ESG: O que é e como aplicar nas empresas

No cenário corporativo atual em que vivemos, contribuir para que o mundo seja um lugar melhor e mais sustentável, e atingir bons resultados e lucros financeiros, andam lado a lado.

As organizações têm se preocupado cada vez mais em adotar medidas e práticas para melhorar aspectos socioambientais.

E é aí que entra o conceito ESG!

O que é o ESG?

O ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) refere-se as diretrizes relacionadas as questões ambientais, sociais e de governança, por parte das empresas.

Hoje, mais do que nunca, investidores e clientes se preocupam muito com os aspectos apontados acima antes de depositar a sua confiança e dinheiro em uma empresa.

Por isso, atualmente, os negócios tomam um cuidado maior ao pensar em maneiras de minimizar os impactos ambientais, construir um mundo melhor para as pessoas e melhorar a governança e administração da organização, pois isso, além de gerar um valor para a empresa e pessoas envolvidas, também dá mais força no mercado em que ela atua.

Mas afinal, o que significa cada letra da sigla ESG?

  • E: Sigla em inglês para “environmental”, em português significa “ambiental’. Diz respeito as práticas e cuidados para minimizar os impactos com o meio ambiente. Dentre as mais comuns, podemos citar: aquecimento global, emissão de CO2, poluição, reciclagem, escassez de água, desmatamento, gestão e descarte de resíduos entre outros.
  • S: Do inglês “social”, em português significa “social”, e refere-se as diretrizes sociais, ou seja, o relacionamento da empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo, sendo eles, clientes, colaboradores, fornecedores, comunidade entre outros. Está ligado diretamente a preocupação com questões como engajamento, motivação, inclusão, satisfação, direitos, valorização, respeito, posicionamento e atuação com as pessoas, estando elas ligadas diretamente com a empresa ou não (por exemplo: a sociedade).
  • G: Por último, a letra “G”, sigla em inglês para “governance”, em português significa “governança”, e está relacionado a administração da empresa, como por exemplo processos, política da empresa, segurança das informações, qualidade, auditoria, valores, entre outros.

E quais são as vantagens das práticas de ESG para as empresas?

Além de ser um diferencial com relação a concorrência, adotar boas práticas de ESG irá trazer diversos benefícios para as organizações, tais como:

  • Redução de custos
  • Otimização de tempo
  • Aumento da produtividade
  • Melhorar a imagem da marca da empresa
  • Agregar valor para o cliente
  • Promover a sustentabilidade
  • Atrair investidores
  • Fidelizar clientes
  • Vantagem competitiva etc.

Empresas referência em ESG

Existem grandes empresas que são exemplo quando o assunto é ESG, tais como a Natura, Ambev, Boticário, Nestlé, Unilever, Johnson & Johnson entre muitas outras.

Dentre as empresas citadas acima, elas possuem alguns projetos muito legais e que contribuem para que o mundo seja um lugar melhor para se viver. Confira abaixo alguns desses projetos:

  • Natura – Mais beleza, menos lixo: O projeto baseia-se em conceitos como a logística reversa, através de um programa de recompensa, com o objetivo de zerar o desperdício e coletar mais resíduos do que é gerado. As embalagens são feitas de materiais reciclados (como vidros e plásticos) além de oferecerem refil dos seus produtos, incentivando as pessoas a reutilizarem os próprios frascos.
  • Ambev – AMA: Água pra você, água pra todos: Esse projeto tem como propósito levar água potável para quem não tem acesso. A Ambev reverte 100% do lucro das suas vendas desse projeto para projetos sociais que promovem acesso à água potável no Brasil.
  • Johnson & Johnson – Mulher 360: Pensando na dificuldade que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, a empresa lançou o projeto Mulher 360, que objetiva colocar e reter as mulheres em cargos de liderança.

E fica como uma dica minha final, buscar referências e entender como são as práticas dessas empresas, e adaptar para o que é possível para a sua empresa. Sabemos que não são todas a práticas que serão viáveis e possíveis para empresas de médio e pequeno porte, mas todos os negócios têm oportunidade de aperfeiçoar de acordo com a sua realidade. Tenha certeza, que ao adotar e aplicar as diretrizes do conceito ESG, só tem a agregar para o seu negócio.

E você? Já tinha ouvido falar em ESG? Sua empresa já tem alguma dessas práticas? Comente aqui embaixo!

Até o próximo artigo! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí, e cursando MBA em Marketing Digital e Estratégia de Negócios.
Revisão por: Cíntia Calixto, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí

Caso Americanas: Você sabe o que está acontecendo?

Você sabe o que está acontecendo com a Americanas? Não? Então vem comigo que irei explicar tudo para você:

Como todos sabem, a Americanas é uma grande empresa do setor de varejo. Foi fundada em 1929, pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger que procuravam oportunidade de negócio em Buenos Aires, até conhecerem os brasileiros Aquino Sales e Max Landesman que lhes apresentaram o Rio de Janeiro.

O sucesso da empresa foi certeiro e atualmente conta com mais de 3.800 estabelecimentos em todo o país além de ser detentora de algumas grandes marcas, como: B2W, Shoptime e Ame Digital.

No entanto, tudo começou a ser questionado na quarta-feira, dia 11 de janeiro de 2023, quando Sérgio Rial (ex-presidente do banco Santander Brasil), presidente executivo, decidiu renunciar o cargo após 10 dias ao encontrar “inconsistências contábeis” de R$20 bilhões nas demonstrações contábeis da empresa ligadas às contas redutoras de fornecedores.

Em documento publicado em seu RI (Relacionamento com o Investidor), a empresa alega que o levantamento foi realizado até 30/09/2022 e estima que o feito das inconsistências seja imaterial.

Foi encontrado também operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima, nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras, afirma a empresa.

O feito bola de neve foi inevitável e as ações da empresa caíram de R$11,65 para R$1,94 (até a data em que está sendo redigido este artigo), uma queda de R$82,35%. Empresas do setor de varejo também estão sendo impactadas após desconfiança dos investidores na veracidade dos resultados apurados como Via Varejo e Magazine Luiza.

Outro setor que também foi afetado no mercado de renda variável é o de fundos de investimentos imobiliários, conhecido como FII. A característica desse tipo de investimento é o recebimento de aluguel de galpões que o fundo possui e, com risco de inadimplência da Americanas, quotas desses fundos também caíram.

Após a descoberta do rombo, a Americanas também renunciou ao patrocínio que fazia para o maior programa de reality show brasil: o BBB (Big Brother Brasil), abrindo espaço para seu concorrente “Mercado Livre”.

Fiscalizações já estão sendo realizadas, tanto pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários, entidade responsável pelo mercado de valores) quanto CFC (Conselho Federal de Contabilidade) do Rio de Janeiro, que realizará um processo administrativo ético-disciplinar para apurar a conduta dos profissionais de contabilidade envolvidos no caso.  

Vale lembrar que empresas de capital aberto devem publicar suas demonstrações contábeis e ter seus documentos auditados. A empresa PwC, responsável pela auditoria da empresa nos últimos anos, também auditava a Petrobrás na época do escândalo da Lava Jato.

Muitas coisas ainda podem acontecer e o processo de recuperação judicial está sendo analisado, decisões estão sendo tomadas. Por isso, assine nossa Newsletter para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo de uma maneira bem simplificada e fácil de entender. Até o próximo post! ☺♥

Redação por: Kethelyn Siqueira, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

5 passos para chegar ao preço certo

Se você quiser saber se o valor que está cobrando dos seus produtos está correto, leia até o final desse texto, pois tenho certeza de que irá se surpreender!

Quando falamos em preço de vendas, não é apenas sobre fazer a conta de cabeça e achar que está tudo bem. Na verdade, você deve pensar bastante e ter tudo bem planilhado, pois um cálculo mal elaborado de alguns centavos a menos pode significar um grande prejuízo no fim do ano; e escolher cobrar 1,99 ou 2,00 reais pode ser a diferença entre ter uma loja cheia ou não.

Se você é do tipo que ainda calcula seus preços de vendas ou serviços aplicando somente a % de lucro desejada, pare agora com esse hábito!

Já parou para pensar que você pode não estar atingindo o Lucro desejado ou até mesmo tendo Prejuízo por conta desses pequenos hábitos? 

Então chegamos as importantes questões, como eu calculo esse valor e como eu sei se o valor aplicado está correto? 

Por isso trago abaixo algumas dicas e exemplos para te ajudar chegar a % de lucros desejada sem ter prejuízo! 

1- Saber o Valor Unitário do Produto.

Geralmente, compramos em quantidades grandes para termos um desconto ou aproveitar o Preço, por isso, é bastante importante saber o valor unitário do produto em que você deseja comercializar. 

Para iniciar o cálculo do preço, o ideal é começar com o custo unitário do produto, isto é, quanto você pagou pela unidade. 

Este cálculo é bem fácil, é só pegar o valor pago pelo número e dividirem pelos itens que vieram no pacote. Por exemplo: uma compra de 100 camisas custa R$ 1.500,00, logo, dividindo custo por unidade, saberemos que você pagou 15 Reais em cada camiseta. Esta conta é bem básica, mas fundamental para todos os outros passos.

2- Saber contabilizar as Despesas. 

Após descobrir o valor unitário de cada peça, precisamos analisar as despesas da empresa. Neste momento, é importante estar por dentro de todos os gastos fixos e variáveis para chegar a uma estratégia eficaz de precificação.

Uma previa de Custo Variável são aqueles esporádicas, que dependem do volume de venda, como, por exemplo: os gastos de emissão de um boleto, a quebra de uma máquina a comissão dos vendedores etc. 

Já os Custos fixos são as despesas você tem que pagar de qualquer jeito, independentemente se teve vendas, ou não, um exemplo de custo fixo seria os gastos com Aluguel, Folha de Pagamento, Internet etc. 

Estes dois custos precisam entrar no Cálculo do valor do produto para serem pagos pelas vendas.

3- Respeite a margem estipulada.

Após achar o percentual do Custo, é importante termos em mente qual a % de lucro a empresa quer nas vendas. Pois com isso, conseguimos uma estrutura de preços. 

Com a margem aplicada a cada produto, assim você poderá entender qual o mínimo e o máximo que poderá vender seu Produto. Após isto é indispensavel definir uma margem para a sobrevivência do seu negócio e um conselho: siga esta margem à risca. 

Se sua pretensão é ganhar 25% sobre o custo do produto (e este é um preço viável para o mercado), mantenha-se no seu plano, a não ser que a estratégia demande uma mudança. 

Um produto sem um estudo no se preço de venda pode se tornar um prejuízo no estoque, pois para uma empresa destacar-se nas vendas precisa-se sempre comprar bem para vender melhor.

4- Saiba diferenciar Markup e Margem de Lucro.

Este item é muito importante para diferenciar o que será seu Lucro e o que retornara ao seu caixa para pagar suas despesas.

A margem de Lucros estipulada será a % que voltara para o caixa quando todos os custos são pagos, geralmente são subtraídos os custos do preço final do produto. 

Já o Markup é a % que aplicamos nos produtos para termos o lucro que queremos.

Com esses termos entendidos chegar ao valor de vendas de um produto torna-se uma tarefa mais simples e assertiva.

5- Analise o Mercado.

Além de achar o preço certo para vender seu produto sua empresa precisa estar atenta ao movimento do mercado, fazendo uma pesquisa minuciosa. 

Imagine que esse estudo seja uma radiografia de tudo o que você precisa saber sobre o ambiente em que pretende entrar. Você pode descobrir, por exemplo, que o valor de venda do seu produto ficou acima dos demais nos mercados e caso isso aconteça, o primeiro passo é analisar com calma, pois, qualquer decisão precipitada pode acabar gerando situações não favoráveis como, um estoque isso parado e gerando prejuízo, caso isso aconteça, o principal passo é rever a sua margem, considere uma redução do valor, e caso a situação esteja apertada, talvez esse produto não seja o mais adequado para a venda. 

Mas calma! Ainda tem estratégias e soluções para ganhar competitividade. É possível diminuir a margem de um produto Z e aumentar essa diferença no produto Y e oferecer os dois juntos.

Em resumo, o importante neste Ramo é o princípio básico da lucratividade: onde se gastar menos do que se ganha, já que ao gastar o mesmo, há somente a compensação, e gastar a mais, é ficar no prejuízo. 

Sendo assim todos os custos fixos, variáveis e as despesas devem constar no valor final de um produto (Custo + Lucro + Despesas variáveis = Preço de venda).

Encontrar o Preço certo de vendas é complexo? No começo pode parecer um bicho de 7 cabeças, mas é a chave do sucesso financeiro de uma empresa. Ter estas dificuldades para chegar no preço final é normal, mas é preciso para longevidade dos negócios.

Gostou das dicas acima? Quer saber mais sobre este assunto? Comente aqui embaixo! Teremos o prazer em orientar você!

Redação por: Rodrigo Montanari, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP Jundiaí. 
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí

Como melhorar a sua autoconfiança

Muitos acreditam que a autoconfiança nasce junto com a gente, sendo impossível adquiri-la durante a vida. Esse pensamento surgiu ao observar a infância, afinal, tem sempre aquele coleguinha mais confiante, mais extrovertido, aquele que é o líder da sala desde criança, mas, a verdade é que ninguém nasce autoconfiante. Uma pessoa só se torna confiante a medida em que tem o reforço de outras pessoas, e conforme se expõe às situações. Os comportamentos durante a infância dizem mais a respeito da personalidade dominante da criança, do que autoconfiança.

É claro que se você teve uma boa criação, com validação e amparo na família, vai ajudar muito, pois, a autoconfiança tem relação com a forma que fomos educados para desenvolver a confiança, e reforçar positivamente. Mas, se você não teve muito reforço positivo quando criança ou talvez seus pais não te elogiassem tanto quando fazia um desenho ou ia bem na escola, você não recebeu essa validação da sua família, pode ser que você foi se tornando uma pessoa com baixa confiança, e ao longo da sua vida foi deixando de fazer certas coisas por medo de ser criticado ou de não ter nenhum elogio. Se você é essa pessoa, está na hora de deixar isso para trás, e conferir nossas dicas de como melhorar a sua autoconfiança.

1- Busque o autoconhecimento: Conheça as suas potencialidades para entender do que realmente você é capaz. Faça um diário, anote suas opiniões, interesses, habilidades, emoções e valores, se aceite! Se aceitar não é gostar de tudo em você, mas entender os seus pontos fortes e fracos, isso vai te proporcionar mais confiança em seus resultados, respeitando os seus limites. Assuma as responsabilidades na hora de trilhar seus caminhos, enfrentar o medo ou a vergonha de ser você tudo que você quiser ser, é o impulso que você precisa para derrubar os obstáculos que te impede de ser você mesmo.

2- Entenda que ninguém é perfeito: Todos tem as suas vulnerabilidades. Não tenha vergonha de ser você, as suas fraquezas são parte da sua essência, os medos e fragilidades fazem parte de nós, e é isso que nos torna humanos. Está tudo bem sentir medo, ser autoconfiante é encontrar forças dentro de você para ultrapassar os seus medos e ousar dar um passo a diante para fazer o que é importante para você. Não deixe de arriscar só porque as coisas são difíceis, confie em você e jamais deixe o medo ser uma corrente que te aprisiona.

3- Valorize as pequenas conquistas: Isso irá nutrir a sua confiança. Não importa o tamanho do castelo, o que importa é que ele começou a ser erguido a partir da somatória de pequenas pedras. Recorde-se de situações que vivenciou e precisou ter confiança e você conseguiu superar aquele momento, por menor que você considere, cada conquista é importante.

4- Não tenha medo de se posicionar: Não guarde suas ideias e posicionamentos para você, compartilhe. Você pode ajudar outras pessoas com a sua ideia. Claro que não é todo mundo que vai concordar com você, mas isso não é um problema, está tudo bem ter posicionamentos diferentes. Se alguém se ofender com o que você disser, peça desculpas, se for o caso, mas isso não significa que o seu pensamento está errado, confie no que faz mais sentido para você, não se deixe influenciar, defenda suas próprias ideias, mas tenha respeito com o outro.

5- Não se compare com outras pessoas: Normalmente fazemos uma comparação injusta, analisando pontos fortes de uma pessoa com os nossos pontos fracos. Por exemplo, se uma pessoa tem habilidade para falar em público e você tem dificuldade, logo, associamos que a pessoa que possui essa habilidade é muito mais feliz, e não enxergamos que ela também tem pontos fracos, o que não faz sentido, pois, conforme falamos acima, ninguém é perfeito, todos temos qualidades e defeitos. O que acontece é que nós criamos uma versão idealizada dessa pessoa, imaginando que a vida dela é perfeita, enquanto a nossa, nem tanto. Ser diferente de quem você admira não significa ser melhor ou pior, significa apenas não ser igual. Acredite, você também tem pontos que os outros invejam.

6- Seja fiel a você mesmo e não ao que o mundo espera de você: Lembre-se que a grama do vizinho sempre vai parecer mais verde, até você descobrir que ela é artificial. Todos temos lindas flores de plástico, e quem olha pela calçada, acha que é um lindo jardim. Não se engane com a “perfeição” das outras pessoas, olhe para você, cuide-se, seja confiante.

Espero que as dicas acima tenham ajudado a desenvolver sua autoconfiança. Gostou deste conteúdo? Compartilhe com outras pessoas! Deixe seu comentário aqui embaixo. Sua opinião é muito importante para nós!

Redação por: Érika Amorim, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

5 Dicas de como melhorar o atendimento da sua empresa pelo WhatsApp

Que o WhatsApp é uma excelente ferramenta de comunicação e está presente na vida da maioria das pessoas, isso você já deve saber!

No âmbito empresarial, ele pode ser utilizado tanto para atendimento ao cliente, quanto como canal de vendas. Isso é ótimo, não é mesmo?

Se a sua empresa utiliza WhatsApp como ferramenta de comunicação ou você quer introduzi-lo para melhorar o atendimento e conseguir atender a demanda que ele exige, esse texto é para VOCÊ!

Separei 5 Dicas de Como Melhorar o Atendimento da Sua Empresa Pelo WhatsApp. Confira abaixo:

  1. Faça uma organização interna: analise a sua empresa, que tipo de produto ou serviço ela oferta, a demanda que os seus clientes apresentam. É preciso pensar no cenário mais extremo. Se a sua empresa começar a utilizar o WhatsApp hoje como um canal de comunicação, o que aconteceria se 50, 100, 150 pessoas mandassem mensagens? Você conseguiria dar atenção e responder a todos? Por isso é importante ter uma pessoa ou equipe responsável (dependendo da demanda da sua empresa) por esse canal;
  2. Defina um “guardião” responsável pelo WhatsApp: pegando o gancho da primeira dica, o segundo passo é escolher a pessoa que ficará responsável por responder as mensagens do WhatsApp. Importante frisar que essa pessoa precisa ter tempo e dedicação;
  3. Faça um treinamento com o responsável: a pessoa que cuidará do atendimento precisa estar preparada. Ela precisa ter uma boa escrita para utilizar nas conversas e ter um bom entendimento sobre todos os processos da empresa;
  4. O WhatsApp precisa estar alinhado com a identidade da empresa: a linguagem, a escrita, os conteúdos, os avisos e as oportunidades compartilhadas com os seus contatos precisam ter relação e sentido. Lembre-se: é a imagem da sua empresa que está em jogo. Por isso, seja coerente com a identidade dela e a imagem que você quer transmitir;
  5. Solucione problemas: sempre que um cliente apresentar um problema, busque uma solução. Primeiramente, responda a mensagem, analise a dúvida ou problema exposto. Depois, vá atrás da solução e resolva. E por último, dê um retorno ao cliente. Caso você não consiga solucionar de imediato, não deixe o contato esperando o retorno. Responda e comunique que está buscando alternativas para o problema apresentado.

DICAS BÔNUS:

  • Não demore para responder a mensagem. Seja ágil e assertivo;
  • Caso esteja muito atarefado e o WhatsApp consuma muito tempo do seu dia, estabeleça horários específicos do dia para se dedicar a ele;
  • Jamais visualize uma mensagem e deixe sem resposta;
  • A comunicação deve ser exclusiva para assuntos relacionados ao seu negócio;
  • Não envie conteúdo sem autorização prévia!

Essas foram as dicas de hoje! Espero ter contribuído!

Comente aqui embaixo, você já utilizava alguma das estratégias acima ou alguma outra não mencionada? Sua opinião é muito importante para nós!

Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com outras pessoas!

Até o próximo artigo! 😉

Redação por: Gisele Rossani, processo Comercial e Marketing da Mazzola Contabilidade. Graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNIP de Jundiaí.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Aplicando “o Jeito Disney de Encantar o Cliente”

Vamos falar de Disney?

Quem me conhece sabe o quanto me encanto com a magia da Disney, tanto que estudo os padrões de excelência desta empresa desde 2015.

De lá para cá já foram vários livros lidos, muitas viagens para a Disney e muitos cursos com grandes especialistas aqui no Brasil e nos Estados Unidos, além de conhecer bastidores e treinamentos internos da própria Disney em Orlando.

Desde que comecei os estudos eu entendi o quanto Walt Disney utilizou da melhoria contínua em seus negócios para criar o maior império do entretenimento do mundo, com filmes, parques, hotéis, redes de televisão, streaming, muitas marcas e muitos produtos.

A Disney foi fundada em 1923 e por muitas e muitas vezes em seu início dos negócios quase encerrou as atividades, quando então em 1928 surgiu o tão querido personagem Mickey Mouse e todo o rumo dos negócios mudaram, mas saiba que Walt Disney faliu 3 outras empresas, até que seu irmão Roy Disney finalmente assumiu o administrativo e financeiro dos negócios, trazendo estabilidade para o crescimento.

O “Jeito Disney de Encantar Clientes” é um livro escrito pela Disney University e conta um pouco como as empresas podem criar a excelência nos negócios.

Abaixo elencarei não somente o que fala este best-seller, mas também muito dos meus aprendizados com outros livros e cursos:

Criando o Propósito da Empresa

Uma empresa que possui um propósito bem definido do porquê ela existe consegue encantar seus colaboradores para difundir esse propósito de existência com os clientes.

O porquê uma empresa existe é impacto que ela cria na vida das pessoas, por exemplo:

  • Disney: Criar a Felicidade;
  • Apple: Pense Diferente;
  • Starbucks: Criar experiências e conexão com cada pessoa que compra seus produtos.

Esse é o primeiro passo para criar uma empresa que encanta e cria experiência ao cliente.

Qual o impacto que sua empresa causa na vida das pessoas? Qual o propósito dela existir?

Criando a Cultura da Empresa

Sabendo qual o propósito da sua empresa existir, o momento é de dar autonomia para sua equipe atender o seu cliente com maestria, excelência e encantamento.

Para isso é necessário ter uma cultura forte, onde todos os colaboradores saibam o que deve ser feito para atender bem um cliente, assim tenha pelo menos 4 chaves comportamentais que você deve esperar da sua equipe:

  1. Qual é a prioridade da empresa? Sem isso você não abre as portas dela para trabalhar.
  2. Qual é o sentimento que você quer criar na mente do cliente?
  3. Como você quer ser lembrado pelo cliente?
  4. Por fim qual a consequência ou o resultado de todos os comportamentos acima?

Para a Disney a sua prioridade é a Segurança, o sentimento que ela quer gerar nos clientes é de Cortesia e Inclusão, mas ela quer ser lembrada pelo seu Show e por fim ela tem Eficiência em tudo o que faz.

Todos os colaboradores da Disney possuem essas chaves de comportamento em mente quando atendem um cliente, assim tomam suas decisões baseadas nessas prioridades.

E para sua empresa quais são as suas chaves culturais de comportamento?

Cuidando do Cenário da Empresa

Toda empresa possui um cenário e ele pode ser dividido em Palco e Bastidores.

O Palco é onde acontece a apresentação, ou melhor dizendo, o atendimento ao cliente, e ele pode ser por meio físico ou digital, assim quando se está na frente do cliente, o show deve acontecer.

Quando falo em show, quero dizer do tratamento ao cliente, do alinhamento das expectativas, tratando cada cliente como único e especial.

Bastidores é o local onde os clientes não visualizam a equipe de trabalho, ou seja, é o local onde eles podem descansar ou cumprir suas obrigações sem que estejam no Palco.

E a sua empresa possui Palco e Bastidores?

Criando os Processos da Empresa

Os processos são a mágica acontecendo na prática, pois como diria Lee Cockerell: “Não é com mágica que se faz um bom trabalho e sim com um bom trabalho que se faz mágica”.

O que ele quer dizer com essa frase?

Tudo na empresa é processo e procedimentos, e tê-los escritos, padronizados e bem claros, fazem toda a diferença no trabalho de cada colaborador.

Os colaboradores precisam executar o mesmo trabalho, na mesma sequência, desta forma ter um documento falando cada etapa de uma atividade é o que cria a sensação de mágica ao cliente.

Nos procedimentos bem escritos, todos os itens que poderiam ocorrer estão listados, assim todo colaborador saberá como agir de forma a seguir as chaves culturais de comportamento da empresa em cada tarefa, ou seja, mostra-se uma cultura forte e soberana para criar a magia e o encantamento.

Sua empresa possui os processos e procedimentos mapeados e sincronizados com a cultura da sua organização?

Criando o Cuidado com o Elenco

Por fim e mais importante item do encantamento empresarial é o elenco, ou seja, a equipe de trabalho que vai criar a magia no atendimento ao cliente.

Para que isso aconteça ela precisa saber muito bem qual é a sua função e quais as atividades que ela deve desempenhar, tudo isso deverá ser escrito na descrição funcional de cada cargo da empresa que deverá estar no seu organograma.

É vital ter uma política de cargos e salários justa e coerente, para que cada pessoa somente seja promovida conforme os requisitos de competência exigidos de cada cargo, essa é justiça do reconhecimento aos colaboradores.

Contrate atitudes e treine o técnico, essa é a velha máxima de toda empresa, pois as habilidades de uma pessoa são facilmente treinadas, porém as atitudes dela dificilmente mudarão e se conectarão com seus valores, se elas não os possuir.

O treinamento é a parte principal do cuidado com o elenco, o primeiro treinamento de um colaborador é para falar do propósito e da cultura da empresa, dando exemplos de como atender bem um cliente por meio de suas chaves culturais de comportamento.

Os demais treinamentos serão para falar da parte burocrática e regras da empresa, posteriormente alinhe as expectativas do colaborador com ela, treinando também a parte técnica do colaborador.

Tenha uma trilha de treinamentos onde o colaborador poderá ter uma visão do que a empresa espera de treinamentos dele para que possa crescer na carreira.

O líder tem papel fundamental no cuidado com elenco, pois é ele que transmite os objetivos de curto e longo prazo da empresa, monitora o desempenho do colaborador, direcionando-o para cumprimento de metas e o mais importante: FEEDBACK.

Parte essencial para construir uma relação forte e exemplar com um colaborador é o feedback constante e positivo, para motivá-lo ao crescimento.

E assim finalizo este artigo para o blog, esperando que você tenha se motivado a criar uma cultura de encantamento e magia para aplicar o “Jeito Disney de Encantar os clientes” na sua empresa.

Se você ficou com alguma dúvida e precisa de ajuda para desenvolver todos esses itens na sua empresa, ficarei muito contente em receber seu comentário ou o seu contato.

Que você tenha um dia mágico!

Até breve!

Redação por: Rodolfo Mazzola, sócio da Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.; Graduação em Ciências da Computação e Ciências Contábeis pelo Unianchieta.
Revisão por: Daiane Alegro Guido, processo Financeiro da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Anhanguera, e Pós Graduação em Controladoria e Finanças pelo SENAC.

Você precisa parar de procrastinar

Quem nunca se deparou deitado na cama, mexendo no celular, jogando, assistindo TV, atualizando o feed das redes sociais, enquanto deveria estar executando qualquer outra tarefa?! Esse tipo de comportamento tem nome: PROCRASTINAÇÃO! Esse mau hábito significa que nós temos a tendência de deixar atividades importantes e/ou que gostamos, estagnadas, fazendo qualquer outra coisa em seu lugar.

A procrastinação é um obstáculo em nosso caminho, que nos impede de atingir metas, resultados e objetivos, resultando numa grande frustação:

Para entender esse comportamento, precisamos entender primeiramente que ele está ligado aos nossos hábitos. São aquelas atividades que realizamos no dia a dia no modo “piloto automático” – de acordo com o jornalista e escritor Charles Duhigg, autor de “O Poder do Hábito”. Segundo ele, mais de 40% das nossas ações cotidianas são, na verdade, automáticas. Para qualquer atividade entrar no automático, precisamos repeti-la diversas vezes, até que fique registrada em nosso cérebro. Antes disso, ela é apenas um “novo caminho”, que gasta muita energia até ser compreendido.

            O hábito, por sua vez, funciona da seguinte maneira:

No caso da procrastinação, nosso gatilho é: fazer algo que não gostamos. Nosso hábito: sair para tomar café para esfriar a cabeça (procrastinação). Nossa recompensa: não fazer isso hoje ou naquele determinado momento.

            A recompensa se dá pela liberação de dopamina (neurotransmissor) em nosso cérebro, iniciando um processo químico interno. A dopamina é responsável pela sensação de prazer e, consequentemente, aumenta a nossa motivação. Sua falta nos leva à procrastinação, visto que já não temos mais prazer em realizar nossas atividades.

  • Por que procrastinamos?

Lembra quando falamos que criar “caminhos” em nosso cérebro é uma atividade que despende energia?! A procrastinação ocorre porque está no nosso instinto de sobrevivência economizar energia, pois o cérebro começa a trabalhar muito mais do que se estivéssemos no automático.

Além disso, temos o hábito de faltar com a nossa palavra, gerando incertezas para o futuro (“o quanto isso vai impactar na minha vida?”). Além do medo da rejeição, do processo e do resultado, por ter que abrir mão de certos momentos com cônjuge /amigos/familiares para estudar/trabalhar/exercitar-se, etc. Ou ainda medo de perder X anos de estudo, das dores que os exercícios podem causar, do dia chuvoso que vou ter que enfrentar ao sair de casa, daquela promoção desejada que talvez não venha (“e se vier, será que vou dar conta de mais trabalho?”) Enfim, todas as apreensões que rondam nossos pensamentos…

  • Como parar de procrastinar?
  1. Divida seus objetivos em pequenas metas: o famoso “devagar e sempre”. Mantenha-se firme em seus propósitos. Mudanças repentinas aumentam as chances de desistência;
  2. Celebre e estimule a dopamina: celebre cada conquista, cada meta cumprida, cada objetivo alcançado;
  3. Escolha um guardião da sua jornada: divida sua jornada com alguém, assim você terá alguém para o incentivar e estar ao seu lado quando for comemorar um objetivo conquistado. Realizar um compromisso público amplia as chances de fazer a tarefa virar hábito;
  4. Tome decisões que você só precisará tomar uma única vez: faça o certo ficar fácil e o errado ficar difícil (ex: compre frutas e deixe-as lavadas, descascadas e cortadas. Não compre doces);
  5. Encontre o seu propósito inabalável: qual é a razão pela qual você vai trabalhar todos os dias? Por que você está fazendo isso? Separado em três tópicos: EU, para NÓS (pessoas que estão ao seu lado), e para TODOS (o mundo);
  6. Crie uma frase incontestável: formule uma expressão para se lembrar todos os dias do motivo pelo qual você está fazendo isso (ex: “se fosse fácil, todo mundo faria isso”; “meu sucesso só depende de mim”, etc).

Seguindo esses passos, você conseguirá atingir a disciplina, substituindo o prazer imediato pelo prazer de longo prazo, pois, como disse Christopher Parker: “Procrastinação é igual cartão de crédito: é bem divertido, até chegar a fatura!”.

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Até o próximo post! ☺♥

Redação por: Kethelyn Siqueira, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

Diagnóstico Organizacional – O que é e por que devo fazer?

Uma organização empresarial, assim como o nosso corpo, pode ser entendida como um sistema de relações entre os diversos órgãos, setores, instâncias, departamentos e indivíduos que nela cumprem atividades isoladas ou coletivas, mas que, de qualquer maneira, têm impacto sobre todo o sistema.

Da mesma forma que ocorre conosco quando estamos doentes, também ocorre com as organizações empresariais: percebemos os sintomas do problema, mas raramente descobrimos a causa sem a ajuda de um especialista – no caso do indivíduo, um médico ou outro profissional da saúde e, no caso das empresas, um consultor especializado.

Um erro comum que a grande maioria dos empresários e gestores cometem é atribuir as causas dos problemas a fatores externos, tais como: crises econômicas, clientes infiéis, concorrentes desleais, empregados preguiçosos, porque está chovendo, porque está fazendo sol, porque o Corinthians perdeu, porque o Palmeiras não tem mundial, etc.

Brincadeiras à parte, todos nós sabemos que muitos fatores externos, como crises econômicas, má gestão pública, crises políticas e institucionais, têm enorme impacto negativo nos negócios e na sociedade, mas não é sensato atribuir a eles todos os problemas que enfrentamos no trabalho e nos negócios.

Fatores externos, como os citados acima, não estão diretamente sob o nosso controle, podemos e devemos lutar para que as coisas melhorem, exercendo nosso papel de cidadãos e nos organizando enquanto sociedade civil.

Contudo, o que realmente cabe e está diretamente sob o controle do empresário e gestor, é cuidar da própria casa, da saúde de sua organização. Para isso, é preciso perceber não apenas os sintomas, mas, acima de tudo, encontrar e solucionar as causas internas dos problemas, pois, assim como uma doença, elas corroem e destroem silenciosamente as estruturas organizacionais.

Já que estamos convencidos da importância de se fazer um bom diagnóstico organizacional para encontrar possíveis “doenças”, vamos a algumas dicas de quais são os principais exames a serem realizados.

CULTURA ORGANIZACIONAL

Cultura organizacional é o conjunto de crenças, valores, hábitos, comportamentos e políticas que definem como a organização conduz suas ações e negócios, e como esta organização se relaciona com as partes interessadas (clientes, fornecedores, sócios, colaboradores, sociedade civil etc.).

A seguir, algumas perguntas que ajudam no diagnóstico:

– Nossa cultura organizacional foi pensada e construída de forma consciente pelos fundadores, sócios e suas lideranças?

– Essa cultura é apropriada para o negócio da empresa e está adequada à cultura regional de seus clientes, fornecedores, colaboradores etc.?

– Os princípios dessa cultura estão bem mapeados e descritos em documentos internos da organização (Missão, Visão, Valores, Políticas Internas, Regulamentos etc.)?

– Como é comunicada e disseminada essa cultura para os colaboradores?

CLIMA ORGANIZACIONAL

Clima organizacional é a qualidade do ambiente de trabalho, e aqui estamos falando nos relacionamentos entre as pessoas (sócios, gestores, equipes etc.), e no engajamento das pessoas com as ações da empresa, a aderência à cultura organizacional, e como as pessoas se sentem em relação aos diversos fatores envolvidos nas relações de trabalho (salários, benefícios, incentivos, segurança, treinamento e desenvolvimento, autonomia de trabalho etc.).

Para este diagnóstico, é fundamental a elaboração de um questionário e a escuta imparcial de um especialista de todas as pessoas que trabalham na empresa, independentemente do cargo!

PROCESSOS

Processo é o caminho percorrido para que determinada atividade seja entregue com excelência ao cliente final. É fundamental que os processos de uma empresa estejam mapeados, registrados e comunicados a todos os envolvidos. Além disso, é essencial atribuir os responsáveis para cada ação, seus prazos, e como cada ação se comunica com outras ações para formar um sistema dinâmico e efetivo.

Aqui, algumas perguntas que auxiliam no diagnóstico:

– Os processos de nossa empresa estão mapeados de forma detalhada?

– As pessoas sabem com clareza quais são suas funções e responsabilidades?

– Os diversos setores ou departamentos se comunicam de forma assertiva com os demais?

– As atividades realizadas são constantemente analisadas criticamente, de modo que se possam encontrar maneiras de melhorá-las?

SATISFAÇÃO DE CLIENTES

A satisfação de clientes é um importante e poderoso diagnóstico sobre a saúde comercial de uma empresa. É através dela que uma organização consegue identificar problemas internos que possam estar comprometendo o presente e o futuro dos negócios. Ter um bom sistema de pesquisas de satisfação e um canal de atendimento às reclamações são medidas inteligentes para garantir a melhoria dos processos, produtos, serviços e ampliar as chances de fidelização de clientes.

Para este diagnóstico, é importante contar com o conhecimento e a experiência de um profissional de marketing, que saberá elaborar um questionário que atenda às necessidades da empresa e engaje seus clientes no processo de pesquisa.

SAÚDE FINANCEIRA

A saúde financeira talvez seja o mais comum, porém, o mais negligenciado diagnóstico organizacional. Isso porque ele só é realizado – e geralmente mal realizado – quando as coisas já estão muito mal e o sintoma da falta de dinheiro já não pode mais ser ignorado.

Para um bom diagnóstico financeiro, é crucial contar com a ajuda de um profissional da área contábil/financeira, pois são muitos os aspectos que devem ser analisados, desde o fluxo de caixa, que é algo relativamente simples, até a formação correta dos custos e dos preços praticados.

Estes são os principais aspectos a serem avaliados em um diagnóstico organizacional, mas existem outros, porque, assim como o corpo humano, uma empresa, por menor que seja, é sempre mais complexa do que parece, e as causas dos problemas, assim como as oportunidades de sucesso, muitas vezes estão onde menos imaginamos.

Ficou com alguma dúvida ou precisa de ajuda para fazer o diagnóstico organizacional da sua empresa? Nós da Mazzola Soluções podemos ajudá-lo!

Entre em contato conosco através do número (11) 96633-4295 ou envie um e-mail para contato@mazzolanet.com.br.

Temos uma equipe especializada em gestão empresarial. Teremos o maior prazer em ajudar!

Deixe seu comentário, nos conte como está a saúde da sua empresa, quais sintomas você tem percebido, compartilhe suas experiências e dúvidas. Teremos enorme satisfação em ajudá-lo a encontrar soluções para o seu negócio!

Redação por: Rodrigo César Rondini, Coach e Analista Comportamental, com formação “Master” pela Sociedade Latino-Americana de Coaching; Tecnólogo em Processos Gerenciais, com formação pela FGV – Fundação Getúlio Vargas; Contabilista, Consultor e sócio-diretor da Mazzola Contabilidade Assessoria Empresarial
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.

CAPITAL DE GIRO – O que é e como gerir?

Ao começar o seu negócio, muitos empresários ficam bastante preocupados com todo o processo burocrático em que envolve a abertura de uma empresa, como a formalização e a aquisição de equipamentos. Porém, o que muitos acabam esquecendo é de dar a devida importância ao CAPITAL DE GIRO, que muitas vezes é deixado de lado pela falta de conhecimento sobre tema, o que ele é e seus benefícios para o seu negócio.

Mas fique tranquilo(a)!

Hoje, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, fique comigo!

CAPITAL DE GIRO, O QUE É?

O capital de giro nada mais é do que a reserva necessária para a manutenção de uma empresa e a garantia de continuidade dela.

O capital de giro é caracterizado como um ativo circulante e não se concentra apenas no caixa, mas também em forma de investimentos de alta liquidez (que podem ser resgatados a qualquer momento), em contas bancárias ou em qualquer outro meio que possa ser facilmente resgatado, a fim de garantir o cumprimento das obrigações de uma empresa, que dentre elas estão:

  • Salários;
  • Impostos;
  • Internet, energia e água;
  • Compra de estoque;
  • Aluguéis.

A empresa também pode possuir outros recursos, como por exemplo: veículos, máquinas e imóveis. Porém, estes não são considerados ativos que possam ser utilizados de forma imediata para custear as operações, pois é necessário tempo para transformá-los em recursos.

QUAL A IMPORTÂNCIA?

Controle das finanças: 

O capital de giro pode e deve auxiliar no controle financeiro do seu negócio. Com ele, é possível analisar as contas a pagar ou receber, além de que, o empresário em que mantém a organização de suas contas consegue enxergar a empresa como um todo, inclusive suas principais necessidades e oportunidades.

  1. Análise e alerta de riscos para o seu negócio:

Outro ponto muito importante sobre o capital de giro é a possibilidade que ele te dá para analisar e consequentemente sinalizar os riscos financeiros da sua empresa. Além disso, também é possível pensar e desenvolver estratégias por meio de uma análise geral dos seus resultados.

  • Segurança:

Antes de qualquer coisa, o capital de giro trará SEGURANÇA para o seu negócio. Em casos de imprevistos, ou até mesmo situações tão inusitadas como a da pandemia que estamos vivendo, é a sua reserva que vai assegurar as atividades da empresa. Aderir ao capital de giro é fundamental para a saúde financeira da sua empresa.

Além desses pontos importantes, também podemos citar: o capital permite que você tenha conhecimento sobre o melhor momento e prazo para realizar suas compras; ajuda a manter as contas do ativo e passivo em equilíbrio e permite também que você possa criar riquezas na sua empresa de longo prazo.

Agora que sabemos o que é e qual a importância do capital de giro, você pode estar se perguntando: Mas quanto é preciso para tê-lo?

COMO CALCULAR O CAPITAL DE GIRO NECESSÁRIO:

Antes de começar qualquer cálculo, é necessário que você faça o levantamento de algumas informações. Você precisará ter as informações em mãos de quanto a sua empresa possui nas seguintes contas:

ü Contas do caixa e banco (aplicações financeiras também);

ü Contas a receber (pois elas são o resultado das vendas a prazo);

ü Valor do estoque;

Para o cálculo do capital de giro, existe uma fórmula simples, sugerida pelo SEBRAE, que pode ser utilizada para qualquer tipo de negócio:

Fórmula do capital de giro líquido:

CGL = AC – PC

Sendo: 

CGL: Capital de giro líquido.

AC: Ativo circulante (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber etc.)

PC: Passivo circulante (fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

Vamos fazer uma simulação com números?

AC = Dinheiro + Estoque + Contas a receber: R$ 160.000

PC = Empréstimos a curto prazo + Passivos acumulados + Contas a pagar: R$ 85.000,00

CGL = AC – PC 

CGL = 160.000 – 85.000 

CGL = R$ 75.000

Esse valor demonstrado seria o mínimo necessário, sendo o ideal multiplicar o seu resultado por 6, visando uma segurança por maior tempo. Na pandemia, foi possível sentir na pele a falta que faz um capital de giro para dar suporte necessário nos momentos de crise.

Por isso, não negligencie esse ponto em que é tão importante para o sucesso do seu negócio. Planeje e tenha o seu capital de giro!

Aqui na Mazzola Contabilidade, orientamos muitos clientes que não possuíam controles sobre o seu capital de giro e hoje conseguem ter suas finanças controladas, tornando-os capazes de enfrentar crises com maior robustez, devido a expertise do nosso time sobre o tema. Nós possuímos serviços de gestão financeira para sua empresa, além disso, consultoria especializada para te auxiliar no planejamento estratégico de seu negócio.

Se tiver alguma dúvida ou interesse, entre em contato conosco e teremos o maior prazer em atender e ajudar a sua empresa.

Ficou mais alguma dúvida? Não a deixe passar, mande ela nos comentários!

Redação por: Juliana Marinho Farias, processo Fiscal da Mazzola Contabilidade. Graduação em Ciências Contábeis pela Estácio.
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí.

5 passos para organizar o seu departamento de Recursos Humanos

Você já parou para pensar na importância que tem o departamento de Recursos Humanos em uma empresa?

Muitas pessoas consideram que o RH é responsável somente pela “papelada” quando um colaborador é admitido ou demitido, ou nos pagamentos mensais, ou no controle das férias e dos exames médicos…

Bem, o RH é muito mais que isso! As pessoas que estão nesse departamento tem por função principal CUIDAR dos colaboradores, e quando falo em CUIDAR quero dizer em ter carinho e atenção aos colaboradores, procurando estabelecer uma CONEXÃO entre todas as pessoas de uma empresa.

Certo, mas aí você me pergunta: “Mas como faço para organizar o meu departamento de Recursos Humanos?”

E esse é o objetivo deste artigo: clarificar sua mente com o que você necessita para ter um RH Estratégico na sua empresa. Portanto, vamos lá! Prepare sua xícara de café e boa leitura!

ORGANOGRAMA

É fundamental para o RH ter um organograma estruturado da empresa. Mas o que é organograma?

Organograma é a amostragem visual de todos os cargos da empresa. Ele demonstra também a hierarquia existente entre cargos, possibilitando a análise da liderança em cada departamento.

Os organogramas das empresas podem ser de forma vertical ou horizontal.

O organograma vertical é o mais tradicional e demonstra toda a relação hierárquica entre cargos. Funciona muito bem para todas as empresas que precisam de líderes e liderados em sintonia, onde exista coordenação para atingimento de metas ou objetivos da organização.

O organograma horizontal é a tendência das Startups. Nele, todas as pessoas fazem de tudo para o atingimento do objetivo de crescimento da empresa. Funciona bem para modelos que não requerem liderança com imposição de metas e objetivos, pois todos sabem o que precisa ser executado.

DESCRIÇÃO FUNCIONAL

Com o organograma em mãos, agora é a hora de descrever cada cargo da empresa. A descrição funcional tem por objetivo demonstrar as atividades que cada cargo deverá executar dentro de cada processo ou departamento.

É preciso deixar bem claro na descrição funcional qual é o propósito de ter esse cargo na empresa, bem como qual a missão dele para o sucesso da organização.

Outro ponto fundamental é estabelecer os Conhecimentos mínimos, as Habilidades requeridas e as Atitudes desejáveis para o cargo.

Por fim, é necessário descrever todas as atividades que o cargo deverá executar. Além disso, quais são os treinamentos necessários que cada colaborador deverá ter para exercer esta função na empresa.

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Depois de entender quais cargos uma empresa precisa ter, é necessário estipular toda a grade salarial dos departamentos. Para isso, é necessário ter conhecimento dos valores mínimos que cada Sindicato da empresa estipula para os cargos.

Outra etapa fundamental é estabelecer a senioridade dos cargos, pois quando uma pessoa “sobe um degrau” dentro da empresa, alguns conhecimentos e habilidades são necessárias para executar plenamente o cargo, além de treinamentos específicos para cada área.

Começamos, então, a definição por Trainee, que é quando uma pessoa está iniciando no cargo, e precisa de total monitoramento do líder ou de alguém mais experiente para aprender corretamente o trabalho.

Posteriormente, quando essa pessoa começa a ter alguns conhecimentos e consegue fazer suas tarefas sem muito monitoramento, podemos passá-la para Júnior.

A senioridade do cargo chamada Pleno é aquela em que o colaborador já tem bastante conhecimento específico, consegue ajudar o líder nas decisões, porém ainda está em fase de aprendizado, por isso ainda precisa consultar o líder para sanar dúvidas.

Já o cargo Sênior é para quando o colaborador não tem dúvidas das funções executadas, é um líder por natureza e ajuda os demais do setor no crescimento e aprendizado.

Abaixo, apresentamos um modelo fictício de cargos e salários para exemplificar a “escada” que um colaborador pode galgar dentro da empresa:

MANUAL DO COLABORADOR

Ponto determinante e fundamental para todas as empresas é ter um Manual do Colaborador. Com ele cada colaborador tem em mãos como funciona a empresa e como ela quer que o trabalho seja executado.

No Manual do Colaborador a empresa relaciona os direitos e deveres do colaborador, deixa claro o que pode e o que não pode fazer dentro da empresa.

É essencial deixar bem explicado para todos os colaboradores tudo o que a empresa aprecia e tudo o que a empresa deseja dos seus colaboradores.

Quando tudo é clarificado, não há dúvidas e isso cria a transparência que todas as empresas precisam ter para com seus colaboradores.

Seguem algumas sugestões para você criar o seu Manual do Colaborador:

  • Defina qual é a Conduta do Colaborador que a empresa deseja;
  • Mostre como deve ser usada a Tecnologia dentro e fora da empresa;
  • É muito importante demonstrar as Regras Operacionais da empresa;
  • Outro ponto crucial é falar das Regras Trabalhistas, pois todo colaborador precisa estar ciente dos direitos e deveres perante a Legislação;
  • Por fim, é importante falar sobre a Saúde, Segurança e Segurança dos Colaboradores. Aqui repetimos a palavra “Segurança” propositalmente, pois ela deve ser a regra principal de toda empresa: “Preservar a segurança de todos os colaboradores e clientes”.

MAPEAMENTO E ROTEIROS DO PROCESSO RH

O RH precisa ter um roteiro bem definido do que faz, pois são muitas as tarefas de um departamento e um deslize pode comprometer toda a relação construída com cada colaborador. Assim, é necessário saber o que fazer e quando fazer em cada etapa do processo RH.

Quando falamos em etapas, estamos nos referindo a tudo o que o RH executa. E podemos elencar os principais roteiros:

  • Recrutamento, Entrevista e Seleção de Colaboradores;
  • Admissão de Colaboradores;
  • Acolhimento do Novo Colaborador;
  • Alterações no Contrato de Trabalho de Colaboradores;
  • Fechamento de Folhas de Pagamento;
  • Programa de Treinamento;
  • Avaliação de Desempenho / Acompanhamento;
  • Concessão de Férias aos Colaboradores;
  • Controle de Declarações e Atestados Médicos;
  • Controle de Aniversários (Admissão e Nascimento) dos Colaboradores;
  • Controle da Saúde Ocupacional da Empresa;
  • Controle de Eventos (Festas e Mensagens);
  • Controle de Advertência ou Suspensão;
  • Rescisão dos Colaboradores.

Ter um RH mapeado reduz erros e cria conexão com todos da empresa. Além disso, deixa bem claro quem executa e quando executa cada tarefa dentro do processo RH.

E assim temos um RH Estratégico e Estruturado em nossas empresas, fundamental para o sucesso das organizações, pois os colaboradores precisam saber que não são “só mais um número” na empresa e sim a parte fundamental para consolidação da empresa no mundo.

Mas ficou em dúvida com tantas informações e precisa de ajuda para estruturar o seu RH?

Nós resolvemos isso para você!!!

Temos uma equipe especializada em estruturar RH e treinar os colaboradores que farão parte deste departamento com todas as ferramentas apresentadas acima.

Nossa equipe irá construir seu Organograma e descrever as Funções de todos os Cargos. Posteriormente, iremos analisar o mercado e verificar todos os valores para criação do Plano de Cargos e Salários.

Criaremos seu Manual do Colaborador e mapearemos o Processo RH. Logicamente, treinaremos sua equipe para humanizar as relações entre as pessoas da sua empresa.

E então, quer conhecer o nosso trabalho?

Envie um e-mail para rodolfo@mazzolanet.com.br ou entre em contato pelo Telefone / WhatsApp (11) 97073-9090.

Cuidar das pessoas é cuidar do crescimento da sua empresa. E estamos prontos e preparados para te ajudar a crescer e aparecer para o mundo!

Espero que você tenha ficado comigo até o fim deste artigo do Blog da Mazzola Soluções. E mais uma vez reitero o convite: venha para o mundo das Soluções e surpreenda-se!

Um grande abraço e até a próxima!

Redação por: Rodolfo Mazzola, sócio da Mazzola Contabilidade e Mazzola Soluções.; Graduação em Ciências da Computação e Ciências Contábeis pelo Unianchieta.
Revisão por: Pedro Paulo Gomes Ribeiro, processo Administração de Pessoal da Mazzola Contabilidade. Bacharel em Linguística, com especialização em Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo.