os valores normalmente! 

Observação: É de extrema importância não confundir VENDAS com LUCRO! 

  • BDR – Brazilian Depositary Receipt

Os BDR são ações de empresas estrangeiras negociadas na B3, uma modalidade de investimento que era disponível apenas para investidores qualificados (pessoa física ou jurídica, que tenha mais de 1 milhão investidos), no entanto, foi liberada para todos os investidores apenas em outubro de 2020. Este possuí uma lei específica e diferente das nossas ações: seus dividendos são tributados conforme nossa tabela progressiva de imposto de renda, dessa forma, rendimentos até 1.903,98 são isentos, após isso, deve-se preencher, mensalmente, o carnê leão! 

Como dito anteriormente, essas operações possuem uma certa complexidade que dependem de uma análise e um trabalho minucioso, tanto mensalmente, como anualmente, visto que, possuímos diversas variedades de operações (Day Trade, Swing Trade), ativos (ações, FII, BDR, dólar, índice etc.) e até mesmo, isenção! Por isso conte com o nosso time sempre que for preciso! 

Por fim, gostaria de ressaltar que a Receita Federal contém acesso apenas aos lucros obtidos, por conta do imposto retido na nota de corretagem, sendo assim, em caso de notificações por operações em renda variável, procure um de nossos especialistas antes de pagar qualquer guia enviada para possamos realizar as medidas cabíveis!

Se gostou do post e ele foi útil para você não esqueça de curtir, comentar e compartilhar! Até o próximo post. ☺♥

Redação por: Kethelyn Siqueira, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista.
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

As principais dicas e cuidados para não ter problemas com a declaração de Imposto de Renda 2023

O prazo de entrega teve início no dia 15 de março de 2023 e irá até 31 de maio de 2023.

Em 15 de março iniciamos a entrega das Declarações de IR 2023, referentes ao ano base 2022, sendo que o prazo final será 31 de maio. Estima-se que teremos 40 milhões de Declarações entregues.

Neste post irei passar algumas dicas e cuidados para que vocês não tenham problemas com o Fisco.

Seguem abaixo as minhas principais observações para evitar problemas com o Fisco:

  1. Certifique-se de que não há omissão dos rendimentos, isto é, não esqueça de verificar em detalhes se todos os rendimentos do ano estão declarados;
  2. Cuidado com o crescimento patrimonial (bens e dívidas), pois devem ser compatíveis com esses rendimentos que você teve durante o ano;
  3. Atenção às aplicações realizadas em bolsa de valores. A omissão de informações está levando os contribuintes para a Malha Fina;
  4. Erros de digitação de dados de dependentes, fontes pagadoras, planos de saúde, entre outros, também poderão obrigá-lo a ter que justificar tais divergências para o Fisco;
  5. Assegure-se de que as despesas apresentadas podem ser deduzidas. Só inclua despesas comprovadas e com documentação hábil. Lembrando que a cada ano as restrições de despesas dedutíveis estão maiores;
  6. Fique atento à venda de bens. Atualmente a Receita Federal cruza as informações com o Detran e Cartório de Imóveis;
  7. Cuidado com eventual aluguel recebido por Airbnb ou Booking, pois a Receita Federal está atenta para este tipo de movimentação financeira;
  8. A sua Fatura do Cartão de Crédito é o retrato de sua vida financeira. Veja se seus gastos estão compatíveis com seus rendimentos;
  9. Atualmente a Receita Federal cruza a sua movimentação financeira, inclusive o PIX, com a sua Declaração de IR. Então, tome muito cuidado com eventual omissão de informações de Renda.  O saldo bancário em conta corrente ou aplicações que você eventualmente acabe esquecendo de declarar, podem acarretar sérios problemas no futuro;
  10.  Alerta: a Receita Federal já está cruzando as informações com o eSocial, portanto tome muito cuidado com as informações que o Fisco já tem na sua base de dados, como domésticas, salários, etc;
  11.  Muita atenção à supervalorização de veículos usados. Pode ser que você tenha obtido lucro na venda. Cuidado, pois isso também gera imposto de renda a recolher, conhecido como Gcap (e neste ano será obrigatório informar o RENAVAM);
  12.  A Receita Federal está de olho no mundo digital, fique atento caso possua criptoativos. Eles devem ser declarados na ficha de bens e caso tenha lucro em eventual venda, também incidirá o imposto de renda;
  13.  A Receita está questionando se o dependente mora com o declarante. Fique atento para não ter problemas com informações equivocadas;
  14.  A pensão alimentícia passou a ser isenta de incidência do imposto de renda, então tome cuidado para lançar no local correto.

Por fim, saliento que uma Declaração bem elaborada por um profissional qualificado irá trazer mais tranquilidade a você.

A Mazzola Contabilidade possui uma equipe altamente especializada para atender a todas as demandas relacionadas ao IR.

Lembrando que Amor é igual ao Imposto de Renda, sempre precisa ser declarado.

Espero que este post tenha ajudado você a pensar nos cuidados que todos os contribuintes precisam ter com sua Declaração de IR.

Deixe aqui nos comentários alguma questão ou sugestão que poderemos utilizar para trocar novas experiências sobre o tema!

Redação por: Leonardo Mazzola, Empresário Contábil, Advogado, Consultor Empresarial e Professor Universitário. Graduado pela Unianchieta em Contabilidade e Direito e Pós-graduado em Controladoria e Auditoria pela PUC-Campinas, possui em seu currículo, treinamentos internacionais: Disney institute, Florida Christian University em Orlando, Stanford University na Califórnia, MIT Management em Boston e McGill Executive Institute em Montreal. Sócio-diretor das empresas Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Contabilidade gerencial: O que é e qual a sua importância? – PARTE I

Para quem tem o seu próprio negócio, as informações contábeis são fundamentais, uma vez que fornecem ao empresário as condições para uma tomada de decisão eficaz e precisa. Elas coletam dados econômicos da empresa, gerando relatórios e comunicados, sendo consideradas um elemento estratégico.

Em vista disso, a contabilidade é de suma importância para o mundo dos negócios, sendo considerada o braço direito do empresário, pois é ela que será a responsável pelo fornecimento de todas as informações de uma empresa.

Pode-se afirmar que este é o maior problema encontrado em um escritório contábil. A maioria dos clientes estão preocupados apenas com o sistema de informações tributárias, ou seja, a contabilidade é vista apenas como uma obrigação da empresa em apurar e recolher impostos. Muitos dos empresários não utilizam relatórios de análise para auxiliar no processo de tomada de decisão, por não enxergarem a real necessidade.

A principal ação para solucionar o problema identificado no parágrafo anterior é a conscientização das pessoas sobre a importância da contabilidade gerencial para as atividades empresariais. Assim, este texto foi concebido para alertar sobre a importância das informações geradas pela contabilidade, explicando que a ausência destas é uma grande ameaça para a continuidade de muitas empresas, impossibilitando também que alcancem o sucesso em sua área de atuação.

Com o objetivo de conscientizar os empresários sobre a importância das informações contábeis para a tomada de decisões em seu dia a dia, foram desenvolvidos três textos que serão postados em sequência, sendo eles: “Você sabe o que é a contabilidade gerencial e a sua importância? – Parte II”; “6 ferramentas gerenciais para utilizar na sua empresa” e “10 indicadores de análise das demonstrações contábeis”.

Espero que este conteúdo tenha ajudado a entender melhor sobre a contabilidade gerencial e como ela pode agregar na tomada de decisão das empresas.

Gostou do texto acima? Deixe a sua opinião aqui nos comentários!

Redação por: Natália Ribeiro de Freitas, processo Contábil da Mazzola Contabilidade, graduação em Ciências Contábeis pelas UNIP de Jundiaí
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

ESG: O que é e como aplicar nas empresas

No cenário corporativo atual em que vivemos, contribuir para que o mundo seja um lugar melhor e mais sustentável, e atingir bons resultados e lucros financeiros, andam lado a lado.

As organizações têm se preocupado cada vez mais em adotar medidas e práticas para melhorar aspectos socioambientais.

E é aí que entra o conceito ESG!

O que é o ESG?

O ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) refere-se as diretrizes relacionadas as questões ambientais, sociais e de governança, por parte das empresas.

Hoje, mais do que nunca, investidores e clientes se preocupam muito com os aspectos apontados acima antes de depositar a sua confiança e dinheiro em uma empresa.

Por isso, atualmente, os negócios tomam um cuidado maior ao pensar em maneiras de minimizar os impactos ambientais, construir um mundo melhor para as pessoas e melhorar a governança e administração da organização, pois isso, além de gerar um valor para a empresa e pessoas envolvidas, também dá mais força no mercado em que ela atua.

Mas afinal, o que significa cada letra da sigla ESG?

  • E: Sigla em inglês para “environmental”, em português significa “ambiental’. Diz respeito as práticas e cuidados para minimizar os impactos com o meio ambiente. Dentre as mais comuns, podemos citar: aquecimento global, emissão de CO2, poluição, reciclagem, escassez de água, desmatamento, gestão e descarte de resíduos entre outros.
  • S: Do inglês “social”, em português significa “social”, e refere-se as diretrizes sociais, ou seja, o relacionamento da empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo, sendo eles, clientes, colaboradores, fornecedores, comunidade entre outros. Está ligado diretamente a preocupação com questões como engajamento, motivação, inclusão, satisfação, direitos, valorização, respeito, posicionamento e atuação com as pessoas, estando elas ligadas diretamente com a empresa ou não (por exemplo: a sociedade).
  • G: Por último, a letra “G”, sigla em inglês para “governance”, em português significa “governança”, e está relacionado a administração da empresa, como por exemplo processos, política da empresa, segurança das informações, qualidade, auditoria, valores, entre outros.

E quais são as vantagens das práticas de ESG para as empresas?

Além de ser um diferencial com relação a concorrência, adotar boas práticas de ESG irá trazer diversos benefícios para as organizações, tais como:

  • Redução de custos
  • Otimização de tempo
  • Aumento da produtividade
  • Melhorar a imagem da marca da empresa
  • Agregar valor para o cliente
  • Promover a sustentabilidade
  • Atrair investidores
  • Fidelizar clientes
  • Vantagem competitiva etc.

Empresas referência em ESG

Existem grandes empresas que são exemplo quando o assunto é ESG, tais como a Natura, Ambev, Boticário, Nestlé, Unilever, Johnson & Johnson entre muitas outras.

Dentre as empresas citadas acima, elas possuem alguns projetos muito legais e que contribuem para que o mundo seja um lugar melhor para se viver. Confira abaixo alguns desses projetos:

  • Natura – Mais beleza, menos lixo: O projeto baseia-se em conceitos como a logística reversa, através de um programa de recompensa, com o objetivo de zerar o desperdício e coletar mais resíduos do que é gerado. As embalagens são feitas de materiais reciclados (como vidros e plásticos) além de oferecerem refil dos seus produtos, incentivando as pessoas a reutilizarem os próprios frascos.
  • Ambev – AMA: Água pra você, água pra todos: Esse projeto tem como propósito levar água potável para quem não tem acesso. A Ambev reverte 100% do lucro das suas vendas desse projeto para projetos sociais que promovem acesso à água potável no Brasil.
  • Johnson & Johnson – Mulher 360: Pensando na dificuldade que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, a empresa lançou o projeto Mulher 360, que objetiva colocar e reter as mulheres em cargos de liderança.

E fica como uma dica minha final, buscar referências e entender como são as práticas dessas empresas, e adaptar para o que é possível para a sua empresa. Sabemos que não são todas a práticas que serão viáveis e possíveis para empresas de médio e pequeno porte, mas todos os negócios têm oportunidade de aperfeiçoar de acordo com a sua realidade. Tenha certeza, que ao adotar e aplicar as diretrizes do conceito ESG, só tem a agregar para o seu negócio.

E você? Já tinha ouvido falar em ESG? Sua empresa já tem alguma dessas práticas? Comente aqui embaixo!

Até o próximo artigo! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

5 passos para chegar ao preço certo

Se você quiser saber se o valor que está cobrando dos seus produtos está correto, leia até o final desse texto, pois tenho certeza de que irá se surpreender!

Quando falamos em preço de vendas, não é apenas sobre fazer a conta de cabeça e achar que está tudo bem. Na verdade, você deve pensar bastante e ter tudo bem planilhado, pois um cálculo mal elaborado de alguns centavos a menos pode significar um grande prejuízo no fim do ano; e escolher cobrar 1,99 ou 2,00 reais pode ser a diferença entre ter uma loja cheia ou não.

Se você é do tipo que ainda calcula seus preços de vendas ou serviços aplicando somente a % de lucro desejada, pare agora com esse hábito!

Já parou para pensar que você pode não estar atingindo o Lucro desejado ou até mesmo tendo Prejuízo por conta desses pequenos hábitos? 

Então chegamos as importantes questões, como eu calculo esse valor e como eu sei se o valor aplicado está correto? 

Por isso trago abaixo algumas dicas e exemplos para te ajudar chegar a % de lucros desejada sem ter prejuízo! 

1- Saber o Valor Unitário do Produto.

Geralmente, compramos em quantidades grandes para termos um desconto ou aproveitar o Preço, por isso, é bastante importante saber o valor unitário do produto em que você deseja comercializar. 

Para iniciar o cálculo do preço, o ideal é começar com o custo unitário do produto, isto é, quanto você pagou pela unidade. 

Este cálculo é bem fácil, é só pegar o valor pago pelo número e dividirem pelos itens que vieram no pacote. Por exemplo: uma compra de 100 camisas custa R$ 1.500,00, logo, dividindo custo por unidade, saberemos que você pagou 15 Reais em cada camiseta. Esta conta é bem básica, mas fundamental para todos os outros passos.

2- Saber contabilizar as Despesas. 

Após descobrir o valor unitário de cada peça, precisamos analisar as despesas da empresa. Neste momento, é importante estar por dentro de todos os gastos fixos e variáveis para chegar a uma estratégia eficaz de precificação.

Uma previa de Custo Variável são aqueles esporádicas, que dependem do volume de venda, como, por exemplo: os gastos de emissão de um boleto, a quebra de uma máquina a comissão dos vendedores etc. 

Já os Custos fixos são as despesas você tem que pagar de qualquer jeito, independentemente se teve vendas, ou não, um exemplo de custo fixo seria os gastos com Aluguel, Folha de Pagamento, Internet etc. 

Estes dois custos precisam entrar no Cálculo do valor do produto para serem pagos pelas vendas.

3- Respeite a margem estipulada.

Após achar o percentual do Custo, é importante termos em mente qual a % de lucro a empresa quer nas vendas. Pois com isso, conseguimos uma estrutura de preços. 

Com a margem aplicada a cada produto, assim você poderá entender qual o mínimo e o máximo que poderá vender seu Produto. Após isto é indispensavel definir uma margem para a sobrevivência do seu negócio e um conselho: siga esta margem à risca. 

Se sua pretensão é ganhar 25% sobre o custo do produto (e este é um preço viável para o mercado), mantenha-se no seu plano, a não ser que a estratégia demande uma mudança. 

Um produto sem um estudo no se preço de venda pode se tornar um prejuízo no estoque, pois para uma empresa destacar-se nas vendas precisa-se sempre comprar bem para vender melhor.

4- Saiba diferenciar Markup e Margem de Lucro.

Este item é muito importante para diferenciar o que será seu Lucro e o que retornara ao seu caixa para pagar suas despesas.

A margem de Lucros estipulada será a % que voltara para o caixa quando todos os custos são pagos, geralmente são subtraídos os custos do preço final do produto. 

Já o Markup é a % que aplicamos nos produtos para termos o lucro que queremos.

Com esses termos entendidos chegar ao valor de vendas de um produto torna-se uma tarefa mais simples e assertiva.

5- Analise o Mercado.

Além de achar o preço certo para vender seu produto sua empresa precisa estar atenta ao movimento do mercado, fazendo uma pesquisa minuciosa. 

Imagine que esse estudo seja uma radiografia de tudo o que você precisa saber sobre o ambiente em que pretende entrar. Você pode descobrir, por exemplo, que o valor de venda do seu produto ficou acima dos demais nos mercados e caso isso aconteça, o primeiro passo é analisar com calma, pois, qualquer decisão precipitada pode acabar gerando situações não favoráveis como, um estoque isso parado e gerando prejuízo, caso isso aconteça, o principal passo é rever a sua margem, considere uma redução do valor, e caso a situação esteja apertada, talvez esse produto não seja o mais adequado para a venda. 

Mas calma! Ainda tem estratégias e soluções para ganhar competitividade. É possível diminuir a margem de um produto Z e aumentar essa diferença no produto Y e oferecer os dois juntos.

Em resumo, o importante neste Ramo é o princípio básico da lucratividade: onde se gastar menos do que se ganha, já que ao gastar o mesmo, há somente a compensação, e gastar a mais, é ficar no prejuízo. 

Sendo assim todos os custos fixos, variáveis e as despesas devem constar no valor final de um produto (Custo + Lucro + Despesas variáveis = Preço de venda).

Encontrar o Preço certo de vendas é complexo? No começo pode parecer um bicho de 7 cabeças, mas é a chave do sucesso financeiro de uma empresa. Ter estas dificuldades para chegar no preço final é normal, mas é preciso para longevidade dos negócios.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você!

Redação por: Rodrigo Montanari, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP Jundiaí. 
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Benefícios de uma Contratação Temporária

É bem comum a prática de contratação temporária com a chegada do fim de ano. Comércios e prestadores de serviço apostam alto nesta época, com o foco de faturar alto e manter uma boa equipe que possa suprir as necessidades e demanda.

Devido a isso, com a chegada do fim de ano diversas empresas abrem vagas nessa modalidade, com o intuito de alavancar as vendas nas vésperas de datas comemorativas, como Black Friday, confraternizações, Natal e Réveillon.

Pensando nisso, separei algumas dicas para uma boa contratação temporária. Confira abaixo:

Dicas para uma boa contratação de funcionários temporários

  • Procure um colaborador focado com sede de aprendizado, atencioso e comunicativo, são requisitos básicos para uma boa contratação.
  • Profissionalismo é o mínimo esperado na hora da contratação, um candidato focado em resultados, com certeza só tem a agregar na empresa.
  • Deixe claro ao candidato que se trata de uma contratação temporária, para que ele não crie falsas expectativas, pois um profissional desmotivado, só irá atrapalhar na hora das vendas e atendimento.
  • Faça o registro na carteira de trabalho do contratado conforme manda a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), um funcionário ilegal trabalhando na empresa pode lhe trazer grandes problemas futuros, como multas, ações trabalhistas e indenizações.
  • Após a contratação coloque ele a par de todas as regras da empresa, carga horária, intervalos, missão, visão, valores e deveres que ele deverá seguir, assim evitará transtornos e surpresas.
  • Combine com antecedência a forma da remuneração, e caso ele tenha o benefício de comissão deixe claro ao contratado o percentual que irá receber.
  • Um colaborador temporário tem as mesma obrigações e deveres, que um colaborador efetivo, as regras servem para todos dentro da empresa.

Datas comemorativas tendem a vender mais

A Black Friday sempre ocorre no mês de novembro, com o objetivo de alavancar as vendas e trazer mais lucros aos empresários, promoções e descontos é bem comum nesta época do ano.

Empresas e comércios de todos os seguimentos utilizam das mídias sociais e sites para divulgar seus produtos, sempre focado em vender mais e melhor.

No mês de dezembro é de costume as lojas estenderem o horário de funcionamento, com o objetivo de alavancar a vendas de fim de ano, e a contratação temporária vem muito a calhar nesta época pois a procura do consumidor tende a crescer uma média de 20%.

É de costume nos meses de novembro e dezembro, as vendas crescerem. Devido as festas de final de ano, amigo secreto, presentes de Natal e Réveillon, as vendas nos mais diversos setores tendem a aumentar, e muita das vezes, a contratação de funcionários temporários nessa época tendem a ajudar com a alta demanda.

Apesar das vagas temporárias terem o propósito de ser uma ajuda extra apenas no final do ano, pode ser que seja uma boa oportunidade para encontrar novos talentos que agreguem valor a empresa, e quem sabe não efetive alguns dos temporários. Caso o funcionário temporário se destaque neste período, a chance de se efetivar é muito grande.

Para concluir, independente da área de atuação da sua empresa, se a demanda está alta nesse período de final de ano, a contratação de temporário pode ser uma boa solução, e trará benefícios tanto para a empresa quanto para quem for contratado.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você! 

Redação por: Jonathan Lafuria, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade, formado em Técnico de Contabilidade pela Anhanguera, cursando Gestão Comercial Pela Anhanguera Educacional.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí