Era Virtual e a cultura do Cancelamento: Como isso afeta o meu negócio?

Na era digital em que vivemos, sabemos muito bem que as notícias correm rápido. Sejam elas verdadeiras ou não, uma coisa é certa: a sociedade evoluiu, e com ela também se evoluiu conceitos importantes de percepção, justiça, preconceito, dentre vários outros pontos que são julgados muitas vezes de forma radical.

Hoje em dia, vemos diversas pessoas que se beneficiam da internet positivamente, e ela realmente têm sido uma ferramenta indispensável e um meio de expansão muito grande, principalmente quando falamos de “negócios”. Com apenas um clique, conseguimos acessar virtualmente lojas de todo mundo, conseguir referências, analisar comentários e classificações por estrela se determinado produto ou empresa é recomendável ou não.

Que coisa, não? Pensando há 10 anos atrás como imaginaríamos essa possibilidade?

Um mundo novo com tantas transformações e informações que às vezes até assustam nós: os nascidos antes dos anos 2000, onde a única preocupação era quem seria selecionada nova loira do Tchan no programa do Gugu! 

Brincadeiras à parte, é importante sim, que estejamos constantemente nos atualizando e tentando acompanhar essa “era digital”, pois assim como existem dois lados em todos os aspectos da nossa vida, a internet não se isenta desse fato, além de ser utilizada de maneira positiva, também pode ser muito negativa em determinados aspectos. 

Trazendo isso para o lado do empreendedorismo, cabe às empresas repensarem suas práticas, inclusive internas, pois a aceleração de seus valores é validada também pelo que compartilham em redes sociais e como se posicionam mediante à eles. 

Há posturas e opiniões que impactam na imagem das organizações e quando se posicionam de maneira “incorreta”, algumas consequências podem vir à tona, como perda de seguidores, patrocínios, perda de vendas e até serem “cancelados” por meio das redes sociais.

Mas… O que é esse tal de cancelamento?

A chamada cultura do cancelamento se tornou febre nas redes sociais, o que se iniciou como um movimento para chamar atenção para causas sociais foi se modificando e atualmente o termo “cancelar” ganhou força como um recurso de maior impacto para adequar as pessoas às mudanças. 

Isso é feito por meio de comentários negativos e compartilhamento de vídeos que viralizam rapidamente, e em um estalar de dedos são acessados por milhões de pessoas. 

Segundo um levantamento realizado nos EUA pela Porter Novelli, as empresas precisam ficar atentas ao poder atual do consumidor. 64% utilizam as redes sociais para promover hashtags ou feedbacks sobre marcas, enquanto 72% se sentem capacitados e empoderados para se manifestar sobre a conduta, os produtos, os serviços, as iniciativas e qualquer outra ação das organizações.

Vemos casos como esse acontecendo com famosos a todo instante, como a rapper Karol Conká, por exemplo. Suas atitudes negativas dentro de um reality show foram motivos de quebra e contratos com grandes empresas, e um impacto na sociedade quando saiu do confinamento. A revolta “contra” ela foi tão grande que precisou sair escoltada, além de passar por tratamento psicológico para tentar voltar à vida normal. 

A adoção de protocolos é uma forma de evitar o cancelamento!

A orientação é o melhor caminho em casos como esse e o bom senso é regra! É preciso muito cuidado em observar diversos aspectos, não só como as marcas se posicionam, mas também no modo que as pessoas que a integram o fazem. Uma coisa simples, mas que pode ser utilizada como exemplo é o uso de crachás fora do ambiente de trabalho. Ao sair para o almoço por que não guardar para preservar a vida profissional? Ou então, dentro do mundo virtual, uma das melhores opções seria orientar funcionários com o que publicam marcando a empresa.

É um meio em que se bem utilizado pode-se ter bom proveito. Faça das redes sua aliada na trajetória profissional, e viva com a empatia lado a lado do seu negócio!

Até o próximo texto!

Redação por: Anna Caroline de Moraes, processo Administrativo da Mazzola Contabilidade. Cursando Psicologia pelo Anchieta.
Revisão por: Gabriella Silva, processo Contábil da Mazzola Contabilidade. Cursando Ensino Superior em Ciências Contábeis pela UNIP de Jundiaí